ERA SÓ PARA OS OUTROS
À espera de Costa e Rio para o grande salto da direita para o PS, Marcelo esqueceu-se das suas fortes convicções. Ele sempre defendeu «mandato único» na Presidência da República. Há 20 anos, dizia ele.
Quando engrossava a oposição socialista e comunista ao Presidente da República, Prof. Cavaco Silva, o antigo líder e referência permanente do PSD, Marcelo Rebelo de Sousa defendia com a maior convicção «mandato único» na Presidência da República e outros órgãos do Estado.
Era uma exigência de transparência, uma imposição da
Democracia.
Dizia
Marcelo que os presidentes da República não devem fazer mais de um mandato e
que os próprios candidatos deviam assumir o compromisso de não se recandidatar.
Coerente
com este princípio, Marcelo insistia em 2008, a propósito da PGR: «há 20 anos que defendo um mandato. Era assim a
minha posição, não mudei".
Marcelo, Marcelo, então?
Era assim para os «outros», como a sopa de Chícharos, muito
boa mas para «os pobres», não era? Hoje, «está quieto oh! mau»! estas
convicções já não prestam, não valem? Desta
vez, convenientemente, mudámos de convicções, não foi seu manhoso?
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