Até quando?
quinta-feira, 31 de maio de 2007
Estes apoiam António Costa ... ou vice versa!
António Costa Sem rede
Estes são os interesses que o número DOIS de António Costa Representa
e do Goverrno
é especialista em projectos
com reduzida componente residencial
e uma forte presença de
actividades económicas e serviços
Carrilho, PS, entendeu há dois anos
que a actividade de Salgado como arquitecto na capital
era incompatível com as funções
de vereador a tempo inteiro a que se propunha
Melhor para Lisboa ... Só na China!
quarta-feira, 30 de maio de 2007
Carmona Começa a Falar
Em entrevista ao Rádio Clube Português, o ex-presidente e candidato afirmou que a autarquia da capital tem cerca de 1.400 trabalhadores a recibo verde «há muito tempo» e lembrou que o anterior executivo, a que presidiu, criou um «quadro privado de pessoal» para combater a precariedade de emprego.
«É mais uma consequência desta interrupção governativa», disse, referindo-se à queda do executivo ...
Na entrevista, Carmona Rodrigues responsabilizou o executivo liderado por João Soares (PS/CDU) pela situação do município, em «ruptura financeira», de acordo com um relatório recentemente conhecido.
«Não me podem acusar de despesismo», frisou, adiantando que fez «vários cortes», nomeadamente no pagamento das horas extraordinárias, deslocações, estadas e propaganda.
terça-feira, 29 de maio de 2007
António Capucho: Carmona é um homem sério
O presidente da Câmara de Cascais, António Capucho, defende que o PSD devia ter «cerrado fileiras» em apoio a Carmona Rodrigues e adverte que Fernando Negrão terá dificuldades face a adversários de «grande qualidade» nas intercalares de Lisboa, refere a Lusa.
Em entrevista ao Rádio Clube Português (RCP), a transmitir este domingo às 13:00, Capucho revela igualmente não colocar de lado a hipótese de vir a candidatar-se ao terceiro mandado na autarquia de Cascais.
«Penso que o partido devia, até ter provas em contrário - confesso que não sei se as tem -, ter cerrado fileiras à volta dele [Carmona Rodrigues]», disse Capucho no programa «Olhe que não», do RCP.
O ex-líder da bancada social-democrata e antigo ministro em diversos governos afirmou ter em relação a Carmona Rodrigues «a convicção que se tratava de um homem sério, impoluto».
«Até que provem o contrário, não via nenhuma razão para se lhe fazer esta infâmia de lhe colar um rótulo de arguido, de culpado, que foi o que acabou por acontecer», sublinhou.
("Diário Digital", 27/05/2007)
É Tudo P'ró Nosso Governo!
Pronto. António Costa começa a revelar-se. Lisboa não tem nada que se meter nessa «coisa» do aeroporto do Mário Lino e de Almeida Santos e de Sócrates e do Engenheiro Lello.
O Zé e o Lello - a REAL Politik
O que ele menos esperava aconteceu: Carmona Rodrigues é candidato.
O pior é se o Carmona resolve falar tudo ...
Isto é que veio estragar o esquema!
Ainda por cima gozaram com ele, com a rábula das coligações, das esquerdas ... e, agora, é a Roseta, o Câmara Pereira a estragar o Ribeiro Teles, o Louçã que desapareceu, e o túnel do Marquês que abriu ...
C'a ganda chatice. Bolas!
A Unidade e Coerência e a Gargalhada
Perspectivas?
Bom, uns pareceres jurídicos ... a preços justos, claro!
segunda-feira, 28 de maio de 2007
E as Bombas ... ?
Almeida Santos anda preocupado.
Ele é a referência das referências do PS.
E veio dar uma ajuda ao seu correligionário, o ministro Mário Lino, mais conhecido nos últimos tempos pelo «Pai da Ota».
Com a sabedoria que todos lhe reconhecem, Almeida Santos sentiu que era tempo de avisar: nem pensem fazer um novo aeroporto na margem sul do Tejo pois qualquer bombista pode rebentar com a ponte e lá ficam os nossos turistas e os aviões e as hospedeiras naquele deserto!
Almeida Santos tem razão. Não há nada como evitar as bombas. Mas, Mário Lino, o velho guerrilheiro da ARA do PCP, agora, que é socialista, ganhou medo às bombas?
domingo, 27 de maio de 2007
A campanha anti-partidos de António Costa
É curiosa esta preocupação, vinda de quem, no seu partido e no governo, nada fez que não representasse o reforço dos seus poderes e da sua influência política.
Corre-se hoje o risco de mais uma ilusão. Como se as crises políticas, sociais e culturais das sociedades resultassem dos próprios partidos e não das pessoas que os utilizam, manipulam e deitam fora.
Já nada surpreende nestes jogos florais entre facções, grupos e personalidades socialistas.
Noutros tempos, foi com pensamentos análogos que senadores ambiciosos atingiram a suprema glória de dictatoris e o poder absoluto dos imperadores, iluminados directamente pelos deuses ou eles próprios a encarnação do deus supremo.
Na história contemporânea não faltam referências aos novos deuses dos séculos XX e XXI que, ainda mal colocados nos salões do Poder, logo se concentraram na patriótica missão de libertar a nação dos vícios do jogo partidário.
Nuns casos foram as purgas violentas, perseguições sangrentas e o desaparecimento puro e simples dos mais destacados e leais antigos companheiros; noutros, a colocação em posto longínquo e bem remunerado, a distinção de elevadas missões, de grande prestígio e muito acima do mero sacrifício do exercício do poder.
Todos eles se iniciaram nos partidos e todos eles extingiram ou neutralizaram os próprios partidos, reduzindo-os à pobre condição de plateia conveniente para o aplauso histérico, a útil cadeia de denúncia dos pensamentos menos ortodoxos, o saneamento ou limpeza ou purificação. Isto é, rapidamente mataram a alma da ideologia convertendo o debate e a organização política em apagado aparelho destinado ao acéfalo e vil elogio do chefe.
António Costa, velho militante e dirigente do PS, surge agora a liderar o movimento, preocupante para os democratas, do antipartidarismo.
Estranha situação que, todavia e bem vistas as coisas, talvez venha germinando paulatinamente há, pelo menos, dois anos.
A sua candidatura não é mais de que uma nomeação.
É uma nomeação de José Sócrates que, julga ele, deste modo se vê livre de alguém que soube reunir poderes excessivos e que os sabe utilizar em proveito próprio e da perigosa facção socialista que sempre integrou. Mas é ao mesmo tempo uma nomeação aceite por António Costa porque recoloca a sua facção na posição certa, não subalterna, para a acção no momento da conquista interna do poder. E esse tempo aproxima-se ao ritmo vertiginoso da progressiva degradação política de Sócrates, da sua facção, do seu governo.
Ao fim e ao cabo ele foi apresentado por José Sócrates e não pelo PS, em coma cada vez mais profundo. E interessante será observar como ele foi apresentado talvez contra o PS nacional mas muito certamente contra o PS de Lisboa.
O que Sócrates talvez não tenha previsto é o preço que lhe custará esta inteligente estratégia. Pôs-se mesmo a jeito e será ele próprio a primeira vítima. Acontece sempre, mais cedo ou mais tarde, aos impreparados, autoconvencidos, aos arrogantes que circulam por aí, aprendizes atrevidos incapazes de avaliar a sua absoluta irrelevância.
O PS tem história nestas matérias.
Mário Soares foi «atirado» para Nafarros pelo secretariado de Guterres; Jorge Sampaio fez do PS um circo de pobres saltimbancos quando quis ser presidente da Câmara de Lisboa como trampolim para Presidente da República; de Belém, Sampaio levou Ferro Rodrigues, velho companheiro do GIS e IS e destacado militante anti-PS de Mário Soares, para a liderança do PS; soaristas, guterristas, alegristas e outros istas liquidaram Ferro Rodrigues e todos eles, sem a solução definitiva, meteram-se na panela em fervura mansa colocando Sócrates na cadeira disputada, provisória e precariamente.
Serão estes os jogos partidários a que se refere o ingénuo e virgem António Costa?
Ou ter-se-á assumido como o porta-voz da guerra contra os partidos como instrumento de realização de interesses pessoais ou de facção, na senda, aliás, do mestre Cavaco Silva que, depois de projectado pelo PSD, nunca mais deixou de liderar a mais óbvia e organizada campanha antipartidos?
… E com o sucesso pessoal bem à vista … e as consequências, de duração imprevisível, bem reflectidas na pobre situação do PSD, que, além de si próprio, já nem sequer é capaz de incomodar quem quer que seja!
terça-feira, 22 de maio de 2007
domingo, 20 de maio de 2007
sábado, 19 de maio de 2007
O Caos Inventado ou o Medo de Negrão
E começou à boa maneira portuguesa.
Com mentiras, mistificações e contradições.
Era previsível pois que, na sua génese, está a, porventura, mais aparelhada manobra de manipulação só comparável com a invenção comunista, em 1975, do perigo fascista emergente do Exército de Libertação de Portugal (ELP).
É caso arrumado a queda da vereação da Câmara.
Mas não estão encerrados os seus fundamentos.
E homens sérios como Carmona Rodrigues, Fontão de Carvalho e muitos outros não deixarão de prestar o relevante e decisivo apoio ao eleitor lisboeta que é o de esclarecer exactamente a dimensão e natureza da alegada crise.
É preciso conhecer quando, quem e porquê foi criado o famigerado défice; quem e quando introduziu a Bragaparques na Câmara; que serviços estão paralisados e porquê.
O Bloco de Esquerda enche a boca com afirmações como “Lisboa está no caos” ou “a cidade está paralisada”.
Ninguém de bom senso espera mais deste grupelho de arrogantes imbecis.
Mas o normal seria que alguém lhe perguntasse o que é que realmente está caótico e paralisado. As polícias municipais formam gangs clandestinos? As ruas estão cortadas? Os esgotos entram em vez de sair das habitações? Deixou de haver águas correntes? O comércio fechou portas? Os teatros e cinemas foram derrubados? Serão os museus lojas de venda de fioco, cetim ou copos de vinho? As árvores secaram e os jardins públicos são hortas clandestinas? Que peste massacra os lisboetas? Os tranportes públicos giram por onde calha – e quando calha? Os bandos ocuparam o Marquês de Pombal, a zona da Expo e as avenidas novas? Os bancos deslocalizaram-se para Beja e as prostitutas e gays armaram tenda em Cacilhas? Os ciganos montaram acampamento e feira no Parque Eduardo VII?
Que caos da cidade é esse que enche de emoção a alma do Bloco de Esquerda?
Está tudo em causa.
Os lisboetas que não gostarão de ser tidos por imbecis, os trabalhadores da Câmara que têm direito à defesa da sua honra, os dirigentes – a todos os níveis.
Ah! Ah! Ah!
sexta-feira, 18 de maio de 2007
O Socialismo de Sócrates e Costa e Lello e Vara
O super ministro da Propaganda, Silva Pereira,
desta vez, ainda não veio à televisão
Explicar este Enorme Feito
do Governo do seu chefe Sócrates.
Já não há palco nem écran gigante!
Fugiram Todos.
Ele, que está lá sempre, desapareceu ... como todos os outros ministros! Nem o Vieira, nem Lello, nem sequer o Colega Santos Silva ... mas este, porventura, está na barricada à espera do Golpe de Estado de Cavaco Silva!
Mas a vida é assim.
Votaram neles ... agora aguentem-se!
E o desemprego atingiu no primeiro trimestre deste ano 8,4 por cento contra 8,2 por cento no trimestre anterior.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), são 469,9 mil desempregados, mais 11 mil do que no trimestre anterior e mais 40 mil do que no mesmo período do ano passado.
Só em 1986 se atingiu níveis semelhantes.
PROCURA-SE MINISTRO PARA TELEVISÃO
quinta-feira, 17 de maio de 2007
Saldanha e Costa: O Velho Estalinismo Em Lisboa
E já ameaçou extinguir empresas e despedir trabalhadores.
O homem que, em tempos, raptou um herói nacional e o entregou à tortura infame por hordas de alienados enraivecidos, está aí, na sombra, escondido, dando ordens e espalhando boatos … sempre, sempre sem se submeter ao voto popular.
António Costa estrangulou financeiramente o Poder Local e reduziu as Câmaras a cobradores de impostos; Saldanha Sanches tudo fez para dar cabo da honra dos autarcas e da dignidade das Câmaras.
Estão um para o outro!
É a velha Escola – a velha táctica estalinista: gerar o caos para conquistar as ruínas.
Disse, um dia de 2005, o “Justiceiro” Saldanha:
"O dr. Saldanha Sanches tinha a obrigação de dizer quais são os autarcas corruptos que sabe existirem… “
E classificaram-no como tendo uma
quarta-feira, 16 de maio de 2007
O Apurado Faro de José Lello E A Especialização Bichística
"O país está finalmente a concluir que José Lello, esse pilar da nossa engenharia (hidráulica, electrotécnica, mecânica?), da política socialista, da nossa administração pública e privada e da política externa, das comunidades portuguesas e da culturalidade desportiva, aquém e além-mar, está ainda manifestamente sub-aproveitado. Apesar de já muito ajoujado como gestor e administrador de empresas, dirigente desportivo, deputado, administrador da AR, Presidente da Assembleia Parlamentar da NATO e, ainda, responsável pelo Departamento de Relações Internacionais do PS. Pelo menos.
Agora, na era da globalização, do Brasil para Portugal e de Portugal para o mundo, os critérios mínimos exigem pelo menos especialização... bichística".
domingo, 13 de maio de 2007
O Financiamento do PS
sábado, 12 de maio de 2007
O PS e a Máfia - II
O PS é suspeito de ligações a máfia brasileira,
José Lello, António Braga, o presidente da Câmara de Espinho,
A «Operação Furacão» está em curso e ameaça aquecer o já velho escândalo
Porém, a Comunicação Social diz outras coisas:
* António Braga encontrou-se em 2006 no Rio com detido
O Cônsul Honorário
* As fotos saíram no jornal Voz de Portugal, editado a 17 de Agosto de 2006. O texto relata uma recepção oferecida pelo primeiro-ministro José Sócrates à comunidade portuguesa
* Licínio Soares Bastos, agora preso, é indicado como tendo pago toda a campanha eleitoral do PS no Brasil (de Aníbal Araújo), constituindo-se desse modo um dos mais influentes financiadores dos socialistas.
* "José Lello não pode negar que desconhecia quem apoiou financeiramente a campanha eleitoral do PS no Brasil porque foi ele que impôs o candidato Aníbal Araújo"
* "Elevadíssimos meios financeiros" que a campanha do PS no Brasil denunciava, ao recorrer a 30 programas de rádio, os spots televisivos diários e as faixas publicitárias a serem transportadas por aviões sobre as praias do Rio de Janeiro. O anúncio televisivo mostra imagens de uma refeição em que José Lello aparece a apoiar os candidatos.
* A queixa ( do PSD ) valeu aos candidatos do PS pelo círculo de Fora da Europa - Aníbal Araújo e Vítor Ramos - e ao próprio PS uma advertência escrita da CNE, condenando a utilização de meios ilegais na campanha.
* Miguel Reis, advogado, dissidente do PS: Não me interessa hoje saber se alguém ganhou muito dinheiro ou não com a campanha eleitoral no circulo Fora da Europa. O que sei é que as contas sobre as quais tive o cuidado de me informar não espelham, nem de perto nem de longe, o espalhafato que a equipa liderada por José Lello para a promoção de Araújo desenvolveu.
* Miguel Reis: Não acredito que alguém invista numa campanha política ostentatória, com aviões e publicidade na rádio e na televisão sem que que lhe sejam prometidas contrapartidas.
No caso da campanha do PS no Rio de Janeiro, o desaforo foi de tal modo ostensivo que o PSD se viu obrigado a apresentar queixa na Comissão Nacional de Eleições.
* Miguel Reis: Não havia dúvidas de que rolava muito dinheiro, mas não se sabia de onde ele vinha.
* Miguel Reis: Pensavam que era de uma escola de samba, mas logo isso foi desmentido, ficando no ar o enigma, porque as relações era muito tensas e havia sido perdida a confiança entre o grupo do Rio, ligado ao Lello e ao Paulo Pisco e a Federação de São Paulo.
* Miguel Reis: Não vamos, com isto criticar as prostitutas; temos que lhes reconhecer o direito à liberdade, mas, em simultâneo reclamar a liberdade de o não ser e a afirmação do princípio de que só é puta quem quer.
* Miguel Reis: Ninguém dá nada de grande valor a ninguém, a não ser que tenha contrapartidas. E ninguém aceita correr riscos em matéria de «esquemas de dinheiro» se disso não houver vantagens.
* «Fontes da comunidade luso-brasileira no Rio de Janeiro garantem ser voz corrente que os dois portugueses presos por ligação com a mafia dos bingos - Licínio Soares Bastos e Laurentino Freire dos Santos - beneficiavam do apoio do deputado José Lello, responsável pela área das comunidades portuguesas do PS».
* A ligação dos portugueses com José Lello e o PS é tema de conversa no Rio de Janeiro
* Sabia-se, politicamente, que alguém tinha comprado a lista do PS do círculo de fora da Europa e que havia dinheiro a rodos. A única coisa que não se sabia era quem tinha pago...
* O próprio primeiro-ministro tem conhecimento da pouca vergonha anti-democrática que, nessa matéria, ocorreu no Brasil.
* Miguel Reis: Isto estava tudo abafado e agora veio a lume.
Um estilo siciliano: mentiras e atropelos
* Eulália Moreno (jornalista): É hora de investigar a fundo essa questão da ligação da Mafia das Sentenças com o Partido Socialista e que passa pela Federação do Rio de Janeiro. Saber, por exemplo, onde nesse puzzle poderá entrar, por exemplo, o presidente da Câmara de Espinho e as suas constantes viagens ao Rio.
* O coordenador nacional do PS para as comunidades portuguesas, José Lello, defendeu que a "lista (de deputados) tem gente intimamente ligada aos portugueses residentes no estrangeiro".
* Segundo o ex-secretário de Estado das Comunidades, José Lello, a federação brasileira não foi ouvida porque "não está ainda reconhecida nos serviços centrais do PS" devido a questões "burocráticas".
* Miguel Reis: A única coisa que lastimo é ter participado (nomeadamente com o Carlos Luis, o Alberto Antunes e o Rui Cunha) em acções de promoção do PS no Brasil, de que resultaram a constituição de uma federação com mais de 400 militantes, entre os quais figuras de grande relevo da comunidade portuguesa a quem mentimos ao assegurar que os Estatutos eram normalmente cumpridos.
* Miguel Reis: Por mim limitar-me-ei a pedir desculpas às pessoas que arrastei para o PS. Estou sinceramente arrependido, porque o partido não corresponde minimamente à expectativas.
* Miguel Reis: Para negociatas à conta da emigração não contem comigo.
* Federação do PS Brasil escreve a Sócrates:
Para: José Sócrates, Secretário-Geral do Partido Socialista, Estimado Camarada:
«Os socialistas do Brasil estão indignados com a forma adoptada para a escolha dos candidatos a deputado, anunciada na página oficial do Partido.Os métodos que foram adoptados ofendem de forma gravíssima as disposições estatutárias e carecem de reparação imediata, sob pena de virmos a sofrer um enorme derrota eleitoral nos círculos da emigração.Como socialistas e como pessoas honestas, não podemos envolver-nos numa campanha por uma lista encabeçada pelo Sr. Aníbal Araújo, porque o mesmo não tem perfil adequado à representação dos emigrantes portugueses.O Sr. Araújo é apenas um dos muitos que tem explorado o filão da emigração, nomeadamente por via de um “prémio de prestígio” que não é mais do que um embuste para angariar anúncios para um jornaleco de província de que é proprietário.Não se lhe conhece uma única ideia sólida em defesa dos direitos e dos interesses dos portugueses residentes no estrangeiro».
* O antigo dirigente do PS Manuel Melo, também membro do Conselho das Comunidades Portuguesas, atribuiu a José Lello e a Paulo Pisco a responsabilidade pela situação "dúbia" criada com as ligações do PS no Brasil. "Aqui está o resultado do rico trabalho de Lello, Pisco e Caio Roque",* Miguel Reis: Por mim nunca morri de amores por José Sócrates e apoiei João Soares na candidatura alternativa de João Soares. Tinham-se gerado sinergias com este e com Carlos Luis, as quais tinham produzido excelentes resultados no trabalho partidário realizado no Brasil e, eleito o novo secretário-geral, nunca acreditei que ele pudesse ser tão estúpido que pretendesse liquidar, por mera vingança, o excelente trabalho político realizado pelos camaradas da Federação do PS no Brasil, nascida de uma união de esforços locais com o apadrinhamento do próprio Carlos Luis, do Rui Cunha e do Alberto Antunes, que estiveram presentes no congresso fundador.
* Joaquim Magalhães PS Brasil: «Pois bem meus amigos, ninguém vai conseguir dar uma resposta a isto, pelo simples facto de isto ser uma grande mentira. Não existe Federação nenhuma do Resto do Mundo»..
* Joaquim Magalhães: «Apenas estão querendo justificar o injustificavel. Atropelaram os Estatutos e por tabela os militantes e as suas estruturas representativas e agora arranjam estas desculpas esfarrapadas e sem um mínimo de sentido ético».
* Joaquim Magalhães: «Não precisam mentir para ninguém»
* Miguel Reis: «Isto é simplesmente espantoso... Não existe nenhuma Federação do Resto do Mundo... O que esta canalha (que toma estas decisões) merece é que lhes fechem as portas quando chegarem ao Brasil. Como sugeriu num momento histórico um político republicano, recebam-nos com merda, que é o que merecem os que atentam contra a Democracia».
Eles adoram Ipanema
* Eulália Moreno: «Vários são os autarcas socialistas que adoram o Rio de Janeiro, que se hospedam em hotéis cinco estrelas de Ipanema».
* Eulália Moreno: «A pouca vergonha que se apoderou da Secretaria de Estado das Comunidades desde a gestão Jose Lello , com Caio Roque a reboque, passando por patrocínios de eleições para vereadores aqui em São Paulo, com finais de semana românticos no litoral norte de São Paulo, das eleições, pouco claras, para as Federações socialistas de São Paulo e Rio de Janeiro, etc... certamente darão ao PSD munição suficiente. O eco dos tiros pouco repercutirá em Lisboa».
* Comunicado de Prefeitura do Brasil: «17h34 14/04/2005 - O prefeito-em-exercício da Capital, Manoel Junior (PMDB), recebeu na manhã desta quinta-feira (14) o comendador da cidade portuguesa de Ovar, Aníbal Araújo. Os dois dirigentes públicos reativaram o convênio de geminação entre as duas cidades e também agendaram para o próximo dia 4 de julho uma viagem do prefeito Ricardo Coutinho (PSB) ao município português.
* O mesmo comunicado: A proposta de Aníbal Araújo é que representantes da Prefeitura possam ir a Portugal e ter todos os gastos de hospedagem e translado financiados por aquele país. O comendador (Aníbal Araújo) também falou de um projeto que está desenvolvendo em conjunto com um arquiteto brasileiro para a construção de uma praça no bairro de Manaíra. O local ainda não foi definido, mas todo o material para a obra será custeado com recursos portugueses. A Prefeitura de João Pessoa entrará com a mão-de-obra».
Nota final : É assim mesmo! A gente paga ... e não bufa!
Onde Pára o Ministério Público?
sexta-feira, 11 de maio de 2007
O PS E A MÁFIA
"Conheci Licínio Soares Bastos durante essa campanha, foi-me apresentado por Aníbal Araújo. Não sei se foi ele o financiador”, afirmou Lello, argumentando também ignorar que a sede do PS no Rio funciona em instalações do empresário agora detido.
Licínio Soares Bastos, um dos empresários portugueses detidos,
(Jornal O Mundo Lusíada)
- Foi feita uma referência a um presidente de câmara socialista da região de Braga.
- Licínio é também proprietário do imóvel onde está instalada a sede do PS na Barra da Tijuca.
- O empresário viria a ser nomeado cônsul honorário de Portugal em Cabo Frio, um ano depois de José Sócrates chegar ao poder, mas o processo nunca chegou a ser formalizado junto do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
- A nomeação, despachada pelo secretário de Estado das Comunidades, António Braga, foi publicada no Diário da República no dia 16 de Maio de 2006.
- “Foi então que o Sr. Licínio disse que foi contatado pela direção do PS para ajudar o partido. Aí, criou a sede e pagou a campanha de Aníbal Araújo” ...
- “O Estado português não teria qualquer despesa com esse consulado, Licínio Bastos ofereceu-se para suportar todo o investimento para ajudar a comunidade portuguesa, ele é um benemérito e até ser condenado merece a presunção de inocência”- afirma o assessor de imprensa de António Braga e ex-assessor de imprensa de José Lello.
- Em Cabo Frio, a 150 quilómetros do Rio, residem no máximo 20 portugueses,
- Aníbal Araujo foi investido Comendador da Ordem do Infante por Cavaco Silva.
Onde Pára o Ministério Público Português?
quarta-feira, 9 de maio de 2007
Nós Somos Assim ...
A maior parte das vezes, resulta de tendência habitual para a manipulação, incapacidade de resistir à intoxicação provocada, mera alienação pela moda, simples incapacidade de entendimento ou pesporrência de indigente pobre que se julga com direito a ser rico, apenas porque é pobre e todo o mundo lhe deve, à excepção dele próprio.
Ou, apenas, falta de humor e humildade.
Salvo honrosas excepções, como o «Contra Informação», todos os dias temos exemplos na TV.
O “Eixo do Mal”, Jorge Coelho na «Quadratura do Círculo», «Prazer dos Diabos», o «Jornal das Nove» da Sic Notícias com a inenarrável ignorância do «excelente» Mário Crespo, tantos magazines e tantos «rodapés» de noticiários ... a nossa televisão reflecte bem a comunidade que serve.
A sociedade portuguesa é típica do subdesenvolvimento cultural que puxa para a anedota fácil, para a tentativa de ridicularizar quem não se conhece ou de quem não se gosta, de quem não tem poder, ou, tendo-o, não ameaça interesses pessoais dos chamados agentes da opinião.
Porquê esta tendência generalizada das chamadas «elites», as referências morais ou éticas, os «pensadores», os que aparecem nas TV's e escrevem nos jornais, os próprios líderes partidários, para menorizar, esquecer e compreender a mentira do primeiro ministro sobre as suas habilitações académicas e profissionais? Será medo, dependência, subserviência perante o Poder, efectivamente exercido? Será normal, culturalmente correcto e socialmente aceite um primeiro ministro mentir? Será superioridade cultural? Mentir nada tem a ver com carácter? Já não conta o carácter para avaliar políticos?
E será normal o que se passa na Câmara Municipal de Lisboa? Então quem não está bem no alegado «lodaçal», como Sá Fernandes e os outros, só sai para águas límpidas se e depois dos «outros» saírem? Quem não está bem ao lado do presidente Carmona Rodrigues porque é que já não se foi embora?
E, em contraste, quando o Poder não «se mete nessas coisas»,ou seja, não ameaça, não telefona para jornalistas e outros de «classes» análogas ... quem não se lembra das campanhas contra Cavaco Silva que davam o Professor Catedrático como o iletrado mal vestido e filho de gasolineiro, que nunca teria lido um livro nem ouvido um concerto, nem usado garfo e faca? E Santana Lopes, esse ignorante que não conhece Chopin nem sabe ler discursos? E o Rui Rio, esse «ignorante encartado» que exterminou a cultura no Porto e que ainda por cima é teimoso, como qualquer vulgar burro? E João Jardim, esse «cantor e bailarino» de arraial, analfabeto e brutamontes, sambista que não vê letra do tamanho do Pico do Areeiro? E recuando uns tempos, quem se atreveu em 1974 e 1975 a afirmar-se anticomunista? E, hoje, quem se atreve a denunciar as inutilidades públicas, os salvadores de pátrias, os tristes iluminados e iluminadas que têm o «projecto» que ninguém jamais viu mas que será a «glória» dos salões de xá da burguesia endinheirada - a dita direita?
Nós somos assim.
Fartamo-nos de falar.
Apreciamos a pose e o invólucro. Um penteado cuidado, roupa de marca, meia dúzia de palavras ou frases decoradas, alheias e soltas, uma voz sonora de preferência com os tiques diferenciadores, o trejeito certo e o olhar inexpressivo para o infinito, uma dúzia de nomes de livros ou escritores decorados mas cuja obra não se leu - aí estão reunidos os ingredientes da fama, da intelectualidade, da figura - da inteligência.
E é assim que, tristemente, vamos ouvindo falar de Bush.
Está longe, não nos tira dos teatros, TV’s ou jornais, é o anedotário de sucesso nas tertúlias dos que têm a solução para tudo, desde o Benfica à guerra do Iraque. Com o maior à vontade inventamos e transformamos a invenção em realidade. Tal como na caça e pesca. Quem não caçou um elefante enfurecido nas planícies e reservas alentejanas? Quem não pescou tubarão nas turbulentas águas do rio Vouga?
Nós somos assim.
E pronto, a sociedade americana é mentecapta e Bush é um «cowboy» que nunca calçou sapato fino, um marginal de bairro, um novo-rico que jamais pisou pátio de escola ou campus de universidade. Um retardado que não lê, não fala nem escreve.
Governar, pensar, liderar, saber estar, frequentar salões, ele, como seria possível se não tem a «classe e sabedoria» de um Mário Soares, a inteligência de um Armando Vara, as habilitações e coragem de um Sócrates da Covilhã ou a elegância social e a cultura de um Herman José?
domingo, 6 de maio de 2007
Carmona Continua a Dar a Resposta - II
sábado, 5 de maio de 2007
Marques Mendes Mais papista que o Papa
Deu ordens para a purga social democrata na Câmara Municipal de Lisboa que, apesar das trombetas histéricas que por aí circulam, continua com reais condições de governabilidade, nos termos da lei.
Não fundamentou a ordem com desvios de natureza política, incompetência técnica, pressão permanente e insustentável dos eleitores.
E bastou-lhe também saber que Carmona Rodrigues e dois vereadores são cidadãos livres, inocentes das insídias da oposição, e no pleno uso de todos os seus direitos e deveres, designadamente de exercer os cargos políticos para que foram eleitos.
Definitivamente, Marques Mendes armou-se cavaleiro e fez uma fraca figura.
Mas é, certamente, tempo bastante para criar tradições profundas, caracterizadoras de uma determinada cultura que, porventura não vinculativa, sempre há-de constituir a inspiração de comportamentos uniformes, aceites pela generalidade dos dirigentes e das populações.
Essa tradição consolidada representa o sentimento comum e, por isso mesmo, não pode deixar de constituir a fonte do direito vigente e de determinar o sentido da sua interpretação na qualificação de factos e na sua aplicação, em concreto, pelos órgãos competentes.
Os partidos são instituições de direito público que, sujeitas à legislação geral e abastracta integradora da ordem jurídica portuguesa, gozam de independência organizativa e de funcionamento.
Têm os seus próprios órgãos legislativos e executivos, o seu direito, os seus próprios tribunais.
O PSD sempre interpretou e aplicou o seu direito, plasmado nos estatutos e deliberações regulamentares avulsas, à luz dos princípios da Liberdade e Responsabilidade individuais, atendendo às circunstâncias determinantes dos factos.
A experiência comum sempre foi factor decisivo na apreciação de comportamentos e fonte de deliberações, em resultado, não de acto formal, mas da sua própria natureza constitutiva.
O pluralismo sociológico, manifestado na diversidade da origem social, formação intelectual e técnica, na opção profissional e na condição de riqueza material, firmou a unidade ideológica no respeito pelo Homem, na Liberdade do Homem, na Dignidade do Homem.
E hoje, como há trinta e três anos, o PSD deverá orgulhar-se de ser um partido de homens livres e responsáveis, cada um igual a si próprio, que pensam e agem conforme o seu modo de ser e não em função do preconceito da moda social, em cada tempo imposta aos que, do vão exibicionismo e da precária ostentação, fazem a sua forma de estar na vida.
Na prática, o PSD sempre se distinguiu dos partidos estalinistas ou de inspiração e vocação estalinista.
Nenhum jornalista social democrata recebeu alguma vez instruções directas provenientes do partido; jamais um director de empresa social democrata foi instruído para organizar negócios num ou noutro sentido; não há notícia de advogado militante do PSD ter sido censurado no partido por representar interesses opostos aos seus; nenhum juiz de direito militante ou simpatizante foi pressionado para absolver ou condenar nem qualquer acusador público para arquivar ou acusar – o PSD sempre fez questão de separar o estatuto profissional da condição partidária.
E o mesmo em relação às funções políticas.
Na Assembleia da República, nos municípios, nos sindicatos e comissões de trabalhadores, nas funções de nomeação partidária como na composição do Conselho de Estado, o Conselho Superior da Magistratura, o Tribunal Constitucional, dos sucessivos órgãos de fiscalização da Comunicação Social – sempre o PSD se limitou à escolha e nomeação, deixando o exercício à livre opção do nomeado e a sua avaliação aos instrumentos e normativos internos reguladores da ética e disciplina das respectivas instituições ou órgãos.
Iniciadas as funções, o partido regressava humildemente a uma retaguarda politicamente fiscalizadora e orientadora das instituições ou órgãos e preparada para apoiar politica e tecnicamente os seus indigitados, vítimas de eventuais perseguições ou comportamentos injustos.
A única consequência de eventuais comportamentos desviantes dos indicados seria uma avaliação de natureza política, traduzida na reafirmação das orientações gerais do partido, crítica pública, quebra da confiança política e na natural futura não escolha e nomeação para quaisquer missões políticas.
Marques Mendes, movido não se sabe bem porquê nem com que objectivos, veio alterar a tradicional relação entre a direcção política do partido e os militantes e simpatizantes indicados e apoiados pelo partido.
Segundo a tradição enraizada no PSD, estes militantes e simpatizantes, a partir da sua eleição, ficam especialmente dependentes do programa que apresentaram e da vontade dos eleitores que os elegeram.
É esta a regra aplicável, em particular num partido que se afirma virado para o exterior, respeitador da vontade popular, que dá preferência aos interesses gerais face aos seus próprios.
Tudo isto sem prejuízo de, em caso de dissonância grave entre a concretização do programa eleitoral (dos e pelos eleitos) e a doutrina do partido, o PSD ter o dever de a anunciar, reafirmar formalmente o que entender e, até, de retirar a confiança política dos eleitos que promoveu – e deve mesmo instaurar procedimento disciplinar interno em caso de violação grave dos deveres de militante.
O que não cabe na tradição de Liberdade e Responsabilidade do PSD é o presidente do partido comunicar a cada um dos eleitos uma instrução concreta para que renuncie a mandato constituído por vontade popular. E ainda por cima sem qualquer fundamento em desvios de natureza política ou incompetência técnica mas, apenas, porque essa é a vontade da oposição, porque esse é o interesse de quem quer promover um imbecil ou dar mais uma alegria ao governo, libertando-o das atenções sobre o descrédito em que caiu.
Compreende-se o PCP como uma parte restante do estalinismo centralista e totalitário. Ele pode, compulsivamente, reformar deputados e substituir presidentes de Câmara Municipal ou fazer as purgas que entender. Faz parte da sua natureza, da sua cultura.
O PS pode sanear gestores, despachar militantes inconvenientes para longínquas cadeiras douradas, extinguir instituições para acabar com pessoas, fechar jornais que não controla, rebentar com reputações, etc., etc….
Claro que toda a gente percebe a ansiedade do Bloco de Esquerda pela construção do caos, na senda da velha máxima comunista típica dos trotsquistas/mrpp/udp’s e dos simplesmente diferentes, que se sonham a vanguarda única-sobrevivente dos escombros …
Mas o PSD jamais se confundiu com semelhante gente, com comportamentos destes!
PS: Marques Mendes conhece o estatuto de Arguido. E saberá que das medidas de coacção possíveis uma é a suspensão do exercício de funções, de profissão e de direitos. Sabe que as autoridades judiciárias não aplicaram tal medida nem a Carmona Rodrigues nem a ninguém. Quererá Marques Mendes assumir função jurisdicional e aplicá-la aos Arguidos? Ele não percebe que o mais ridículo é aquele que quer “ser mais papista que o Papa”?