Há dias, o presidente do banco central alemão dizia que o fundo monetário agora criado na União Europeia tinha por objectivo prevenir maiores dificuldades emergentes da crise orçamental em paises como a Espanha e Itália.
Quanto a Portugal, afirmou que se tratava de situação muito mais difícil e complexa evitando compromissos quanto à utilização do fundo financeiro.
Não sei se este banqueiro alemão está feito com os tais especuladores internacionais anti-Portugal ou se o problema é falta de informação.
Então ele não tem visto, nas TV’s, o Sócrates glorioso e irónico na sua maratona por grandes obras industriais portuguesas, como a Portucel e o complexo da Galp em Sines, todas elas, é certo, de velha instalação por velhíssimas políticas industriais, pensadas e realizadas nos tempos em que se pensava e realizava?
E não tem ouvido as lições do sorridente e bem disposto Sócrates sobre os nossos sucessos económicos e financeiros, sobre a sua superior capacidade de enfrentar crises … tão alta que até põe a Coca Cola (o que lhe dá um imenso gozo!!!) tributada como se fosse leite e água?
Será que este alemão não vê que Portugal não tem crise alguma? Que quem tem a crise toda são os outros lá de fora, os especuladores, esses falhados mercados internacionais que nos emprestam dinheiro?
Não vê, ele, em Sócrates, a displicência, o à-vontade, a alegria, o humor fino com que goza com essa cambada de pessimistas incompetentes que queriam que ele mudasse de planos? Ele!? O homem mais determinado da Europa e arredores? O homem que fez de Portugal «o campeão do crescimento»?
Ora, ora, venham mas é cá aprender a ganhar eleições … e deixem-se dessa mesquinhez de fazer contas!
Nota: Porque será que o PSD decidiu confiar em Sócrates se, pelos vistos, nem o PS acredita nele? Valerá a pena encanar a perna ao burro?
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