Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma OPOSIÇÃO SÉRIA com uma direita coesa e forte mas só encontra alcoviteiras e trailiteiros. Até quando?

domingo, 24 de março de 2013

Seguro é o furúnculo da morte do PS

António José Seguro caiu, por inutilidade, esgotamento, fraqueza, ausência de convicções.

Caiu na rua quando anunciou que vai apresentar uma moção de censura contra o governo.

Uma moção de censura, talvez o facto não legislativo mais solene de intervenção e afirmação da Assembleia da República, que, toda a gente sabe, não terá quaisquer efeitos e apenas servirá para, durante algumas horas de berraria, vulgarizar a soberania do Povo e afastar os governantes da sua missão permanente: trabalhar para salvar os portugueses da miséria e indigência e recuperar Portugal da bancarrota em que o governo socialista nos colocou.

Ninguém gosta de inutilidades públicas e António José Seguro, ao usar o Estado português para a prática de actos inúteis e contraproducentes, escancarou-se e caiu na rua.

O secretário geral do PS quis ir para a rua, pôs-se ao nível do PCP e do Bloco de Esquerda, enfileirou atrás do chefe da CGTP-Intersindical, Arménio Carlos, deixou-se enfeitiçar por essa abjecta mistificação de confundir o «mero terrorismo comunista» com «caos social» … e caiu!

E, como é típico no PS, antes de cair nas mãos dos comunistas deixou cartas para todo o mundo, deixou cartas de submissão, de pedido de desculpas à Comissão Europeia, ao Banco Central Europeu e ao FMI.

O que António José Sguro disse à Europa e ao Mundo foi só que o PS se tornou um partido banal e instável, que deitou fora a dignidade de partido responsável, que rasgou os compromissos de honra a que os socialistas se obrigaram e a que vicularam o Povo, apenas há dois anos.

Agora mostrou que não é confiável, que tem medo do ruido das minorias comunistas, que Arménio Carlos o aterroriza, que tem medo do fantasma de José Socrates, esse irresponsável socialista que, sempre alegremente, conduziu Portugal para a penúria, para os pântanos fedorentos da marginalidade, dependência política e da insignificância económica e financeira.

António José Seguro não chegará à avaliação popular – os próprios socialistas, uns por umas razões e outros por outras mas todos pelo desprezo que lhes merecem o ridículo e a chacota, saberão remover este furúnculo de inutilidade, incoerência e cobardia política que já feriu de morte o maior partido da oposição.

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