E é também um partido que se alimenta de falsas
dramatizações internas.
Mas, se o PS que existe é o que é, na douta opinião dos seus
mais altos dirigentes, o PS que pode vir aí é ainda mais preocupante.
Vejamos o que nos diz a candidatura de António Seguro sobre
o PS que teremos com António Costa.
·
serão aceites no PS «militantes em regime de
militância mortos-vivos» sem qualquer «participação» na vida do partido;
·
dominará no PS «uma maioria arrogante e prepotente
que não olha a meios para atingir os fins»;
·
será imposta no PS «uma realidade de falta de
cultura democrática»;
Se o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa,
vencer as eleições, o PS do futuro aceitará conviver com uma «gestão autárquica»
variável consoante as «opções partidárias dos cidadãos» a que se dirige e
aceitará uma Administração Pública descentralizada em que as «contratações de
pessoas» se efectuarão com «objectivos partidários».
O PS do futuro, com António Costa, será «surpreendido pela realidade» e indignar-se-á «com o mundo».
«Bloqueios ao pluralismo» serão gerados no interior do PS onde
reinará o «medo dos militantes em participar».
Mais uma vez, esta informação resulta de declarações públicas
de alto dirigente socialista e destacado membro da recandidatura de António
Seguro.
Indiscutível, pois, a fonte.
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