Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma OPOSIÇÃO SÉRIA com uma direita coesa e forte mas só encontra alcoviteiras e trailiteiros. Até quando?

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Quem foi a Paris? O Perna ou o carro de Sócrates?

O advogado do arguido preso José Sócrates anda a repetir que «o carro do senhor engenheiro José Sócrates nunca foi a Paris».

Vem isto a propósito das declarações do motorista de Sócrates, o senhor Perna, que terá afirmado em interrogatório, que foi várias vezes a Paris levar ao seu patrão (Sócrates) envelopes com dinheiro enviados por Santos Silva.
E é exactamente assim.

Ninguém disse que o carro de Sócrates foi a Paris; o que se disse foi que o senhor Perna foi a Paris entregar dinheiro.
Porque é que os jornalistas não esclarecem a questão com o «advogado espectáculo» e não lhe perguntam: bom, o carro não terá ido mas e o senhor Perna foi?

Enfim, as «coisas» estão a correr mal a João Araújo, o advogado do antigo primeiro ministro e líder do PS, José Sócrates, actualmente encarcerado na cadeia de Évora por suspeitas da prática de crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais.
No mundo da fantasia, andam também os comunistas do PC.

Agora juram que o regime de Cuba derrotou de vez os Estados Unidos.
Eles acham que o comunismo acabou com o capitalismo!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

António Costa só fala do passado

Hoje sim, hoje foi um grande dia de grandes lições … apesar do grande desgosto pela requisição civil da TAP manifestado pela TVI da dona Constança e, em especial, do senhor Magalhães.

Primeira lição: requisição civil da TAP é um crime de lesa-pátria e uma solução contrária aos interesses nacionais em oposição à solução justa e patriótica que seria a militarização dos trabalhadores da TAP, conforme nos ensinaram os comunistas do PC – o Governo devia aprender com o PC a lidar com greves contra o Estado, isto é, contra todos nós!
Segunda lição: talvez porque, como lhe é habitual, António Costa não quer tomar posição e porque o PS doutros socialistas já soma no seu curriculum duas requisições civis contra a TAP, o PS de António Costa recusa-se a discutir publicamente a questão «requisição civil da TAP» porque só discute o caminho que levou até à requisição civil, isto é, o passado - o PS ensinou-me hoje que não se deve discutir o que hoje está em causa porque o que se deve discutir é o anterior como é que se chegou ao aqui de agora – o Governo devia aprender que não tem nada de discutir a actual austeridade mas sim a prática política do governo do PS de Sócrates que criou a necessidade de austeridade e levou à situação de hoje.

Duas lições a somar à constatação de que o Governo continua a governar, o Estado de direito não caiu ainda e que a Democracia se mostra cada vez mais consolidada, apesar de Pinto da Costa circular por aí cheio de misteriosas cumplicidades e de Sócrates continuar preso na cadeia de Évora por suspeitas da prática dos crimes de corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal.
Parece que as instituições funcionam com normalidade plena para profundo desgosto dos comunistas do PC e do Bloco de Esquerda e dos socialistas do PS de António Costa e da TVI da dona Constança e do senhor Magalhães.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

A coerência do Costa!

Não, não é confusão.

Este António Costa que aparece como líder do PS, candidato a primeiro ministro do PS e presidente da câmara municipal de Lisboa é o mesmo que foi ministro de José Sócrates e o segundo na hierarquia do PS de José Sócrates.
Portanto, quando este António Costa se revela contra a privatização da TAP e tantos nomes feios chama a quem quer privatizar a TAP, o que ele está a fazer não é a autoflagelar-se nem a chamar antipatriótico a Sócrates por sempre ter querido privatizar a TAP.

O actual António Costa apenas está a dizer que é contra e a favor da privatização da TAP.
Isto é, se a privatização da TAP for feita pelo PS, é a favor; se a privatização for feita por terceiros, é contra.

Ou melhor, antes de estar na cadeia, Sócrates era um patriota porque queria privatizar a TAP mas, agora que o antigo primeiro ministro de António Costa está na cadeia, quem quer privatizar a TAP já é antipatriota.
É tudo uma questão de clareza e coerência, não é?

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

E a vida continua, com TAP ou sem TAP ...

Bom, o que é que se poderá dizer neste enquadramento natalício?

O partido comunista ortodoxo, através de Jerónimo de Sousa, sentiu necessidade de vir a público esclarecer que está a dirigir a greve da TAP com a mesma convicção como, noutros tempos em que representava o poder político, dirigiu o desmantelamento da greve da mesma TAP.
O novo líder dos socialistas, António Costa, mostra que não desmerece dos seus antecessores – e revela-se até mais ágil na transformação de compromissos assumidos em palavas ocas, como transformar o plano do PS de privatização total da TAP em privatização parcial da TAP.

Pinto da Costa, o famigerado presidente do futebol clube do Porto, veio cá abaixo e esteve na cadeia de Évora, provavelmente, a ensinar o arguido preso José Sócrates sobre o modo de “passar entre os pingos sem se molhar”.
O advogado de José Sócrates lá continua a sua penosa tarefa de manter a opinião pública em  fogo fátuo aceso, na ilusão de que é possível recorrer do despacho de aplicação da medida de coacção de prisão preventiva ao antigo primeiro ministro e líder do PS.

O governo continua a governar como prometeu e tudo indica que já tem definido o plano de requisição civil da TAP.
Enfim, o antigo líder do PS e antigo primeiro ministro, José Sócrates, continua preso na cadeia de Évora por suspeitas de corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal revelando-se, agora, um carismático líder da insurreição de cadastrados, em revolta por mais abundância de comida no rancho e mais eficácia das máquinas de secar roupa.  

domingo, 14 de dezembro de 2014

A verdade sobre Costa/Sócrates e a venda da TAP

A 17 de Maio, o governo do PS chefiado por José Sócrates, negociou e acordou isto com a Troika:

« … O Governo compromete-se a ir ainda mais longe, prosseguindo uma alienação  acelerada da  totalidade das acções na EDP e na  REN, e tem a expectativa que as condições do mercado venham a permitir a venda destas duas empresas, bem  como  da TAP,  até  ao  final  de  2011.  O Governo identificará, na altura da segunda avaliação trimestral, duas grandes empresas adicionais para serem privatizadas até ao final de 2012».

Claro que este trecho é a tradução, da responsabilidade do governo PS chefiado por José Sócrates, do texto original do memorando naturalmente escrito em inglês.
Este texto, em inglês, foi assinado pelo governo do PS às 13.40 Horas de Lisboa no dia 03 de Maio de 2011.

Neste original, lê-se o seguinte:
  « … The Government commits to go even further, by pursuing a rapid full divestment of public sector shares in EDP and REN, and is hopeful that market conditions will permit sale of these two companies, as well as of TAP, by theend of the 2011».

O governo PS, chefiado por Sócrates, assinou isto a propósito da privatização da TAP.

António Costa, presume-se, sabe ler em português e em inglês.
É por isso que se torna duplamente preocupante a sua insistência numa versão que sabe que não tem nada a ver com o compromisso do governo de Sócrates sobre a programada futura venda da TAP!

É que, além do mais, António Costa já não é apenas ex-ministro de Sócrates – ele é, ele próprio, o candidato a primeiro ministro do PS.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

TAP exige solução militar

Não é inédita esta tentativa de travar o progresso de todos nós usando a TAP.
Noutras tentativas, o governo de então mostrou como, na luta incessante pela autoridade do Estado e pelo superior interesse nacional, se justifica o uso de todos os instrumentos disponíveis e a aplicação de todos os meios coercivos que o Estado tem à sua disposição.

Nada mais simples: militarizar os trabalhadores da TAP e despedir, pelo menos, cerca de 200 trabalhadores da TAP com invocação de que estão a prejudicar, não «o processo de descolonização da Guiné» mas o processo de reconstrução económica do País e o reencontro dos portugueses por ocasião do Natal e Fim de Ano.

Foi assim que os comunistas do PC resolveram uma ameaça antipatriótica quando estavam no governo, em 1974 e 1975.

O Primeiro Ministro desse tempo era o comunista de má memória, Vasco Gonçalves; Álvaro Cunhal, líder do PC, era ministro sem pasta; o ministro do Trabalho era o comunista Costa Martins, o tal que pôs os portugueses a trabalhar de borla não se sabendo ainda hoje para onde ou para quem é que terá ido o dinheiro desse dia de trabalho de borla; o secretário de Estado do Trabalho era o comunista Carlos Carvalhas, o tal que, sucessor de Álvaro Cunhal, chegou a secretário-geral, isto é, ao mais alto cargo no PC.

Um dia de 1974, trabalhadores da TAP paralisaram o trabalho e, em plenário, elegeram um secretariado com competência para agir em situação de emergência.
A reacção do governo comunista e do PC foi imediata e fatal.

Começaram imediatamente as pressões no sentido de demover os trabalhadores da greve.

O ministro de Trabalho, Costa Martins (PC) visitou, no mesmo dia em que começou a paralisação, as instalações da TAP no aeroporto da Portela.

Entre outros, acompanhavam o ministro do Trabalho o sindicalista comunista Daniel Cabrita, da Intersindical, hoje a CGTP de Arménio Carlos, e o futuro sucessor de Álvaro Cunhal no mais alto cargo da direcção do PC, Carlos Carvalhas.

Publicamente, o ministro comunista Costa Martins ameaçou os trabalhadores em greve avisando-os contra «as consequências políticas da greve, na situação particular em que o país vive», e chamando-lhes a atenção para o «carácter extra-sindical da greve».

Na comunicação social, toda controlada pelo PC, espalha-se o boato de que a ligação Lisboa-Bissau não estaria a funcionar, pondo em dificuldade o processo de descolonização.

Na madrugada do dia seguinte à visita do ministro comunista, tropas do COPCON ocuparam o aeroporto de Lisboa.

Um comunicado informou, publica e profusamente os trabalhadores grevistas, que esta «força de choque do COPCON, completamente armada em moldes de entrar em combate imediato, era composta por uma companhia completa de comandos; uma companhia completa de paraquedistas equipados de camuflado, cada militar com quatro cartucheiras, faca de mato, e armados de metralhadoras G-3 e G-3 calibre 7.62 de coronha retráctil; cinco carros de combate chaimites com os ninhos de metralhadoras virados para os trabalhadores e cães polícia.

Dois dias após o início da greve, o ministro do Trabalho e o comandante do COPCON, Otelo Saraiva de Carvalho, anunciaram aos trabalhadores grevistas que o pessoal da TAP era enquadrado militarmente, ficando sujeito ao Regulamento de Disciplina Militar.

A célula do PC na TAP, referindo-se aos outros comunistas hoje o Bloco de Esquerda, emite um comunicado em que denuncia a actividade na greve da TAP de «esquerdistas e aventureiros que estão objectivamente a fazer o jogo das forças mais reacionárias».

O Partido Comunista também emite um comunicado em que convoca «ao fim da greve, ao repúdio de novas aventuras e tentativas de provocação, e à rápida normalização da situação na TAP».

Em Setembro uma assembleia de trabalhadores decide uma paralisação total a partir das zero horas de 24 «se não for dada resposta ao caderno reivindicativo e retiradas as forças militares do aeroporto».

A repressão amplia-se.

O destacamento militar que guarda o aeroporto é reforçado em resposta à ameaça de greve.

Sete trabalhadores são chamados a depôr para averiguações pelas autoridades militares.

São despedidos 200 trabalhadores, todos das oficinas mecânicas, ao abrigo do Regimento de Disciplina Militar.

Esta foi a solução do governo comunista para acabar greve da TAP.


Uma solução que foi uma lição, intemporal porque o dever de defesa dos interesses do Estado é permanente e intemporal – é o que está em causa, hoje, com a sabotagem da TAP.

domingo, 7 de dezembro de 2014

António Costa há-de fazer um programa

O ex ministro de José Sócrates e actual líder do PS, António Costa, lá continua a sua campanha contra o envolvimento da família na determinação do IRS e acaba de anunciar a grande novidade.

Ele disse que o PS tem uma «agenda estratégica» e que a sua estratégia é começar a fazer um programa de governo.

E nós a pensar que isso já estava feito!

O problema de António Costa é que ele está furibundo e não se conforma com a baixa de IRS emergente da introdução do tal «quociente familiar» que o Governo de Passos Coelho propôs e a Assembleia da República aprovou.

O fundador do PS e grande apoiante de José Sócrates, Mário Soares, foi a uma reunião dos jovens socialistas e mostrou que está a regressar aos tempos heróicos da manifestação dos democratas na Fonte Luminosa de Lisboa, quando foi crucial defender a Liberdade e a Democracia – convinha, talvez, alguém amigo lembrar a Mário Soares que a ameaça comunista e totalitária de 1975 acabou há 38 anos … graças a ele próprio e também a outros!

Em síntese, em Portugal as instituições funcionam como se vê pelo PS que continua a mexer, o Governo baixa impostos e o regime não caiu pois ainda somos uma República … apesar da prisão, na cadeia de Évora, do antigo líder do PS e primeiro ministro, José Sócrates, constituído arguido em processo crime por suspeitas de ter praticado crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção, enquanto primeiro ministro.

sábado, 6 de dezembro de 2014

Advogado de Sócrates danado com Correio da Manhã

Hoje, o advogado de José Sócrates foi à cadeia de Évora chamar «vigaristas» aos jornalistas do Correio da Manhã e reunir-se com o antigo líder do PS e antigo primeiro ministro; aguarda-se, com a maior curiosidade, a publicação da próxima epístola de José Sócrates.

Enquanto o antigo líder do PS, José Sócrates, continua preso, o seu antigo ministro e braço direito, António Costa, diz que os portugueses precisam de «estabilidade política», verdade que todos nós apreciamos e cultivamos, apesar das investidas do PS contra a «estabilidade política», nas suas recentes infiltrações marxistas no território, deserto, do comunismo materialista.

Um PS cheio de ideias para nacionalizar empresas falidas, como fez com o BPN, mas danado porque o Governo decidiu baixar os impostos e, em especial, o IRS; os comunistas do PC a tentar inviabilizar a privatização da TAP e os outros comunistas, os do Bloco de Esquerda, a bater palmas aos primeiros; as TV’s, com particular esforço a TVI da dona Constança e do senhor Magalhães, a cumprir zelosamente as directivas do PS de António Costa e a buscar, afanosamente, zangas nas afirmações de coesão e unidade de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas – este é o retrato da actualidade onde se percebe que a prisão de José Sócrates não beliscou minimamente as instituições nem a Democracia, antes pelo contrário.

Agora, até nos «feriados» os socialistas e as obedientes TV’s descobrem a chave da instabilidade que, com tantas ganas, procuram em vão há pouco mais de três anos, ou melhor, desde o colapso do Governo chefiado por José Sócrates.

No meio disto tudo, o Primeiro Ministro, Dr. Pedro Passos Coelho, combate junto das misericórdias a «injustiça» na distribuição da riqueza enquanto meia dúzia de comunistas protestam na rua contra a presença do Primeiro Ministro numa misericórdia.


Não, ainda não ocorreu o «levantamento sedicioso» preconizado pelos amigos de Sócrates - tudo normal, portanto, apesar da perplexidade que José Sócrates exala a partir da cadeia de Évora por lhe parecer cada vez mais ruidosa indiferença dos cidadãos face à prisão do antigo líder do PS por suspeitas da prática de crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção, enquanto primeiro ministro. 

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Sócrates investe em António Costa

José Sócrates continua preso em Évora, muitíssimo satisfeito com o seu forte investimento em António Costa no PS mas muito incomodado com a «indiferença das pessoas» não deixando perceber se esta queixa se refere a ingratidões inesperadas, como, eventualmente, a ausência do seu antigo ministro, António Costa, na lista de visitantes da cadeia de Évora .

O antigo líder do PS e antigo primeiro ministro está a especializar-se em «filosofia ao estilo epistolar», com reconhecido sucesso, diga-se de passagem.

No parlamento, sinais de redução dos impostos sobre o rendimento familiar são cada vez mais evidentes e cada vez mais difíceis de esconder pelas oposições e pelas TV’s, enquanto o CDS celebra o seu 40º aniversário, sem foguetórios nem espectáculos de luz e côr – uma pobreza, dir-se-á no PS.

Os comunistas formam fileiras nas ruas da capital, sob o comando de Arménio Carlos, para assistir à romagem de alguns os trabalhadores de lixo e afins das autarquias que se queixam de ganhar tão pouco em autarquias que tanto dinheiro têm para gastar em festas, como em Lisboa.

 A RTP continua como dantes: pensava que a reforma de desgovernamentalização do seu «sistema de governança» era p’ra inglês ver e saiu-lhe agora uma deliberação de impeachment a sério, de um órgão estatutário a sério, com poderes encarados a sério e dirigida a um acionista levado a sério, representado por um Governo a sério … isto é, as coisas começam a ser a sério e a administração e direcções da RTP ainda não tinham dado por isso.

Quem aparece agora, toda gaiteira, é a Entidade Reguladora da Comunicação Social que acha que a administração da RTP tinha toda a razão em gastar 18 milhões de euros para transmitir jogos de futebol sem dar cavaco a ninguém mas parece que nada diz sobre as competências do Conselho Geral Independente da RTP nem acerca do direito e dever do acionista da RTP, o Estado, de exigir racionalidade, previsibilidade e moderação na política de investimentos da RTP, isto é, juízo na aplicação de dinheiros públicos.

Enfim, a RTP a gastar, a ERC a aplaudir e o Conselho Geral Independente da RTP a controlar, o Estado, de olho vivo, a fiscalizar e a punir os esbanjadores, os comunistas na rua com Arménio Carlos e o pessoal do lixo, todos a berrar, o Governo de Passos Coelho a baixar os impostos, as oposições danadas e o CDS a celebrar 40 anos, José Sócrates, sempre gastador, a investir forte na vida interna do PS, no seu activo António Costa, a escrever cartas na cadeia … enfim, as instituições a funcionar, em pleno.


Tudo normal, pois, apesar do antigo líder do PS e antigo primeiro ministro, José Sócrates, continuar preso na cadeia de Évora, às ordens de um processo crime em que é suspeito da prática dos crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção, enquanto primeiro ministro.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Até Marinho Pinto ... ?!

O Primeiro Ministro, Dr. Pedro Passos Coelho inaugurou mais um hospital, desta vez em Vila do Conde, enquanto o pessoal dos aeroportos portugueses festeja greves, os comunistas do PC batem palmas e a produção de chefes pelos comunistas do Bloco de Esquerda ultrapassa o número de militantes.

António Costa sempre em festa e a câmara de Lisboa a gastar que se farta, discute-se tudo na Assembleia da República, os deputados «investigam» a crise que culminou na falência do Grupo Espírito Santo e, na escola secundária aqui ao lado, houve aulas, como habitualmente.

O político profissional Marinho Pinto apareceu para falar da inquisição, o PS promove visitas guiadas a Sócrates e uma Televisão inventou que o Presidente da República, Professor Cavaco Silva, foi ao ABU Dhabi para promover as «mulheres bonitas» que existem em Portugal.

Deram-se mal os dois: o povo nem se lembra do deputado europeu arrependido e o Presidente da República desmentiu categoricamente a estação de TV.

Marinho Pinto a divagar e o pessoal dos aeroportos em greve, a TV a fantasiar, o Primeiro Ministro a inaugurar mais um hospital e os comunistas a bater palmas ou a produzir chefes, Lisboa em festa e o Presidente da República a pôr os pontos nos ii’s, o sistema educativo a funcionar e os deputados a discutir falências privadas, o povo a trabalhar, indiferente à intrigalhada … em síntese, as instituições portuguesas a funcionar normalmente.


Tudo normal, pois, apesar do antigo líder do PS e antigo primeiro ministro, José Sócrates, continuar preso na cadeia de Évora, às ordens de um processo crime em que é suspeito da prática dos crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção, enquanto primeiro ministro.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Até o Benfica está na mesma

Ontem a claque do Benfica envolveu-se em enorme pancadaria mas a polícia travou os desordeiros.

Benfica e Polícia, duas instituições de grande vulto a funcionar como habitualmente, desta vez em Coimbra.

Esta manhã fui ao hospital público.

Estava tudo a funcionar em pleno: a assistência na doença e os meios complementares de diagnóstico.

Instituições da maior relevância, como o Benfica, a Polícia e o Serviço Nacional de Saúde, ontem e hoje, tal e qual como dantes … apesar de José Sócrates ser arguido em processo crime e se encontrar preso na cadeia de Évora por suspeitas da prática dos crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção, enquanto primeiro ministro.

Afinal, o Estado de direito não soçobrou, o regime não caiu e continuamos a viver em Democracia e Liberdade.


Decididamente, Portugal e o Mundo acham normal a prisão de José Sócrates que só o atinge a ele próprio e aos amigos.