Desta vez, o ministro Vieira da Silva, que é o homem do ENGENHEIRO (Ah!Ah! Ah!) para a Solidariedade e mais qualquer coisa que, em síntese, se pode definir como o ministro do Trabalho, excedeu-se na demagogia e perguntou, às tantas:
«O que é que a Oposição tem para oferecer ao País?»
Aparentemente, o País está muito pouco interessado em saber quantos requerimentos e perguntas fez a oposição, quantas propostas apresentou para serem reprovadas pela ditadura da maioria ( lembram-se, srs socialistas, de quem inventou este tipo de ditadura?), de quantas intervenções fez a oposição.Os povos preocupam-se é com as políticas executadas, com aquelas que lhes garantem uma vida melhor, a esperança de um futuro de mais qualidade de vida.
E essas são da competência do governo e, no caso português, da iniciativa da maioria absoluta do PS.
Importa, por isso, recordar os resultados das políticas, de muito mais de dois anos, desta maioria absoluta:
Um desemprego com o nível mais elevado desde 1986, atingindo os 8,2 por cento, ou seja, mais 46 mil desempregados do que em 2005;
A diminuição do poder de compra, prevendo-se uma redução de 4,8 por cento do rendimento per capita, entre 2004 e 2007;
O aumento do endividamento das famílias que, em 2004, atingia os 112 por cento do rendimento disponível subindo para os actuais 130 por cento do rendimento disponível;
O aumento dos impostos que fez com que cada português pagasse mais 330 euros, entre 2005 e 2007;
O IVA a passar de 19 para 21 por cento;
Os deficientes e pensionistas a pagar mais IRS, num total de 100 milhões de euros;
As empresas a pagar mais 450 milhões de IRC;
Um sistema de saúde mais caro e de mais difícil acesso;
Medicamentos mais caros 6, 6 por cento;
Taxas moderadoras a aumentarem 27 por cento;
Mais de 149 medicamentos descomparticipados;
A Educação com os piores índices europeus, tendo apenas 49 por cento dos actuais jovens com 22 anos concluído o ensino secundário;
Um PIB com o pior crescimento da Europa, menos de metade da média europeia e um terço do crescimento em Espanha;
O aumento do défice externo, que de -5,7 por cento do PIB passou em 2006 par -8,7 por cento do PIB;
O Investimento público a diminuir 16.9 por cento;
A dívida pública a aumentar de 83.78 mil milhões de euros em 2004 para 108.6 mil milhões de euros, fixando-se em 68 por cento do PIB;
Mas este governo deixou-nos muito mais.
Por exemplo:
Mais de 2500 professores, pertencentes aos quadros de várias escolas do País, que sofrem de doenças consideradas incapacitantes atirados para os quadros dos disponíveis; mais pobreza, cada vez mais deserto o país real, a emigração a crescer por razões de subsistência social, a criminalidade violenta que nos transporta para ambientes do Terceiro Mundo, tribunais que anulam decisões do governo, greves e revoltas populares e vaias constantes ao primeiro ministro e ministros, autarcas em vivos protestos, a magistratura judicial revoltada, professores em estado de choque, polícias em ruptura, funcionários públicos indignados, empresários em pé de guerra, prepotência gratuita, a generalização de «comissários» bufos-denunciantes desmascarados, um primeiro ministro humilhado porque «apanhado» a mentir sobre as suas habilitações, um ambiente geral de indiferença e falta de confiança e completa falta de respeito pelos governantes.
Mas o ministro Vieira da Silva, apesar de tudo, lá nos deixou uma ténue esperança quando disse, referindo-se ao PSD:
«A oposição de direita só sabe existir para o poder»
É claro que nem faria sentido «coisa» diferente. Pois, não é esse o objectivo dos partidos?
Bom, o excitante nesta frase está em especular sobre o que é que Vieira da Silva prevê para 2009. Será mesmo isso? A oposição de direita de hoje a passar-se para o poder em 2009?
1 comentário:
O que o vaidoso do Eng. (Ah Ah Ah) Sócrates quer são atenções e grandes audiências.
Vá lá portugueses, ignorem o vaidoso do rapaz para que perceba de vez que o povo está cansado de tanta mentira e hipocrisia.
Serei só eu que já não o posso ver?
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