O bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, está
mais interessante do que qualquer um dos António’s da guerra fratricida do PS:
não perde uma oportunidade para aparecer na TV e botar faladura ou teorizar
sobre ...
Agora veio todo excitado falar contra a contratação, pelo
Governo português, de médicos da Cuba dos comunistas Castro’s.
O bastonário da Ordem dos Médicos quer que o Governo
português «trate» os médicos portugueses tal e qual como «trata» os médicos
emigrantes exportados pelo regime comunista de Cuba.
O ilustre bastonário só não esclarece com que entidade é que
o governo deveria negociar a contratação de «mão de obra médica» portuguesa para
colocação no interior do nosso País.
Mas tratando-se de «igualdade de tratamento» entre os
médicos portugueses e os cubanos, o bastonário deveria especificar o modelo
remuneratório que propõe.
Isto é: José Manuel Silva esqueceu-se de esclarecer quanto é
que o Governo português deveria entregar ao «contratado trabalhador médico
propriamente dito» e quanto seria pago à entidade contraente, isto é, ao Estado
«proprietário» dos médicos.
Por mim, parece-me fundamento temerário este de o bastonário
dos médicos querer equiparar os «médicos portugueses» a «mão de obra médica» exportável
do mundo comunista, isto é, aos novos escravos do regime comunista.
Ora, esta aversão do bastonário contra a contratação dos
médicos cubanos não pode ser fundada em juízos de legalidade, até porque os
cubanos só exercem medicina em Portugal porque a Ordem dos Médicos portuguesa
lhes confere a competente habilitação profissional.
Por isso a questão só pode ser política.
E, neste aspecto, confesso que preferiria ver o ilustre
bastonário empenhado na inserção social e profissional destes colegas
estrangeiros e sentir-me-ia mais satisfeito se o bastonário praticasse uma Boa Acção
de Defesa dos Direitos do Homem, aproveitando esta emigração cubana para lutar
pela Democracia em Cuba e pela libertação do Estado totalitário destes pobres médicos cubanos.
Infelizmente, este bastonário não passa de um António
qualquer e o que ele quer é «cubanizar» os médicos portugueses!
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