E, curiosamente, ninguém dá por isso ou, melhor, todos
fingem que não vêem.
Nada nem ninguém, nem os comunistas, nem a Amnistia Internacional
nem qualquer outra ONG de defesa dos Direitos do Homem, nem a TVI da Dona
Constança e do senhor Magalhães, nem a Intersindical nem a UGT, nem a Igreja
Católica nem qualquer obediência maçónica, nada nem ninguém.
A Ordem dos Médicos denunciou, puxou o lençol e destapou os
pés dos oprimidos, mas rapidamente também se calou.
É urgente que os deputados levantem a questão em plenário da
Assembleia da República e é imperiosa a constituição de uma comissão
parlamentar para investigar a grave violação dos Direitos Humanos e promover a
punição dos opressores.
A questão dos «médicos cubanos» é demasiado grave para passar
despercebida.
Graças ao bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel
Silva, todos ficámos a conhecer os contornos: o Estado totalitário cubano pratica
a escravatura, escraviza e trafica médicos, isto é, negoceia e vende médicos a
Estados estrangeiros como, ainda há pouco tempo, vendia militares para Angola.
Noutros tempos, Portugal fez o mesmo com escravos que
comprava em África e despejava no Brasil ou, mais recentemente, com a política fascista
dos «contratados negros», autênticos escravos destinados a mão de obra barata
das grandes fazendas de café ou algodão de Angola.
Devo dizer que tenho a maior confiança nos comunistas do PC
e do BE e dos Verdes, naturalmente, que, tradicionalmente, não deixam passar
sem enérgico castigo qualquer prática violadora da liberdade e da dignidade
humana.
Eu sei que eles darão o maior grito de revolta.
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