Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma OPOSIÇÃO SÉRIA com uma direita coesa e forte mas só encontra alcoviteiras e trailiteiros. Até quando?

terça-feira, 18 de julho de 2023

COM O PSD

 OS CAMINHOS DO FUTURO PARA A HABITAÇÃO

ESTÍMULO A SOLUÇÕES INOVADORAS

Disseminação em Portugal do “Build-to-Rent”:


- Estímulo da aposta no novo conceito de construção e promoção imobiliária para arrendamento de longa duração, com requisitos ou incentivos para incluir uma parte de alojamentos de renda acessível;

Constitui uma nova classe de ativos de investimento privados com remuneração de longo prazo. É desenvolvido por Iniciativa privada com estímulo público sob a forma de:

- remoção de obstáculos ou desvantagens regulatórias e outras (incluindo permitir muito longas maturidade dos financiamentos bancários a estes projetos de promoção imobiliária);

- incentivos ou subsidiação do desconto no valor da renda, por meio de reforços da segurança dos arrendamentos, aplicação de IVA a taxa reduzida (para equilibrar com a construção para fins não habitacionais onde o IVA é recuperável], créditos fiscais, mobilização de investidores institucionais, apoios fundos de europeus e/ou subsidiação pública através da disponibilização de imóveis públicos; 16. Programa de promoção da Construção de Residências Universitárias privadas ou em parceria público-privada, com utilização polivalente ou dual Construção de residências universitárias públicas e privadas, que retirarão alguma pressão nas grandes cidades e viabilizarão o acesso ao ensino superior dos jovens. Facilitação da construção de residências universitárias, públicas e privadas, polivalentes ou regime dual, permitindo a conversão em unidades de turismo no período de férias, como fazem algumas universidades estrangeiras, que permitem gerar rendimentos adicionais que permitem incentivar o investimento e baixar custos para estudantes. Estado pode fazer contratação plurianual – com sectores privado, social, municipal e Movijovem - para dar segurança e confiança ao investimento. 17. Implementação em Portugal de modelos de Habitação Combinada (“Mixed Housing”): programa de desenvolvimento de oferta que assegure em determinadas zonas e em projetos de promoção imobiliária de maior dimensão uma combinação de residentes de diferentes perfis de rendimento, com requisito mínimo de famílias com rendimentos médios/mais baixos. Previne a “gentrificação” em zonas das cidades com maior pressão urbanística. Estímulo através de:

- Estabelecer requisitos de Habitação Combinada para novos projetos em determinadas zonas ou projetos de maior dimensão;

- Criação de incentivos para compensação do menor rendimento gerado pelas unidades alocadas aos residentes de rendimentos mais baixos, designadamente através de bónus de densidade construtiva (por exemplo 15%), redução de requisitos construtivos (sempre preservando segurança e salubridade essenciais), diminuição adicional de taxas e tarifas, processo acelerado, eventual crédito fiscal.

- Requisitos de conceção “Tenure Blind” que garanta na conceção e formato dos projetos imobiliários não há indicadores externos explícitos do tipo de rendimento dos ocupantes das diversas frações;

REVITALIZAR COOPERATIVAS DE HABITAÇÃO

Revitalização das Cooperativas de Habitação e de Habitação Colaborativa. Estímulos ao desenvolvimento das cooperativas de habitação. Complementado com apoios públicos financeiros e em espécie à organização e capacitação para gestão das cooperativas com responsabilidades na construção e gestão dos projetos habitacionais e na dinamização da vida e serviços comunitários. A aposta em constituição em terrenos públicos de direitos de superfície a favor das cooperativas, por períodos longos (idealmente 80 anos para abranger duas gerações), em que a cooperativa recebe o direito imobiliário e o projeto urbanístico já aprovado para facilitar e acelerar o início da construção. 19. Estímulo do mercado de “Moradia como Serviço (“living as a service” ou “serviced apartments”) como alternativa à aquisição ou arrendamento. É especialmente adequado a certos grupos com necessidades de maior mobilidade, desinteresse ou incapacidade para investimentos de longo prazo (ex.: jovens, seniores, trabalhadores deslocados, estrangeiros). Torna serviços recorrentes e produtos caros como as casas acessíveis através do leasing e da partilha, em vez da compra direta. O residente paga uma mensalidade para morar, mas o serviço inclui móveis, contas, manutenções e vários serviços (que podem incluir limpeza, refeições, serviços comuns desde lavandaria a cuidados a idosos). Pode incluir sistemas de Co-living; Medidas para habitação sénior para pessoas que queiram trocar as habitações antigas com dimensão de funcionalidade desajustadas; 20. Facilitação da Habitação Modular que permite baixar os custos de construção e, consequentemente, da venda ou arrendamento subsequentemente. Os municípios podem organizar pré-aprovações de projetos modulares e vias-verde para finalização procedimental dos empreendimentos.

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