«Não posso deixar de me indignar com mais uma campanha de insinuações, suspeitas e boatos que me pretende atingir na minha honra e consideração e que, à semelhança de outras de triste memória, assume uma dimensão difamatória e caluniosa».
(Sócrates 2007)
(Sócrates 2007)
O primeiro ministro fez tais afirmações a propósito do escândalo político em que se colocou ao falsificar o seu curriculum académico.
Dir-se-ia que nunca esteve escrito no sítio oficial que ele é engenheiro. Que ele nunca afirmou que é engenheiro. Ou que nunca esteve escrito em documento oficial que ele é pós-graduado em engenharia sanitária. Ou que ele nunca disse ou escreveu que foi engenheiro da Câmara Municipal da Covilhã.
Dir-se-ia que ele nunca mentiu. Nem sobre si próprio.
Tudo o que se tem falado e provado derivará de mentes diabólicas que espalharam o boato!
O problema é que a «coisa» evoluiu de tal maneira que o próprio não teve alternativa. E emendou o que estava escrito na informação oficial. Porque foi descoberto.
E mais.
Até para justificar o injustificável, o célebre caso da licenciatura na Universidade Independente, não hesitou em transferir a responsabilidade das incertezas para a própria Universidade – problemas burocráticos e de secretaria, práticas desajustadas, etc.
Ora, parece que os alunos universitários não conhecem o seu plano de estudos, os horários das aulas e dos exames ou os nomes dos professores titulares das cadeiras.
Isto é: não é nada com ele, ele não sabe de nada, ele não viu que fez o último exame a um domingo … ele sempre foi um pobre aluno!
A responsabilidade é sempre dos outros.
Isto sim. Estes são os actos que, de facto, revelam uma personalidade determinada e de coragem.
Tudo o que se tem falado e provado derivará de mentes diabólicas que espalharam o boato!
O problema é que a «coisa» evoluiu de tal maneira que o próprio não teve alternativa. E emendou o que estava escrito na informação oficial. Porque foi descoberto.
E mais.
Até para justificar o injustificável, o célebre caso da licenciatura na Universidade Independente, não hesitou em transferir a responsabilidade das incertezas para a própria Universidade – problemas burocráticos e de secretaria, práticas desajustadas, etc.
Ora, parece que os alunos universitários não conhecem o seu plano de estudos, os horários das aulas e dos exames ou os nomes dos professores titulares das cadeiras.
Isto é: não é nada com ele, ele não sabe de nada, ele não viu que fez o último exame a um domingo … ele sempre foi um pobre aluno!
A responsabilidade é sempre dos outros.
Isto sim. Estes são os actos que, de facto, revelam uma personalidade determinada e de coragem.
Eu sei. É a vida!
O problema é que a indignação começa por atingir os indignos
Sem comentários:
Enviar um comentário