Dizia ontem, na RTPN, um deputado do PS (Mota Andrade ou Andrade Mota?) que a comunicação social está a fazer ao governo o que a oposição devia fazer: oposição ao governo.
O senhor deputado apareceu a substituir o socialista Manuel dos Santos que, valha a verdade, se andava a comportar de modo estranho, muito crítico, muito alinhado com as malévolas mentes obcecadas em perseguir tudo quanto cheire a Sócrates, Lino´s e Campo´s.
O ilustre e preclaro representante socialista lançava aquela aleivosia, com o ar mais natural do mundo, para demonstrar que era absolutamente falso que o governo, assessores, ministros ou o primeiro ministro alguma vez houvessem pressionado jornalistas, directores de media ou as empresas de comunicação social.
Ora, haverá maior pressão do que esta de afirmar que a comunicação social é a Oposição?
Eu sei que há dias de azar e coisas que não são bem o que parecem.
Dentro de dias, certamente alguém dirá que não senhor, nada disso. O sr. deputado socialista não disse nada disso. Os microfones é que estavam com impedância trocada e captaram mal ...
O que nos vale é que há sempre um socialista a meter água. E lá fica a estratégia estragada.
Assim é difícil. Não há engenho (ou engenharia?) que safe a coisa ...
E agora, engenheiro Lino?
Mas o sr. deputado socialista disse mais.
Até garantiu que o governo não é autista!
Bem pelo contrário. E se aparecer algum estudo que demonstre os malefícios da opção Ota e aponte para melhor solução, é claro que o governo o apreciará devidamente.
Mas então quem é que não está por dentro?
O ministro Mário Lino não disse há pouco tempo que se recusava a ficar à espera do último estudo dessa corja de empatas-velhos-do-restelo, que estava tudo decidido e os concursos internacionais iam arrancar já no segundo semestre do corrente ano?
Bom. Não se preocupe, sr deputado socialista. Amanhã o sr. leva um puxão de orelhas mas issso fica só intramuros.
Não há problema.
O pessoal já esqueceu ... ninguém ouviu nada ... ou não deu importância.
Fica o dito por não dito, e pronto.
Não-assunto, não é?
Foi uma boca, digamos assim!
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