Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma direita coesa e forte mas o segundo é que a direita também precisa de um PSD vivo e confiável! Até quando?

domingo, 29 de abril de 2007

A Inutilidade Pública

O Túnel do Marquês foi finalmente inaugurado.
É uma obra municipal da maior relevância para a cidade de Lisboa.
Venceu a capacidade de planear e fazer; fez-se a prova
de que é possível governar
projectando um futuro de eficiência dos equipamentos,
bem-estar das populações
e criação de condições de desenvolvimento económico.
A cidade deu o maior passo para a modernidade.

Está derrubada a principal barreira ao escoamento de tráfego automóvel de quem entra, sai ou simplesmente circula em Lisboa; a imensa fonte de poluição secou.
Como é habitual em Portugal não foi fácil lançar e realizar a obra.
Santana Lopes tomou a iniciativa e o Professor Carmona Rodrigues concretizou, revelando-se um político persistente, determinado e de bom senso.

Todo o esforço de José Sá Fernades para manter bloqueada
a modernização da cidade caiu por terra e reduziu
este menino burguês, rico e mimado à expressão da
indigência das inutilidades públicas, dos frustrados
face à extensão, a todos os comuns mortais,
de direitos que ele próprio reservava apenas para si.
Atrasou o progresso dois anos mas foi vencido.
Provocou um incomensurável aumento de custos, despesas
e outros encargos à cidade e aos cidadãos
mas falhou porque todos nós,
ricos e pobres, zèquinhas-bem e as gentes sem berço dourado,
todos circulamos agora nas mesmas estradas,com a mesma comodidade e bem-estar.
Este rapaz travesso, tão horrorizado com a invasão da cidade por multidões de gente comum, que não medem distâncias e ousam perturbar a ambiência amaneirada, no sotaque e pose e no resto, da casta dos típicos meninos das avenidas novas ora atertuliados nos centros históricos da moda - este rapaz não é desconhecido.
Há meia dúzia de anos era conhecido nos círculos forenses e, em particular da advocacia, como o advogado dos buracos.
Todos os dias, o sr. dr. fazia pequenas incursões pelas ruas, travessas e avenidas à procura de buracos, falhas no asfalto ou pedras da calçada removidas. Um conduta rebentada era ouro e um taipal menos aprumado enchia-lhe as medidas.
E todos os dias lá ia, com a excitação de adolescente retardado que ganhou uma prenda, redigir a queixa e propôr acção contra a Câmara de Lisboa no tribunal competente.
Desconhece-se quantos ganhos de causa obteve. Mas, sem dúvida, sabe-se que seu ego exibicionista enchia como balão de sopro e presume-se que a sua lista de pendências atingia o tamanho da sua arrogância. E a profundidade da sua inutilidade.
Hoje é vereador e representa essa inutilidade pública que agrega stalinistas, trotsquistas, maoistas e outros simplesmente diferentes, que, em comum, só têm a condição de nunca lhes ter faltado dinheiro para realizar caprichos e as excentricidades.
Vamos ter de continuar a ouvir falar dele e nele, por enquanto. E das cabalas que inventa.
E mais: continuará a atrasar obras; mas não conseguirá demolir o betão.
Especialmente quando a massa do betão é a dignidade e a honra das gentes dignas e honradas.
Carmona Rodrigues sabe isso ... porque é da outra casta:
a da simplicidade, do trabalho e da honra.

1 comentário:

Anónimo disse...

Mas como vivemos numa espécie de "DEMOcracia" lá vamos ter de aguentar com gente deste tipo. Por mim, era muito melhor uma ditadura esclarecida. Mas como disse Jesus, deixai crescer o Trigo e o Joio, não se vá danificar o Trigo ao arrancar o Joio. Na ceifa logo se retira o Joio para ser queimado. LOL. Jesus, Tú És O MAIOR. Glória a Vós Senhor.