Até quando?
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Afinal, Qual Deles É O Verdadeiro?
Dizia à “Lusa” e segundo o “Sol” o ex-presidente do PS da Madeira, José António Cardoso:
O modelo de José Sócrates tem contribuído para termos hoje «uma sociedade portuguesa numa crise depressiva porque o Estado está a exibir o troféu do aumento das receitas públicas indo aos bolsos dos cidadãos», esquecendo os valores estruturantes do pensamento de esquerda, baseado na pessoa humana;
E quanto ao governo, criticava o «descaramento involuntário com que alguns governantes vêm a público dar conta da evolução das contas públicas», a justiça fiscal que não salvaguarda os direitos básicos dos cidadãos e está a rebentar com as estruturas familiares, colocando-as em situações de falência.
E concluía, ainda a propósito de Sócrates e do governo: «A pretexto que isto é melhor para o pais esqueceu-se de interrogar o que é melhor para as pessoas».
Não é novidade o que nos diz o ex-dirigente socialista.
Novidade é o desassombro com que faz tais afirmações e a expressão pública, que delas resulta, do mal estar que divide uma «família socialista» notória e irreversivelmente desavinda.
O PS está sem rumo e sem liderança, as fracções sentem a ameaça do esvaziamento do partido e os próprios militantes perderam o entusiasmo e o medo.
Sócrates anda em frenesim a vascular os seus arquivos dos últimos três anos para exibir a sua hipotética feição de esquerda.
Mas vem tarde, muito tarde porque já não convence ninguém … já ninguém acredita nem em feições nem em nada.
E se Sócrates aterrorizou e desmantelou a velha sociedade portuguesa com a sua arrogância, autoritarismo, incompetência e insuficiência intelectual e cultural, a nova versão da sua personalidade já o estabeleceu nos domínios do ridículo.
Se antes tínhamos um primeiro ministro inculto e incapaz de compreender o sentido e alcance do conceito «governação», a versão que agora se mostra é a de uma marioneta sem alma e incipiente que berra qualidades que toda a gente vê que não tem nem nunca teve.
Perplexo, o povo regista e acrescenta o anedotário nacional mas os socialistas preocupam-se cada vez mais, pois conhecem a aversão popular às súbitas transmutações de personalidade, às mudanças de carácter, às variações de comportamento social.
Em regra, o povo não se queixa ruidosamente de ser enganado – mas não gosta de o ser, não esquece e reage e vinga-se, à sua maneira, na melhor ocasião ou na maré apropriada.
sábado, 23 de fevereiro de 2008
O Ministro que não vê ... nem quer ver!
Afinal não é só Sócrates que não anda neste nosso triste e enfadonho mundinho.
Ou melhor: porque Sócrates decidiu sonambular no paraíso virtual, os ministros não se ficaram e entraram em transe.
Então Vieira da Silva tornou-se mesmo um autêntico extraterrestre.
A Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES) alertou para um "mal-estar" na sociedade portuguesa que, a manter-se, poderá originar uma "crise social de contornos difíceis de prever", noticia o “Jornal de Negócios”.
Desacordado por este choque que toda a gente já sentiu, o Ministro do Trabalho e da Solidariedade, Vieira da Silva reagiu e disse ao mesmo jornal económico: "não conheço quais as razões, os estudos ou indicadores sociais que permitam uma afirmação com esse dramatismo".
Pois é.
É precisamente este o problema mais grave que a própria crise geral: o ministro não conhece, não sabe, não viu, não vê nem quer ver.
O seu mundo é outro.
É o Paraíso da propaganda, da outra galáxia.
A esperança de todos nós, os terrenos, é que a propaganda já só excita os «zombies» do mundo virtual.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Sócrates é mesmo SOCIALISTA ... com os velhotes!
domingo, 17 de fevereiro de 2008
E o novo Sócrates dizimá-los-à ... !
Aconteceu agora no Rossio.
De uma cajadada só, ou de uma paulada só - como diriam com mais propriedade os clássicos da literatura na transição do século XIX para o século XX – Manuel Alegre perdeu, assim de repente a exclusividade no PS da expressão da cultura nacional, da compreensão e extensão da visão histórica da sociedade e do mundo.
Desenganem-se, pois, esses conspiradores de tertúlia que julgavam tomar o PS pela inspiração lírica, elaboração da razão da História e pela elegância da pena: Sócrates é um intelectual e transpira gotas de cultura!
Manuel Alegre terá de mudar de campo e ofício e, quiçá, começar a recitar o belo da relação areias/cimento/ferro no betão armado em projectos técnicos de construção civil.
Não vão acabar aqui as surpresas do novo Sócrates.
Ainda virá o anúncio de uma sua eventual palestra, em conferência com o alto patrocínio da Organização dos Países do Terceiro Mundo, subordinada a temas como “Arafat na encruzilhada da dicotomia Norte/Sul” ou “O aquecimento do planeta na crise do estorninho da África sub-sahareana” – e quero ver com se safam os soaristas.
E que espaço conspirativo restará no PS aos fieis do guterrismo quando Sócrates deixar que se registe e divulgue uma sua homilia, na capela do Rato, acerca de “A crise de vocações e a solidão obscurantista na cidade grande”?
E duvida-se mesmo que os sampaistas resistam quando lerem o texto da lição de sapiência do novo Sócrates aos discentes finalistas de teologia da Universidade Católica, na cerimónia de atribuição do grau de «doutor honoris causa», subordinada ao tema “A dialéctica marxista do liberalismo na formação do preço”!
Enfim, o novo Sócrates vai mostrar-se, em toda a sua plenitude ideológica, intelectual e científica.
As «revelações» ainda agora começaram, e muito significativamente pela poesia, mas estão prestes a ser dizimadas as múltiplas correntes de opinião ou as diferenciadas fracções e o PS há-de ser um só, com um só líder, uma só doutrina … um lobbie só.
Então sim: não subsistirá maldoso descrente nem faltará fontanário em cada aldeia, vila ou cidade.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Ministra da Educação «nas tintas» para Tribunal?
Não consigo perceber porque é que a ministra da Educação se sente no direito de não cumprir uma decisão de um Tribunal.
Aparentemente, um sindicato de Professores interpôs, no tribunal competente, um procedimento cautelar contra o ministério da Educação requerendo a suspensão do diploma que estabelece o regime de avaliação dos professores.
O tribunal terá decidido e decretado a providência requerida.
Tanto quanto se percebe, a ministra da Educação manifestou publicamente a intenção e vontade de desobedecer ao Tribunal, declarando que não vai cumprir esta decisão judicial.
Julgava-se que uma decisão desta natureza tinha força vinculativa geral e tornava-se efectiva imediatamente, sem prejuízo do regular prosseguimento do procedimento cautelar, designadamente assegurando-se os direitos de oposição, pela contestação ou recurso.
E parecia que esta decisão do juiz de direito, que a todos obrigaria apesar da sua natureza provisória, só por nova decisão judicial poderia ser modificada ou revogada, até à sua posterior extinção por sentença transitada em julgado, proferida por juiz de direito, na acção principal necessária, a correr separadamente e independentemente do procedimento cautelar.
Simplificando: alguém diz ao tribunal que tem um direito e que esse direito está ameaçado de lesão grave pela conduta de terceiro; pede ao juiz que imediatamente ordene a suspensão daquela conduta de modo a prevenir a concretização dessa ameaça.
Este é o procedimento cautelar e a decisão é uma providência de garantia do direito invocado.
Porém, quem invoca o direito fica obrigado a interpor uma outra acção, a tal acção principal, que em nada prejudica a eficácia da decisão provisória e onde o tribunal vai decidir de fundo e em definitivo, isto é, declarar a existência (ou não) e extensão desse direito, condenando (ou não) os terceiros ao cumprimento da obrigação de respeitar o mesmo direito.
Após e só após esta decisão definitiva, a providência, que é provisória, extingue-se, naturalmente, cedendo à decisão definitiva.
Enfim, já nada espanta neste mundo virtual e ora humildemente arrogante inventado por Sócrates.
Será seguramente interessante estarmos atentos aos novos episódios, quem sabe se com condimentos de natureza criminal, de mais esta novela do «diz que disse mas não disse», de desnorte e falta de liderança ou, talvez e apenas, de «excesso de equívocos de comunicação»
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Afinal, o que aconteceu em Timor?
Notam-se sombras na descrição das situações, omissões, silêncios estranhos e uma enorme tentação de imputar factos a revoltosos que, curiosamente, antes dos acontecimentos, eram apoiados pelos representantes da soberania, as actuais duas vítimas principais, com quem mantinham contactos regulares.
Apesar de todas as aparências que chegam lá de longe, certo parece ser que o major Reinado não era perseguido pelas forças militares formais e afirmava-se, sem contraditório, o garante da ordem pública, o inimigo da imensa milícia informal e clandestina que, razoavelmente armada, povoa o território.
E não menos certo é que a Fretilin, de origens comunistas e organizada segundo o modelo pró soviético, não soube adaptar-se aos tempos e partiu-se em fracções de variadas lideranças.
Não sei porquê, mas sobem-me à memória velhos tempos, velhos golpes e contra golpes, velhas conspirações do famigerado processo revolucionário em curso.
A certa altura, havia em Portugal um grupo de militares, de vocação guerreira e grande coragem. Estavam comprometidos com a revolução democrática e eram chefiados pelo general Spínola.
Do lado oposto, havia uma tropa «fandanga», com muitas milícias à sua volta, que alinhava pelos padrões revolucionários que a União Soviética espalhara e tentara impor em todos os continentes, para travar a chamada democracia burguesa e implantar em Portugal uma plataforma comunista de infiltração no Ocidente e, em particular, em África. A liderança cabia ao PCP.
Eram incompatíveis os modelos e algum teria de ser eliminado.
E, de repente, as forças defensoras da democracia e do poder legitimado, em clima de nebulosos rumores, informação contraditória e imperceptível contra-informação, foram convocadas, não se sabe por quem, para se juntarem e combaterem o «golpe» ou a «matança» que estaria iminente.
Pegaram em armas, tomaram a ofensiva para defender a ameaçada democracia e acabaram «pendurados» porque nada se passava.
Era tudo, afinal, uma armadilha, bem montada, com televisão em directo.
E quem pretendia a estabilidade política e social lá ficou «decepado», com a fama de «os agressores», uns presos outros fugidos em Espanha. E a revolução comunista, libertada daqueles «impecilhos contra revolucionários e fascistas», iniciou a progressão de «avanços revolucionários» de cujas consequências ainda estamos longe de nos safar.
E a minha dúvida é só esta: se tudo estava bem encaminhado, quem convocou (e para defender o quê) o major Reinado? Quem ganha com o desaparecimento de Reinado, a inutilização de Ramos Horta e o isolamento de Xanana Gusmão?
sábado, 9 de fevereiro de 2008
A Justiça caiu na Rua!
O panorama não é famoso e todos os dias é ilustrado por novos factos.
Magistrados contra magistrados, polícias contra polícias, magistrados contra polícias e polícias contra magistrados, os juízes de direito constrangidos em associações de natureza profissional, advogados contra advogados, a Ordem dos Advogados empenhada no ataque político com feição marcadamente partidária, um misterioso ministro da Justiça contra magistrados, funcionários e advogados mas a proteger comportamentos ilegais e ilegítimos geradores de confusão de competências e da violação das mais elementares regras éticas de conduta, um aparelho administrativo paralisado, legislação inaplicável e um Tribunal Constitucional em marcha sinuosa de avanços e recuos.
No topo, um primeiro ministro atrabiliariamente sempre em festa mas notoriamente ausente dos pilares do Estado de direito, incapaz e sem autoridade, uma Assembleia da República entretida com «jogos florais» e um Presidente da República hesitante, a esbater a sua impotência com meias palavras ou palavras de significação enigmática ou contraditória.
Não há memória de tamanha e tão generalizada instabilidade no sistema de Justiça.
A Justiça esboroa-se no meio da rua … lado a lado com uma maioria política moribunda e um governo sem liderança e inseguro, esquartejado por interesses concorrentes de poderosos grupos rivais.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Ministro da Justiça precisa de instabilidade!
O ministro da Justiça foi ao sótão poeirento rebuscar uma imagem típica dos velhos tempos do século passado.
Movimentos pesados, gestos lentos, olhar abstracto parado num horizonte indefinido, lábios cerrados, expressão sem expressão, frases curtas e enigmáticas.
Ele quer mostrar-se o homem misterioso, o guardião da informação, o tal que sabe tudo o que ninguém mais conhece, o poder dentro do Poder.
Naqueles tempos, ele seria certamente o capataz que oferece a ponta dos dedos em disfarce de aperto de mão, o chefe de secção temido ou o primeiro sargento que mexe os cordelinhos, o regedor de vilória que «safa» as coisas ou simplesmente o perigoso «tartufo» de «conhecimentos» e «influências» lá em cima, nas altas esferas.
A sua arma era a frase sibilina ou o murmúrio que dizia o tudo e o nada e o seu poder emergia do mistério, do desconhecido, da suspeição, do imponderável.
Mas os tempos mudaram e, hoje, aquelas poses seráficas já não enganam e, muito menos intimidam, quem quer que seja.
A informação circula e toda a gente sabe, ou julga saber, onde está e quem é o poder que interessa.
É por isso que o ministro da Justiça não passa de mera figura ridícula quando, confrontado com a gravidade de um comportamento ilegal, anti ético e demolidor de dois pilares da Justiça protagonizado pelo director nacional da PJ, vem dizer que a sua inacção representa a sua acção.
Não cria mistério algum nem sugere autoridade.
Bem pelo contrário: aparentemente, o que ele veio declarar foi a pequenez da sua posição em grupo de fraternos amigos, a sua impotência perante o estranho poder do director nacional da Polícia Judiciária, a sua incapacidade para impôr à alta administração o cumprimento de regras de conduta que dignifiquem o Estado de Direito.
… Mas, porventura, ele veio insinuar muito pior que isso: talvez ele próprio tenha montado o «esquema» de sombras e penumbras, a aliança perfeita para abafar a fervura dos polícias mais inconformados, para docilizar os magistrados do Ministério Público e para conter a consciência de independência dos juízes de direito.
A ser assim, o ministro da Justiça, ao fim e ao cabo, apenas segue o seu caminho, paulatinamente e com a maior discrição.
Não lhe importam os escândalos, que sabe são sempre precários.
É que ele precisa da instabilidade das instituições do sistema de Justiça … para REINAR à sua vontade.
Ele quer sobreviver ao terramoto que se organiza no seu PS e nas adjacentes tertúlias concorrentes de irmãos desavindos.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Estamos Mesmo Condenados a Isto?
O bastonário dos advogados queixa-se da «política», dos políticos, da vida;
Os magistrados, os políticos e o responsável pela ética na Ordem dos Advogados queixam-se do bastonário;
O director máximo da Polícia Judiciária, que é magistrado, queixa-se dos polícias e dos magistrados;
Os magistrados, os polícias e toda a gente queixam-se do director da polícia;
O responsável máximo do Observatório da Segurança, que é general, queixa-se dos governos, dos homens, da vida, do Estado, do Mundo;
O Presidente da República queixa-se de quem ganha muito dinheiro;
Os pobres queixam-se dos ricos e de quem se queixa dos ricos;
Todos nós, desgraçados mortais, queixamo-nos da falta de segurança e da falta de dinheiro;
Os socialistas queixam-se de Sócrates, do Alberto João Jardim e do Menezes;
Sócrates queixa-se do Durão e do Santana, dos jornalistas que querem saber tudo, do povo, da oposição, dos azares da vida e dos outros socialistas, dos maldosos;
Os ministros queixam-se dos autarcas, da conjuntura internacional, da inflação e do dólar;
O George da saúde queixa-se dos fumadores e dos casinos;
Os empresários queixam-se da inflação, das leis e dos sindicatos, do petróleo e do dólar, do Busch, do Putin e do Sarkozy;
E são tantas e tão altas as personalidades, tão altas responsabilidades, tão altos os poderes, tão altas cabeças … tanta gente a pedir colo e chucha!
Que «raio» de vida! – quando é que começam a «arregaçar» as mangas?
Não será tempo de se superar os traumas do passado, alguns mesmo da infância e muitos mais da adolescência, «agarrar as coisas» e vencer as frustrações individuais?
Será mesmo verdade que a «teta» está a secar e que «quem não chora não mama?
… Porque é que a gente não consegue governar-se com naturalidade, normalidade, cada um no seu lugar e sem queixinhas uns dos outros?
domingo, 3 de fevereiro de 2008
E Ninguém Cala o Homem!
Em Inglatrra respirou-se de alívio.
Não se conhece qualquer reacção do órgão criticado publicamente.
De qualquer modo, é obra de monta … para um director da polícia de investigação criminal, ainda por cima magistrado de carreira!
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Velhos Vícios, Novas Tentações ou Sempre o Mesmo!
E adianta que o primeiro-ministro, então engenheiro técnico da Câmara da Covilhã, assinava «peças manuscritas, nomeadamente memórias descritivas, termos de responsabilidade e cálculos de betão, em que a caligrafia usada nada tem a ver com a de José Sócrates».
Como prova complementar:
- um antigo presidente da Câmara da Guarda, o também socialista Abílio Curto disse em tempos que «o que sei é que nem todos os projectos seriam da autoria dele (Sócrates);
Quanto aos donos dessas obras,
- Aníbal Beirão nega que Sócrates «tenha tido alguma intervenção nas suas obras», e afirma: «tratei de tudo com o eng. Caldeira (da Câmara da Guarda) e foi a ele que paguei. Agora quem assinou não sei»;
- António Caldeira diz, referindo-se à sua obra: «isto não tem nada a ver com o Sócrates»;
- José Pereira Ramos identifica Cristóvão Pereira, um desenhador da câmara da Guarda, como autor do projecto da sua casa: «foi a ele que paguei. Ao Sócrates só o conheço da televisão»;
- Entre alguns engenheiros e arquitectos da Guarda, a versão que corre é a seguinte: «havia aí um grupo de técnicos da câmara (Guarda) que açambarcava uma boa parte dos projectos de casas dos emigrantes. Como não podiam assinar punham o Sócrates a fazê-lo, porque ele era da Covilhã e não tinha esse problema» de impedimento legal.
Estes favores são considerados eticamente reprováveis, fraude e, até, infracção disciplinar e actividade criminosa.
Pois é.
Velhas práticas, tentações permanentes!
Que bem prega Frei Tomás!
Vender? Jamais!
Para Ele e eles só a política da verdade (Ah! Ah! Ah!), do rigor, da contenção das despesas e da guerra contra os desperdícios (como urgências e maternidades !?).
Afinal, conforme agora nos informa o “Correio da Manhã”, o maná foi grande e
«o Estado vendeu 289 imóveis de norte a sul do País entre 2005 e 2007, o que permitiu encher os cofres públicos com aproximadamente 350 milhões de euros, valores que ficaram abaixo das expectativas do Governo». (In Correio da Manhã)
Ai vida, como diria o outro.
Este Sócrates não resiste à tentação ... !
… piedosamente, está certo, em nome do rigor!