Quanto mais notícias são divulgadas com a indicação de que a menina inglesa Maddie foi assassinada e que os pais sempre «souberam» disso mais se intensificam as pressões junto da comunicação social e da opinião pública para que se «acabe com o ruído».
Coisa estranha.
É que o ponto de partida para esta nova estratégia foi um programa da RTP 1, em particular com o jornalista representante do “Expresso” e com o advogado José Júdice chegando este a declarar que estava do lado dos pais da menina …
E o mais estranho foi a pressa com que o jornalista do “Expresso” quis desacreditar a sua colega jornalista da RTP, Sandra Felgueiras, que acabara de trazer factos novos em excelente reportagem, e a pressa e insistência de Júdice em denegrir o Professor Universitário espanhol que também trouxera factos novos, designadamente sobre a história clínica, a personalidade e o carácter da mãe da menina bem como acerca dos modos de concepção dos três filhos do casal inglês!
Coisa estranha.
Então, não deveria ser ao contrário, o maior barulho possível para que a Judiciária se sinta apoiada e estimulada, para que não se intimide nem desista, para que a verdade seja apurada, para que a Maddie não caia no esquecimento?
Será que o estatuto social da mãe de Maddie e o dinheiro da sua família têm alguma coisa a ver com tudo isto?
Coisa estranha.
Então, rapto igual a muito ruido; homicídio igual a «pouco barulho».
Será assim?
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