O PSD liderado por Marques Mendes é como a selecção nacional de rugby.
Faz uma bela figura e deixa uma imagem óptima de desportivismo e simpatia.
Mas não ganha jogo nenhum.
Para o rugby é o suficiente.
O problema é que o «público» do PSD é muito mais do que os familiares e amigos dos protagonistas ou os entusiastas nostálgicos da academia universitária.
O estádio do PSD é Portugal inteiro e o seu público é o Povo.
O povo rico, remediado e pobre, o frequentador de hoteis de cinco estrelas e de tabernas, que gosta de ópera, de fado e também do Quim Barreiros.
O público do PSD quer vitórias e vibra com golos.
Muitos golos ... na baliza adversária e, até, alguns na sua própria baliza.
Com Marques Mendes, o PSD fica-se pela bancada da gente «fina» que faz figura.
Não berra, não insulta o árbitro nem diz obscenidades, não fuma nem bebe, não suja as mãos, adora soufllé e creme de espargos.
É asséptico, incolor, insípido.
Pensa que faz figura, é certo.
Mas não marca golos nem vibra.
E expulsa da equipa quem marca golos, quem berra, quem protesta, quem incomoda o árbitro e enfrenta o adversário de igual para igual.
Parece que o PSD está farto de empates e de empatas bem falantes e falsos moralistas.
Quer golos e não mais derrotas humilhantes ou vitórias meramente morais.
E é por isso que talvez comece a «pontuar» já na próxima sexta-feira.
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