É grave, muito grave, o que se passa neste momento em Portugal.
Dois britânicos, suspeitos de matar a sua filha de quatro anos, estão na zona VIP ( Very Importante Persons) do aeroporto de Faro de onde partirão livremente para a Inglaterra.
Este casal, em associação com nove amigos e alguns familiares, colocou Portugal ao nível de uma pobre coutada de imbecis, sem autoridade, sem ordem, sem lei.
Ficará em Portugal, algures, o corpo sem vida de uma criança.
Talvez o seu espírito vagueie por aí num qualquer plano da imortalidade humana.
E talvez escolha regressar em corpo português.
Talvez, ninguém sabe.
O que por ora se sabe é que a justiça em Portugal é flexível como vara verde e que treme perante qualquer jornaleco estrangeiro sem qualidade.
Ou talvez não.
Talvez a justiça portuguesa, afinal, não passe de basófia e arrogância para infelizes indígenas e não aguente a pressão de qualquer lobby de origem e ramificações estrangeiras, de natureza estranha e duvidosa - pelo menos para os simples mortais indígenas que teimam em permanecer neste reino da imbecilidade e sub-humano em que esta meia dúzia de ingleses transformou Portugal.
Hoje, o dia é negro para todos.
É o dia da vergonha!
Porque é o dia da confirmação, solene, óbvia e oficial: Portugal é, de facto, um Paraíso para os outros, os tais!
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