Fala-se hoje muito sobre os pagamentos ao comércio com cartões de dédito ou crédito.
Quando recebem em cash, os comerciantes fazem a contabilidade conforme lhes interessa – declaram, isto é, incluem as vendas que lhes convêm e «escondem» tudo o resto.
É claro que no fim do exercício ou tiveram «prejuizo» ou as receitas coincidem com as despesas – mas oferecem um JEEP da moda aos filhos …
Quando recebem através de cartão de crédito ou débido não é possível «esconder» nas inúmeras «caixas dois» as suas receitas efectivas, o seu «movimento» – porque todas as vendas e, consequentemente, todas as receitas estão registadas no banco.
Os comerciantes não se preocupam com as taxas dos bancos – são eles que formam os seus preços e, naturalmente, é o cliente quem paga todas essas e outras taxas bancárias.
O problema dos comerciantes é só um: fugir aos impostos e, designadamente, reter para si o IVA que recebem dos clientes e deveriam entregar ao Estado.
E fazem esta «habilidade», de converter o IVA em margem de lucro, com tamanho descaramento que ainda há dias encheram os telejornais com o seu «grande problema» que era «pagar ao Estado o IVA».
Mas como? Eles não «pagam» IVA – eles recebem dos clientes para entregar ao Estado!
Espero que o Estado, sobretudo as Finanças, não «ande a dormir» à sombra das penas dos coitadinhos … !
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