Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma direita coesa e forte mas o segundo é que a direita também precisa de um PSD vivo e confiável! Até quando?

domingo, 26 de agosto de 2012

Comerciantes são mais generosos que as paróquias

Insisto.

As receitas do Estado provenientes do IRS subiram – não é fácil aos cidadãos, trabalhadores por conta de outrém ou trabalhadores independentes «a recibo verde», esconderem os seus rendimentos.

As receitas do Estado resultantes da cobrança de IRC (empresas) e do IVA (pago por cada acto de comércio) baixaram.

É óbvio que estamos perante uma óbvia generalização de fuga aos impostos por comerciantes, industriais da restauração e transportes de passageiros.

É urgente que a administração fiscal fiscalize, com método adequado e sistematicamente, todas as empresas e empresários destes sectores.

Há restaurantes que declaram prejuizo.

A Confederação do Comércio e as Associações sectoriais fartam-se de «chorar» - é tempo de colaborar com o Estado na imposição aos seus asssociados de comportamentos éticos e sérios e na reposição da legalidade nas actividades que representam.

Por exemplo nos restaurantes, porque não confrontar as despesas declaradas em toalhas de mesa e as receitas de refeições declaradas?

Ou as despesas declaradas nas pastelarias e snacks com abastecimento de café e açúcar e as receitas declaradas com a venda de «bicas»?

E nas cervejarias, qual a relação entre os custos com a compra de cerveja, marisco e carne aos fornecedores e as receitas com as vendas aos clientes?

Ou os gastos em combustível e as receitas dos táxis?

E porque não entrar nos SPAS e cabeleireiros e analisar o consumo nos estabelecimentos de cosméticos, tintas, água e vernizes com o «movimento» e receitas declaradas?

Os funcionários da administração fiscal são os mais bem pagos pelo Estado – certamente que não será para estarem sentados à secretária a receber «declarações» mas para «andar no terreno».

E estou absolutamente convencido que acabarão por concluir que o comércio português «dá» em vez de «vender» e é muito mais generoso com os clientes do que qualquer paróquia com os seus «sem abrigo» … !

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