Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma direita coesa e forte mas o segundo é que a direita também precisa de um PSD vivo e confiável! Até quando?

terça-feira, 16 de outubro de 2007

CDS,PS, Maçonaria - Os corredores do Poder II

MANUAL DA ARTE DA POLÍTICA REAL
O CDS andava desesperado. Queria saber se o Ministério Público investigava ou não o partido a propósito do chamado processo Portucale.
Nada como nomear um novo Procurador-Geral da República.
Sócrates convida Rui Pereira, Sampaio resiste, Paulo Portas é envolvido e a rede maçónica não pára.
RUI PEREIRA PROMETEU TRATAR
Abel Pinheiro, CDS e maçonaria, pede ao maçónico Rui Pereira os seus bons ofícios para tentar confirmar essa informação junto dos seus muitos conhecimentos (nomeadamente, «serviços secretos, civis e militares», polícias e magistrados).
Abel Pinheiro não deixa de informar Paulo Portas dos resultados de almoço com Rui Pereira.
A.P. – Bom. É sobre aquela informação telefónica.
P.P. – Sim.
A.P.– Ele (Rui Pereira) vai tratar, mas acha altamente improvável [que] dentro de dois dias tenha informação.
P.P. – Sim senhora.
A.P. – Mas ele acha altamente improvável. Eu contei-lhe a história, com todos os detalhes e fofocas, não pude deixar de lhe contar.
P.P. – Hum!
A.P. – Não o teor das conversas, mas que havia possibilidades de. Ele disse: acho isso improvável, daqui a dois dias dou-te a informação. E…pronto era isto.
FONTE ESTÁ DENTRO DAS COISAS
Rui Pereira falou com pessoa da máxima confiança e informa Abel Pinheiro
A.P. – Pois. Olha, lembras-te daquela pergunta que eu te fiz e a informação que me deste no almoço?
R.P. – Lembro, claro.
A.P. – Tu colheste essa informação de fonte fidedigna?
R.P. – Eh pá… a pessoa que ma deu considera-se a si própria fidedigna e… no passado nunca me enganou. É uma pessoa séria, que até foi meu aluno e que está
relacionado com a instituição que, oficialmente, pode tar…
A.P. – Pode tar com aquilo.
R.P. – … por trás dessas coisas, não é?
A.P. – Porque hoje tive uma reunião por causa das moções, com o Luís Nobre Guedes…
R.P. – E voltaram a insistir, é?
A.P. – Que me veio outra vez com a mesma conversa!
R.P. – Mas eu acho isso muito estranho! Eu falei com uma pessoa que é de confiança, não é nada trampolineira, é uma pessoa muito séria.
A.P. – Pois. Mas deste-lhe os dados que eu te forneci, né?
R.P. – Dei, claro. Mas eu vou fazer isso por outro caminho. Vou perguntar ainda de outra maneira, tás a perceber?
O AMIGO DO OUTRO LADO
Abel Pinheiro e Paulo Portas recorrem a novas fontes e trocam novas informações sobre a questão da investigação ao CDS: Celeste Cardona, ex ministra da Justiça no Governo PSD/CDS, garantira-lhe que a informação da existência desse inquérito era seguríssima.
A.P. – Eu ontem jantei com a nossa amiga Celeste…
P.P. – Sim.
A.P. – Foi ela que me tinha convidado para jantar e… me disse as mesmas coisas.
P.P. – Hum!
A.P.–De maneira que... tens que ver, ou pelo menos vermos, o que é que se passou, né? Em2003 ou coisa que o valha, com as pessoas, né?
P.P. – Certo. Mas tinha que… algum elemento…
A.P. – Não, não. Isso ela não entrou em detalhes operacionais. Sabia que a coisa existia, ponto final. Originariamente a história a ti veio com o nosso amigo lá, não é? Do outro lado. Quem te contou a primeira história!
P.P. – Sim. Espera, por esta via não…
(Com a devida vénia, extractos de informação e escutas telefónicas publicadas pelo “Sol”)

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