Estão incomodados os deputados do PSD que a nova direcção do grupo parlamentar substituiu na presidência de algumas comissões.
Eles não conseguem perceber que não são «funcionários» ou «trabalhadores por conta de outrém».
Estavam instalados, bem instalados, e já se julgavam titulares de «direitos adquiridos», inamovíveis, porventura independentes.
Ora, eles são políticos, fazem parte de um grupo, são militantes de um partido político.
E ninguém concebe que uma liderança política seja forçada a aceitar ser representada por políticos que nela não confiam.
Novas lideranças, igual a ... novas políticas, novas práticas, novos métodos e estilos, novas equipas.
Não será esta a equação normal da «mudança», da renovação?
É por isso que, normalmente, são os «escolhidos» das lideranças anteriores, para funções de representação, que tomam a iniciativa de «pôr o seu lugar à disposição» das novas lideranças.
Isto, claro, quando os políticos rejeitam a sua própria funcionalização!
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