Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma OPOSIÇÃO SÉRIA com uma direita coesa e forte mas só encontra alcoviteiras e trailiteiros. Até quando?

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

O perigoso homem da "ESCOLA DE SÓCRATES"

Atenção que ele anda «à solta»!
ARTUR LOURENÇO, quadro superior da REN, é o mais recente produto da “Escola Sócrates”.
Esta é a escola justiceira dos tempos modernos e foi anunciada ao povo português pelo socialista mais radical e alienado, o famigerado Jorge Coelho, sob o lema «Quem se mete com o PS, leva!».
Proibido pelo Poder Judicial de impôr o seu projecto de passar a electricidade por cima das cabeças de cidadãos do concelho de Sintra, o agora revelado justiceiro da “Escola Sócrates” disse que ia desligar a electricidade dos postos de muito alta tensão e provocar um «apagão» na região abrangendo até os concelhos vizinhos!
Até hoje, não há notícia de que a ameaça tenha sido concretizada.
Contestado vivamente pelas populações de Almada, que também não querem electricidade por cima das suas cabeças, ARTUR LOURENÇO volta à TV com novas ameaça.
E, lampeiro, como é típico da “Escola Sócrates”, o justiceiro anuncia que o preço da electricidade vai aumentar 40 por cento por causa da «mania» de enterrar os cabos de transporte da electricidade.
Este homem é vingativo, prepotente e muito perigoso.
… Até porque tem nas mãos uma poderosa arma, de destruição em massa se bem usada: a electricidade.
Ele é uma ameaçadora faísca em potência! …
E anda por aí à solta!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Cadilhe é muito mais que «recomendável»

Luis Filipe Menezes pode ter muita razão mas incomoda ver o presidente do meu partido a exigir publicamente cargos públicos não electivos para o PSD.
E a anunciar o seu candidato a presidente de um banco público que, naturalmente fica marcado e «queimado».
Se Cadilhe fôr nomeado para a Caixa Geral de Depósitos ninguém vai calar o «pagode de inutilidades públicas» de que a sua nomeação é apenas partidária; se não fôr nomeado, a hipocrisia arrogante do governo totalitário exibirá até ao fim da legislatura a «prova» da sua isenção e objectividade na gestão da coisa pública e a sua indomável capacidade para resistir às pressões partidárias.
O presidente do PSD deveria nomear alguém da sua confiança para divulgar a análise do partido sobre a política financeira e intervenção do Estado no sistema bancário e, com fundamentos técnicos, exigir as mudanças necessárias na organização, objectivos e orientações e funcionamento da Caixa Geral de Depósitos.
Eventualmente, o partido (jamais o seu presidente) poderia definir o perfil ideal de uma nova administração.
Mas, neste particular, com a discrição habitual, sem TV e sem jornais.
Nos meios da especialidade e perante a opinião pública, Cadilhe está muito acima do nível de «recomendável» a que Filipe Menezes o reconduziu.
Não merece ser exposto desta forma.
É pena que se insista tanto em facilitar a vida de um governo que só soube gerar miséria, paralisar a economia e ficcionar as finanças deste pobre País em ruina material e social.
O PSD não pode pedir partilha de responsabilidade e compromissos de entendimentos.
Até porque isso só é aceitável em relações com gente de bem, séria e bem intencionada.
Cabe ao PSD exigir responsabilidades e impôr-se pelas suas políticas e pela competência dos seus quadros, desenhando um futuro de progresso que contraste com este presente de impasse, paralisia e degradação progressiva.
Estamos todos à espera.

domingo, 23 de dezembro de 2007

A Hora dos Néscios!

Anda excitadíssima essa corja de falsos assépticos que sublima as suas frustrações com a arrogância típica dos inúteis moralistas em casa alheia.
O governo decretou: «está aberta a caça».
E os caçadores já limparam as armas: agora sim, eles vão lançar todo o chumbo das suas frustrações e raivas acumuladas sobre os fumadores.
Virão embriagados pelo álcool ou cegos de raiva pela humilhação das dívidas vencidas e não pagas e pela insistência dos credores, pela inveja do sucesso dos colegas e vizinhos, pela impotência face à impertinência dos filhos que já não controlam, pela degradação da família, pelo desprezo dos chefes e colegas, pelo miserável anonimato de uma arrogância só eficaz perante o espelho.
Eles estão ansiosos, espreitam e já escolhem alvos.
A sua existência de vegetal de má qualidade, de graxas sem respeito e denunciantes cobardes vê agora aberta a porta da vingança contra a sociedade.
Eles acham que chegou a sua hora!
Mas quem são eles?
Eles são os que só usam perante os chefes palavras ou expressões como «desculpe», «obrigado», «com licença», «se faz favor»; são os que atiram os seus potentes carros para cima de tudo o que mexa nas estradas, rotundas, entroncamentos e cruzamentos; os que enchem o ambiente de frenéticas buzinadelas; os que transformam os passeios em guerra de ombros e chapéus de chuva; os que cospem para o chão e cobrem o chão de fino papel perfumado; os que convertem as bombas de combustíveis em lixeira de papel deitado ao chão, mesmo ao lado dos caixotes de lixo; são os que não puxam o autoclismo e não lavam as mãos; são os que humilham as pessoas educadas, tratam mal os empregados de mesa e protestam contra o bife bem confeccionado; os que não reparam nas filas e avançam de cabeça empertigada para a frente de tudo e de todos; são os que não tomam banho para não inutilizar os cosméticos, lacas e perfumes com que intoxicam a cidade.
E há os outros também.
Os que adoram beber vinho à refeição mas só o fazem às escondidas porque «parece mal»; os ateus que não perdem a missa na igreja da moda; os que bebem as aguardentes velhas e os whisky’s em chávena de chá; os que trocam o leite das crianças pelo fato de marca cara, o cabeleireiro da moda ou a discoteca em voga; são os que não perdem os «imperdíveis» momentos culturais e se mostram em exposições de obras de arte que nem sequer olham de soslaio; os que exibem debaixo do braço livros que nunca lerão; os que opinam convicções sobre tudo o que ignoram; os que são contra a pena de morte mas «adoram» a ideia do aborto e sentenciam a morte do larápio que lhes surripiou o relógio de ouro.
E muitos mais.
Os que nasceram e viveram no meio do estrume, usavam a árvore mais próxima como retrete e a folha de couve ou do jornal ou a pedra como limpa-rabos e já se esqueceram do nome daquele estranho objecto que é a forquilha; os que humilham todos só porque acham que foram humilhados; os que se lançaram na vida graças à cunha do pároco ou do padrinho rico e hoje exigem para os outros os maiores rigores; os que não perdem festa, casamento ou baptizado para «arranjar» um «empenho» para o emprego em lugar condizente do filho sem jeito e habilitação; e os frustrados dos velhos privilégios que tão bem usaram até os perder por ignorância e arrogância e hoje estão na primeira linha da guerra contra os direitos dos que humildemente estudaram e trabalharam para subir na vida.
É desta corja, destes bandos de abutres que não passam de rebanhos de cordeiros mais manhosos que as raposas que se fazem as sociedades dos reinos de «faz de conta», dos denunciantes, da falsa ostentação, da inveja e da mesquinhez, da valoração do culto da estupidez e da ignorância.
São o meio privilegiado das polícias, das «inutilidades públicas e privadas», dos fiscais e dos acéfalos novos ricos mas também dos parasitas oportunistas, das quadrilhas de malfeitores, das máfias, dos gangs, dos ladrões e dos vigaristas.
É a sociedade sem moral, sem vida colectiva, sem comunidade.
É o resultado de longos anos de um sistema educativo cheio de contradições, alheio e em guerra contra a cultura instituidora da alma dos povos, desligado da realidade social que circunda a escola, em opressivas experiências sucessivas de modelos estranhos.
Todos os impérios caíram pela degradação social derivada da desagregação das comunidades.
Portugal está muito à beira do abismo.
Quando um governo usa a mentira e abusa da proibição geral para colmatar as falhas de educação, quando se escuda na repressão da liberdade individual e da cultura popular, quando divide as populações em vez de as unir, quando estimula a delação e o conflito social, quando se atém a pequenas minudências geradoras de instabilidade social, quando quebra a ideia agregadora da unidade fundada no respeito mútuo e recíproco, quando provoca a miséria geral – o fim só pode ser um: o fim de um tempo e o princípio de novos tempos.
Talvez seja esta a grande e única esperança!

sábado, 22 de dezembro de 2007

Até que enfim!

O PSD acordou!
Até que enfim!
Ângelo Correia comentou as trafulhices das contas do governo descobertas agora pelo Tribunal de Contas.
E, claro e incisivo, disse o que é preciso ser dito e redito: este governo não passa de um troca-tintas encartado e não merece confiança!
Mas há outro mistério, talvez mais interessante.
Disse o Presidente do PSD, Luis Filipe Menezes, que o governo tem em execução o maior golpe de sempre no sistema bancário com vista a tomar o controle do maior banco privado nacional.
Estava a ver que não acabava a longa hibernação!
Até que enfim!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Força! Força Camaradas!
Amigos empregados do GRANDE ENGENHEIRO:
NACIONALIZEM ESSES JUIZES BURGUESES E TODOS OS TRIBUNAIS!

Mas Atenção: Nada de referendos, O.K? É à paulada ... nada de fantasias, percebem?

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Agora sim

Pronto.
Está tudo resolvido.
A PJ fez a sua limpeza de imagem, o governo limpou a imagem, o ministério público limpou a sua imagem.
Grande operação de limpeza ... de imagens.
A TV prestou o seu precioso serviço com as clássicas entrevistas de rua a preparar aquela rábula do terrorismo.
Polícias, procuradores do ministério público, juizes, ministros, a Ribeira e a Sé e Alfama e o Bairro Alto e Alcântara e as Docas, Lisboa a mandar e o Porto com o rabinho entre as pernas ... tudo unido, todos amigos, a maior coesão.
O Procurador -Geral da República cumpriu a sua missão de caixa de correio de um milionário zangado com o BCP.
O nosso presidente fez o roteiro lamechas da inclusão, com contactos com as dificuldades já resolvidas pelas instituições sem problemas, na busca incessante de excluidos nos palcos onde já só há ex-excluidos.
O grande timoneiro presidente da Europa e o primeiro dos ministros em Portugal deu mais lições de governança, ética e política da verdade à Europa e, no Terreiro do Paço, deu asas à sua conhecida vocação para a engenharia.
António Costa, o campeão dos rigores, extinguiu as dívidas de Lisboa.
O ministro da administração interna recolheu à esquadra e calou-se e o ministro da saúde meteu a viola (ou gaita de beiços) no saco.
O ministro da agricultura ganhou a guerra do bacalhau, carapau e do tamboril e o ministro do ambiente pôs os americanos na ordem.
O ministro dos negócios estrangeiros atirou «ao tapete» um jornalista palerma dessa Europa retardada e afirmou a sua forte personalidade mostrando que Portugal não admite faltas de educação nem de inteligência.
A ASAI espreita por aí e os polícias estão tão escondios que ninguém os vê.
Atingimos o nível da Roménia mas havemos de competir com a Albânia.
O trabalho está quase extinto e os funcionários públicos começam a preparar o seu brilhante futuro ... no desemprego.
Até a neve cai na serra da Estrela e em Bragança, vejam lá!
... só eu continuo congelado!
Mas vamos ter um Santo Natal, sem dúvida!
... sem ladrões, sem assaltantes, sem vigaristas, sem passadores de droga, sem carteiristas, sem máfias, sem terroristas!

Um nota, apenas: quem terá sido o (a) inteligente que inventou a rábula do terrorismo no Porto? Será que a Carolina escreveu mais um livro?

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Eles sabem tudo!


Esta do terrorismo no Porto ... não lembra ao diabo.
Ou talvez lembre, pelos vistos!
Nunca pensei que os porteiros de discotecas estivessem tão especializados!
Razão tinha a referência socialista Almeida Santos quando dizia que o problema do aeroporto em Alcochete eram as pontes sobre o Tejo ... e os terroristas que as podiam deitar abaixo!
Como este País está evoluido, meu Deus!

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

O Grande Espectáculo

Afinal, como não podia deixar de ser, ele não não podia perder o Grandioso Espectáculo da TV.
E lá foi ao Porto mostrar aos indolentes polícias e magistrados locais como é que se trabalha em Lisboa.
Ele foi dar o exemplo e muito ânimo às tropas da Polícia Judiciária e à super-procuradora de Lisboa que decidiram atacar aquela dúzia de porteiros de discotecas e bares e passadores de droga na rua.
Ele é o Grande General!
Ele deu cabo da Máfia!
O Terrorismo foi liquidado!
As polícias e as magistraturas estão como unha com carne ... graças a Lisboa!
Alguma vez o Rui Pereira da Administração Interna mostrou tamanha coragem junto dos seus cowboys?
... Lá, no terreno, onde a acção aquece e os holofotes ofuscam?

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

A Justiça Espectáculo

O País parece começar a acordar e a compreender que alguma «coisa» de muito mau está a acontecer com a Justiça.
Fala-se agora dessa restrita área da investigação criminal, depois das inúmeras tentativas do governo para desacreditar o aparelho administrativo dos Tribunais e, em especial, a independência dos Magistrados Judiciais.
Está em causa a Procuradoria da República, o Ministério Público, a Polícia Judiciária e, também, a PSP e a GNR.
Não vale muito a pena analisar o quadro legal em que estas instituições se movimentam, tão pouco as restrições orçamentais e as pressões políticas que toda a gente sabe estão a condicionar a acção dos agentes da investigação.
Basta olhar para as aparências.
O Procurador-Geral da República é hoje vedeta da TV para divulgar banalidades e anunciar a criação de «comissões» chefiadas por procuradoras-vedetas ou na moda que só desprestigiam e desautorizam os magistrados do Ministério Público a quem competiria, por efeito da legislação aplicável, dirigir a investigação de inquéritos comuns ou dos que mais alarme social provocam e mais chamam a atenção da comunicação social.
O director nacional da Polícia Judiciária desdobra-se em falsas esquivas aos jornalistas, mas não prescinde de se mostrar sistematicamente na TV, com o seu ar misterioso, aquele trejeito de quem sabe tudo e tudo domina.
As brigadas de investigação da PSP e da GNR foram reduzidas pela alta administração pública a cowboys à solta, irresponsáveis exibicionistas, gente perigosa e potenciais perturbadores da ordem social.
A PSP, comandada por aquela simpática e vistosa e bem falante comissária que todo o mundo conhece, anuncia-se aos carteirista pela TV, esporadicamente enchendo eléctricos e autocarros com gente fardada, câmaras de TV e repórteres fotográficos.
A famigerada ASAI, essa então nunca esquece uma boa câmara e a melhor fotografia nesse combate incessante às baratas, ratos e micróbios de baixo rendimento.
Hoje, as polícias não prescindem de uma boa cobertura mediática das operações que desencadeiam e, vá-se lá saber a que propósito e com que intenções, até o director nacional da Polícia Judiciária dá conferências de imprensa logo após uma operação que deveria ser banal de buscas domiciliárias com resultados, naturalmente precários e duvidosos, dada a natureza, organização e funcionamento do nosso sistema de Justiça.
A investigação criminal e as polícias estão claramente contaminadas pela política-espectáculo e entraram em competição com os ministros e entre si na vã procura do topo do protagonismo televisivo.
Nem lhes deve passar pela cabeça que, de cada vez que aparecem na televisão, há sempre um bandido, uma máfia ou um gang ou uma barata que aprende a melhor forma de inquinar provas, escolher o melhor esconderijo, o disfarce mais eficás ou seleccionar o alvo mais fácil.
A investigação criminal é, apenas, instrumental e a primeira fase da Justiça.
Se se convence de que é o Grande Espectáculo não passará da irrelevância ridícula.
E isso não serve os cidadãos nem a segurança do Estado!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

As contas do Metelo


António Perez Metelo, da TVI, é um dos mais eficazes propagandistas do governo.
Sempre foi assim.
Qualquer que seja o governo, lá está ele na primeira linha da bajulação.
Dizia ele, por detrás daqueles óculos gastos por tantas e tamanhas leituras, que fez as contas.
E chegou logo à conclusão de que o desemprego não aumentou nem aumentará com este governo.
O que aumentou foi a população activa e, não fora os 150 mil postos de trabalho criados por este governo, a «coisa», aí sim, teria desequilibrado.
Ora, ora, meu caro Metelo: e anda por aí tudo tão preocupado com o decréscimo da população activa que até já nem dá para pagar as reformas e a segurança social; e os «palermas» que acham que a população envelheceu; e os «idiotas» que não param de contar aqueles activos que deixaram de ser desempregados porque perderam o direito ao respectivo subsídio; e os que emigraram mais os que pernoitam em Portugal mas trabalham ali ao lado em Espanha; e os que desistiram de procurar e plantam as couves e as batatas; e os que voltaram ao «gancho» ou à caridade dos subsídios ou da sopa dos pobres mais os afoitos que se acolhem nas cadeias; e os que não saem da casa dos pais; e os «ignorantes» que têm nas suas contas todos aqueles que também deixaram de ser desempregados porque morreram entretanto?
Este Metelo faz cada conta … esta não lembraria nem à ciência da Independente nem aos seus famosos «engenheiros» especialistas em inglês técnico e outras habilidades!
Ah! Ah! Ah!
Melhor que ele só o também «jornalista» António José Teixeira …
Como diria alguém, «não raras vezes, António Perez Metelo insere-se nesta categoria de “jornalistas”, que se apresentam como tal, mas que não passam de uns lambe-botas».

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Como é triste viver e assistir a tudo isto!

Que saudades me trouxe a Câmara de Lisboa!
Eram bons aqueles velhos tempos de combate permanente contra o comunismo e os comunistas.
Em 1974, 1975 e, também, 1976.
Acumulava duas grandes frentes de combate: na Universidade e no mundo do trabalho.
O instrumento privilegiado eram as RGT e as RGA, as famigeradas reuniões gerais de trabalhadores ou de estudantes.
Valia tudo, até a cadeirada.
Os comunistas eram particularmente persistentes e jamais desistiam.
Nós, os outros, apanhámos o jeito, e também não desarmávamos.
Votavam-se requerimentos e propostas, sempre de braço no ar.
E votava-se o mesmo tantas vezes quantas as necessárias para fazer valer o que interessava.
Afinal, todos estes anos depois, parece que as coisas não evoluíram tanto assim.
A Assembleia Municipal votou uma propostas que ficou aprovada e, portanto em vigor.
Mas eles esqueceram-se de olhar a lei e, depois de tamanhas discussões, a aprovação conseguida representava a reprovação dos objectivos pretendidos, por razões formais.
Sem problemas.
Convoca-se novamente a mesma Assembleia que, qual Reunião Geral de Deputados Municipais e à velha maneira, volta a votar a mesmíssima proposta que dias antes fora já votada e até aprovada.
E ganha mais votos com a conversão das consciências dos homens e mulheres do PSD.
Agora sim, o empréstimo tem dupla legitimidade: foi aprovado sucessivamente duas vezes, vale por dois.
Primeiro, votou-se e aprovou-se o que lei exigia que fosse votado e aprovado; logo a seguir votou-se e aprovou-se exactamente o que estava aprovado e em vigor.
Está bem, está tudo a condizer.
Baixar impostos não é o mesmo que subir os impostos? Aumentar o desemprego não é o mesmo que criar empregos? Congelar pensões de reforma não é o mesmo que proteger os reformados? As falências e a fuga de empresas não é o mesmo que o espectacular lançamento de novas empresas? A violência nas ruas, os assaltos e assassinatos a tiro e à bomba todos os dias não é o mesmo que a tranquilidade social e a baixa da criminalidade? Greves e manifestações não é o mesmo que a alegria do trabalho e a paz social? A miséria não é o maior sinal de progresso? Ter fome não é o mesmo que ter a barriga cheia … de fome?
Pobre País, pobre gente – como é triste ser «gozado» por inutilidades públicas empalhadas em bazófias!

sábado, 8 de dezembro de 2007

O MUNDO aos seus pés!


Depois disto ... o meu destino é o infinito!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

UE/ÁFRICA

Com a maior atenção, todos se rejubilam com os grandes sucessos desta cimeira.
Enormes aviões, a inteligência que se escapa dos modernos cortes dos vestuários, a elegância da «barraca» beduina, a beleza castrense das militares-guardas pessoais, as feições rechonchudas e luzidias dos povos felizes, livres e opulentes, os direitos humanos a fazer corar de vergonha paises atrasados como os Estados Unidos e a França, as aparadas canetas de ouro prontas a assinar milhões de contratos (sempre em pé de igualdade, claro), o sorriso e todo o semblante radiante do nosso Engenheiro (Ah! Ah! Ah!) ...
Finalmente, A Europa chegou a África e África está na Europa.
Tudo unido, de mão dada, só abraços e ternos beijos ... e tudo sob os auspícios do grande líder mundial, o grande Sócrates!
... E tudo à espera do mais que certo grande anúncio: o ministro Mário Lino vai construir uma ponte suspensa entre Tavira e Ceuta.
Abaixo as jangadas e as lanchas rápidas!
Como é bonita esta inovadora intersecção cultural, comunicacional e económica.
... Só dois «senões» embaciam tamanho brilho: ainda não vi o rei da Suazilândia nem a rainha Ginga da Matamba nem o rei D. Duarte Pio de Herédia e Bragança!
Paciência, pode ser que, pela mão do seu amigo Mário Soares, venha o afamado petrolino e quase-monarca Chavez para doutamente dissertar e «elaborar», com a inteligência que o mundo lhe reconhece e põe Busch trémulo de inveja, sobre «os direitos humanos» e «a democracia, o povo e o progresso».

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

PS humilha PSD após acordo

«O PSD abandonou a linha irresponsável da sua direcção nacional».
É deste modo que o presidente da Câmara de Lisboa, o socialista e ex-ministro de Sócrates, António Costa, comenta o «acordo» cedido pelos sociais democratas.
Isto é: graças ao PSD, o socialista António Costa vai ao banco, saca 400 milhões de euros, paga algumas dívidas deixadas pelos seus camaradas Jorge Sampaio e João Soares, fica com uma «almofada» muito razoável e lá está ele com meios para arrancar com as campanhas de propaganda habituais.
E tudo isto sem «mexer uma palha».
Quanto ao PSD, a imagem que os socialistas já criaram, a propósito do seu acordo, é a de um partido irresponsável, dividido, inseguro, de avanços e recuos, guerrilheiro, patético, que não sabe o que quer, caloteiro, o único responsável pelas dívidas da câmara.
E bem pode Ângelo Correia tentar esclarecer e demonstrar que o endividamento da câmara vem dos tempos do PS e do PC e que, durante a gestão do PSD, a Câmara reduziu a despesa, aumentou as receitas e diminuiu substancialmente a dívida que herdara dos socialistas.
Ele fala forte mas com curto alcance.
E tal é o ruído dos socialistas e dos trotskistas (ou coisa que o valha), amplificado pela comunicação social, que estes factos não passam os portões da sede nacional do PSD.
Jamais chegarão aos eleitores, ao povo - que é o que interessa.
Quando é que o PSD percebe que só consegue maior humilhação de cada vez que chega a acordo com o PS?
Que, com acordos com gente desta, só consegue perder mais o respeito dos partidos, dos políticos, dos comentaristas, dos jornalistas, e, sobretudo, da população?
O PSD cresceu quando soube fazer a ruptura para acabar com os impasses e projectar o futuro; ganhou o respeito geral quando derrubou coligações ou entendimentos com o PS; quando derrubou governos paralisantes; quando feriu de morte os interesses ilegítimos e ilícitos organizados; quando secou os pântanos socialistas e se afirmou sozinho, com a sua ideologia, o seu projecto, os seus homens e mulheres.
Lisboa foi mais uma oportunidade perdida.
Era o tempo da ruptura, da denúncia, do esclarecimento e da afirmação própria.
O PSD optou pela pose, pela tibieza, pela penumbra, pela preservação dos status pessoais adquiridos.
E em nome de quê? Dos interesses dos lisboetas?
Mas não será do interesse de Lisboa e dos lisboetas sentirem eles próprios as consequências dos seus actos? Serem eles próprios a escolher entre a incompetência e a competência, a seriedade e os serigaitas, entre a estabilidade e a inconsistência dos demagogos incapazes e trauliteiros mas prepotentes e arrogantes?
Como é triste, trinta e três anos depois, sentir e ouvir crescer o sentimento generalizado de que «afinal, são todos iguais!».
Mas será tão difícil assim entender que o pluralismo político se realiza com cada um a defender os seus projectos vencendo o projecto que obtiver maior número de votos? Que os impasses são desbloqueados pelo voto popular? E tantas vezes quantas as necessárias? Que estes acordos são marginais e autêntica traição ao voto popular?

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Está na HORA, PSD!

Esta é a grande oportunidade de o PSD mostrar ao País que é DIFERENTE, que sabe, quer e não tem medo de governar.
Sobretudo na adversidade.
Esta é a hora.
O PS já mostrou que não é capaz e está a confirmar a sua incompetência na Câmara de Lisboa.
Se a resolução da crise, herdada da gestão socialista, em particular de Jorge Sampaio e João Soares, passa por eleições, qual é a dúvida?
Porquê não?
António Costa não desiste de intimidar o PSD.
Ele não sabe GOVERNAR e quer esconder a sua total incompetência.
Ele só sabe GASTAR o dinheiro dos outros.
Alguns derrotados do PSD ajudam o super-socialista.
São uns «pobres-diabos» frustrados, sem ideias e sem convicções.
O PSD não pode mais ser cúmplice da indigência política, da irresponsabilidade de administrações alheias, da inconsciência de falsos profetas, da inconsistência de promessas e desvarios das inutilidades públicas que por aí pululam enchendo os salões.
É a hora de o PSD mostrar que tem projectos próprios, capacidade de mobilização e acção, quadros preparados.
E que não tem medo!
É a hora.
Se António Costa se quer ir embora, ainda bem.
Lisboa estará salva da incompetência, meias-tintas e da arrogância!
E com esperança redobrada!
Sá Carneiro ensinou que o IMPASSE é a crise adiada, a via da dissolução das instituições.
É preciso revelar a crise, enfrentar a crise, tornar clara a solução da crise e agir para vencer a crise.
Sem medo.
Com convicção!

sábado, 1 de dezembro de 2007

Então, António Costa? As reformas são um Empréstimo?


Afinal, o super-socialista António Costa não é capaz de resolver problema nenhum e gerir a câmara de Lisboa.
Ele apanhou o jeito no e do governo: muitas «bocas», propaganda da melhor - «fazer» é que «o diabo dos trabalhos».
E eu que jurava que ele tinha dito que a coisa era simples, que bastava acabar com a «incompetência», despedir assessores e funcionários, contratar o Júdice e os conselhos do Timoneiro Saldanha Sanches, cobrar as derramas e outras taxas, gerir o património, acabar com desperdícios, etc., etc. ... ?!
Quer um empréstimo milionário agora?
São estas as corajosas reformas socialistas?
É esse o douto parecer do Saldanha Sanches ou não há saldo para as despesas de representação do lisboeta ribeirinho José Miguel Júdice? Ou o Zé do Bloco está-se a «encolher» com as cafetarias nos museus e nos telhados?
Assim também eu!
Vai-se ao banco, hipoteca-se o que ainda há, saca-se a «massa» e pronto: quem vier a seguir que pague, ou melhor, o último que apague a luz.
Tal e qual como o Sócrates: umas «bocas», luz e som, meia dúzia de computadores, alguns figurantes, aumenta-se os impostos, rapa-se nas pensões de reforma e, pronto, está tudo organizado.
Era preciso ter saido de ministro para isto?
... tanto barulho para ... um empréstimo?
Ah! Ah! Ah! Eh! Eh!
Seus lisboetas manhosos!
Têm o que merecem - agora, Aguentem-se!