Pronto.
Está tudo resolvido.
A PJ fez a sua limpeza de imagem, o governo limpou a imagem, o ministério público limpou a sua imagem.
Grande operação de limpeza ... de imagens.
A TV prestou o seu precioso serviço com as clássicas entrevistas de rua a preparar aquela rábula do terrorismo.
Polícias, procuradores do ministério público, juizes, ministros, a Ribeira e a Sé e Alfama e o Bairro Alto e Alcântara e as Docas, Lisboa a mandar e o Porto com o rabinho entre as pernas ... tudo unido, todos amigos, a maior coesão.
O Procurador -Geral da República cumpriu a sua missão de caixa de correio de um milionário zangado com o BCP.
O nosso presidente fez o roteiro lamechas da inclusão, com contactos com as dificuldades já resolvidas pelas instituições sem problemas, na busca incessante de excluidos nos palcos onde já só há ex-excluidos.
O grande timoneiro presidente da Europa e o primeiro dos ministros em Portugal deu mais lições de governança, ética e política da verdade à Europa e, no Terreiro do Paço, deu asas à sua conhecida vocação para a engenharia.
António Costa, o campeão dos rigores, extinguiu as dívidas de Lisboa.
O ministro da administração interna recolheu à esquadra e calou-se e o ministro da saúde meteu a viola (ou gaita de beiços) no saco.
O ministro da agricultura ganhou a guerra do bacalhau, carapau e do tamboril e o ministro do ambiente pôs os americanos na ordem.
O ministro dos negócios estrangeiros atirou «ao tapete» um jornalista palerma dessa Europa retardada e afirmou a sua forte personalidade mostrando que Portugal não admite faltas de educação nem de inteligência.
A ASAI espreita por aí e os polícias estão tão escondios que ninguém os vê.
Atingimos o nível da Roménia mas havemos de competir com a Albânia.
O trabalho está quase extinto e os funcionários públicos começam a preparar o seu brilhante futuro ... no desemprego.
Até a neve cai na serra da Estrela e em Bragança, vejam lá!
... só eu continuo congelado!
Mas vamos ter um Santo Natal, sem dúvida!
... sem ladrões, sem assaltantes, sem vigaristas, sem passadores de droga, sem carteiristas, sem máfias, sem terroristas!
Um nota, apenas: quem terá sido o (a) inteligente que inventou a rábula do terrorismo no Porto? Será que a Carolina escreveu mais um livro?
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