Com a maior atenção, todos se rejubilam com os grandes sucessos desta cimeira.
Enormes aviões, a inteligência que se escapa dos modernos cortes dos vestuários, a elegância da «barraca» beduina, a beleza castrense das militares-guardas pessoais, as feições rechonchudas e luzidias dos povos felizes, livres e opulentes, os direitos humanos a fazer corar de vergonha paises atrasados como os Estados Unidos e a França, as aparadas canetas de ouro prontas a assinar milhões de contratos (sempre em pé de igualdade, claro), o sorriso e todo o semblante radiante do nosso Engenheiro (Ah! Ah! Ah!) ...
Finalmente, A Europa chegou a África e África está na Europa.
Tudo unido, de mão dada, só abraços e ternos beijos ... e tudo sob os auspícios do grande líder mundial, o grande Sócrates!
... E tudo à espera do mais que certo grande anúncio: o ministro Mário Lino vai construir uma ponte suspensa entre Tavira e Ceuta.
Abaixo as jangadas e as lanchas rápidas!
Como é bonita esta inovadora intersecção cultural, comunicacional e económica.
... Só dois «senões» embaciam tamanho brilho: ainda não vi o rei da Suazilândia nem a rainha Ginga da Matamba nem o rei D. Duarte Pio de Herédia e Bragança!
Paciência, pode ser que, pela mão do seu amigo Mário Soares, venha o afamado petrolino e quase-monarca Chavez para doutamente dissertar e «elaborar», com a inteligência que o mundo lhe reconhece e põe Busch trémulo de inveja, sobre «os direitos humanos» e «a democracia, o povo e o progresso».
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