Agora percebe-se.
Andava por aí meio mundo a pensar como é que era possível estarmos sujeitos a uma polícia tão alarve como a ASAE.
Uma polícia que, além de alvejar ciganos, feiras e romarias, entretinha-se também a boicotar acções de campanha eleitoral desagradáveis ao governo e ao PS, como foi o famoso caso da inspecção ao barco alugado pela campanha do Professor Carmona Rodrigues.
Agora percebe-se aquela «coisa» que invadia cozinhas e fechava casas como a Ginjinha e que andava sempre com a TV atrás.
O problema está no topo.
O chefe máximo (Presidente, Director ou outra coisa qualquer) desta «coisa» viola publicamente a lei cujo cumprimento a sua instituição deve fiscalizar, punindo mesmo duramente os violadores.
Ele fuma em sala fechada de espectáculo e restaurante!
Ele é um poluidor de ambientes!
E depois vem dizer que nos espctáculos e restaurantes dos casinos a sua lei não se aplica.
Para ele é tudo uma questão de jogo, logo, aplica-se nos espectáculos e restaurantes e bares dos casinos a lei do jogo.
Ah! Ah! Ah!
... Só lhe falta dizer que nesses santuários não se aplica o Código do Trabalho, o Código Civil nem o Código Penal!
Há pancadaria da grossa? - vamos ver o que é que diz a LEI DO JOGO ... !
Ali é tudo a LEI DO JOGO.
Mas, além de troca-tintas, o homem é ANALFABETO.
O que talvez seja pior!
Disse ele a uma TV: «... dizia-se que assistiu e não interVIU».
Bom, lá rimar até rima, mas ...
Não é preciso ser polícia para se saber que este interVIU não existe.
O verbo é intervir e o que o homem deveria dizer era INTERVEIO.
Ah! Ah! Ah!
Está bem entregue aquela polícia.
Será que ele percebe o que está escrito em português correcto?
... Não me digam que este também andou na Independente ... mas na turma do português técnico?!
Ah! Ah! Ah! Eh! Eh!
Às tantas ... sabe-se lá!
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