Até quando?

... o primeiro grande problema é que o PSD precisa de uma direita coesa e forte mas o segundo é que a direita também precisa de um PSD vivo e confiável! Até quando?

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Onde estão os amigos fraternos de Berardo?

Miguel Cadilhe, homem de coragem com provas dadas na vida nacional e não nos meros círculos da propaganda do mundo das ficções, é um dos mais respeitados especialistas em finanças.
Tem doutrina própria, métodos experimentados e fina inteligência que tão bem sabe aliar a uma vontade firme de concretizações.
Em áreas da macro economia ou da micro economia distinguiu-se pela seriedade de procedimentos na execução das suas políticas de organização, funcionamento e desenvolvimento. É, reconhecidamente, um administrador sóbrio nos gestos mas notável na determinação e análise objectiva, intransigente na defesa das instituições.
Recusa protagonismos fáceis, simpatias sem conteúdo ou bajuladoras, aventuras insensatas e os jogos de interesses estranhos, mesquinhos e suspeitos porque não transparentes.
Toda a gente o conhece.
Cadilhe é, sem quaisquer dúvidas, o homem certo para acabar de vez com a crise artificial e de natureza duvidosa instalada a partir do exterior no BCP.
Do outro lado, opõe-se-lhe o desconhecido de redes de secretismo, interesses secretos e o mistério do desconhecido.
Berardo é, obviamente, o líder da candidatura que se apresenta hostil a Cadilhe.
Talvez não passe de testa-de-ferro de algo ou alguém mas a missão de implodir para «tomar» foi, muito convenientemente, atribuída a ele.
O ex-emigrante na África do Sul é uma ficção criada e sustentada pela propaganda.
Exibe dinheiro, expõe a imagem do intelectual da esquerda dos anos sessenta que não é nem nunca foi; espalha a ideia de experiência internacional mas ninguém acredita naquele sotaque estranho que usa apenas como fonte de «estatuto» e para camuflar as óbvias disfunções de personalidade; irradia uma ignorância parva que é falsa no essencial mas que lhe serve como luva para mostrar uma ingenuidade, virgindade e boa-fé que nunca teve ou que perdeu há muitas dezenas de anos; domina um governo, o de Sócrates, com quem negoceia o uso de património nacional com tal poder que chega a pôr em causa ministros e altos dirigentes; transforma o Procurador-Geral da República em caixa de correio das suas obscenas e estranhas denúncias; reclama-se defensor dos pequenos, da justiça e da transparência mas está sempre ao lado dos grandes, da maledicência, do golpismo oportunístico e ninguém sabe exactamente quais os verdadeiros interesses relevantes que representa, em que «tertúlias» circula, quais são os seus amigos fraternos.
Berardo é um mistério, o desconhecido, um poder secreto.
Mas do que não pode haver dúvidas é que ele não é quem quer parecer que é.
E o BCP é demasiado importante para se transformar num mistério!

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