Até quando?
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
O perigoso homem da "ESCOLA DE SÓCRATES"
ARTUR LOURENÇO, quadro superior da REN, é o mais recente produto da “Escola Sócrates”.
Esta é a escola justiceira dos tempos modernos e foi anunciada ao povo português pelo socialista mais radical e alienado, o famigerado Jorge Coelho, sob o lema «Quem se mete com o PS, leva!».
Proibido pelo Poder Judicial de impôr o seu projecto de passar a electricidade por cima das cabeças de cidadãos do concelho de Sintra, o agora revelado justiceiro da “Escola Sócrates” disse que ia desligar a electricidade dos postos de muito alta tensão e provocar um «apagão» na região abrangendo até os concelhos vizinhos!
Até hoje, não há notícia de que a ameaça tenha sido concretizada.
Contestado vivamente pelas populações de Almada, que também não querem electricidade por cima das suas cabeças, ARTUR LOURENÇO volta à TV com novas ameaça.
E, lampeiro, como é típico da “Escola Sócrates”, o justiceiro anuncia que o preço da electricidade vai aumentar 40 por cento por causa da «mania» de enterrar os cabos de transporte da electricidade.
Este homem é vingativo, prepotente e muito perigoso.
… Até porque tem nas mãos uma poderosa arma, de destruição em massa se bem usada: a electricidade.
Ele é uma ameaçadora faísca em potência! …
E anda por aí à solta!
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Cadilhe é muito mais que «recomendável»
E a anunciar o seu candidato a presidente de um banco público que, naturalmente fica marcado e «queimado».
Se Cadilhe fôr nomeado para a Caixa Geral de Depósitos ninguém vai calar o «pagode de inutilidades públicas» de que a sua nomeação é apenas partidária; se não fôr nomeado, a hipocrisia arrogante do governo totalitário exibirá até ao fim da legislatura a «prova» da sua isenção e objectividade na gestão da coisa pública e a sua indomável capacidade para resistir às pressões partidárias.
O presidente do PSD deveria nomear alguém da sua confiança para divulgar a análise do partido sobre a política financeira e intervenção do Estado no sistema bancário e, com fundamentos técnicos, exigir as mudanças necessárias na organização, objectivos e orientações e funcionamento da Caixa Geral de Depósitos.
Eventualmente, o partido (jamais o seu presidente) poderia definir o perfil ideal de uma nova administração.
Mas, neste particular, com a discrição habitual, sem TV e sem jornais.
Nos meios da especialidade e perante a opinião pública, Cadilhe está muito acima do nível de «recomendável» a que Filipe Menezes o reconduziu.
Não merece ser exposto desta forma.
É pena que se insista tanto em facilitar a vida de um governo que só soube gerar miséria, paralisar a economia e ficcionar as finanças deste pobre País em ruina material e social.
O PSD não pode pedir partilha de responsabilidade e compromissos de entendimentos.
Até porque isso só é aceitável em relações com gente de bem, séria e bem intencionada.
Cabe ao PSD exigir responsabilidades e impôr-se pelas suas políticas e pela competência dos seus quadros, desenhando um futuro de progresso que contraste com este presente de impasse, paralisia e degradação progressiva.
Estamos todos à espera.
domingo, 23 de dezembro de 2007
A Hora dos Néscios!
O governo decretou: «está aberta a caça».
E os caçadores já limparam as armas: agora sim, eles vão lançar todo o chumbo das suas frustrações e raivas acumuladas sobre os fumadores.
Virão embriagados pelo álcool ou cegos de raiva pela humilhação das dívidas vencidas e não pagas e pela insistência dos credores, pela inveja do sucesso dos colegas e vizinhos, pela impotência face à impertinência dos filhos que já não controlam, pela degradação da família, pelo desprezo dos chefes e colegas, pelo miserável anonimato de uma arrogância só eficaz perante o espelho.
Eles estão ansiosos, espreitam e já escolhem alvos.
A sua existência de vegetal de má qualidade, de graxas sem respeito e denunciantes cobardes vê agora aberta a porta da vingança contra a sociedade.
Eles acham que chegou a sua hora!
Mas quem são eles?
Eles são os que só usam perante os chefes palavras ou expressões como «desculpe», «obrigado», «com licença», «se faz favor»; são os que atiram os seus potentes carros para cima de tudo o que mexa nas estradas, rotundas, entroncamentos e cruzamentos; os que enchem o ambiente de frenéticas buzinadelas; os que transformam os passeios em guerra de ombros e chapéus de chuva; os que cospem para o chão e cobrem o chão de fino papel perfumado; os que convertem as bombas de combustíveis em lixeira de papel deitado ao chão, mesmo ao lado dos caixotes de lixo; são os que não puxam o autoclismo e não lavam as mãos; são os que humilham as pessoas educadas, tratam mal os empregados de mesa e protestam contra o bife bem confeccionado; os que não reparam nas filas e avançam de cabeça empertigada para a frente de tudo e de todos; são os que não tomam banho para não inutilizar os cosméticos, lacas e perfumes com que intoxicam a cidade.
E há os outros também.
Os que adoram beber vinho à refeição mas só o fazem às escondidas porque «parece mal»; os ateus que não perdem a missa na igreja da moda; os que bebem as aguardentes velhas e os whisky’s em chávena de chá; os que trocam o leite das crianças pelo fato de marca cara, o cabeleireiro da moda ou a discoteca em voga; são os que não perdem os «imperdíveis» momentos culturais e se mostram em exposições de obras de arte que nem sequer olham de soslaio; os que exibem debaixo do braço livros que nunca lerão; os que opinam convicções sobre tudo o que ignoram; os que são contra a pena de morte mas «adoram» a ideia do aborto e sentenciam a morte do larápio que lhes surripiou o relógio de ouro.
E muitos mais.
Os que nasceram e viveram no meio do estrume, usavam a árvore mais próxima como retrete e a folha de couve ou do jornal ou a pedra como limpa-rabos e já se esqueceram do nome daquele estranho objecto que é a forquilha; os que humilham todos só porque acham que foram humilhados; os que se lançaram na vida graças à cunha do pároco ou do padrinho rico e hoje exigem para os outros os maiores rigores; os que não perdem festa, casamento ou baptizado para «arranjar» um «empenho» para o emprego em lugar condizente do filho sem jeito e habilitação; e os frustrados dos velhos privilégios que tão bem usaram até os perder por ignorância e arrogância e hoje estão na primeira linha da guerra contra os direitos dos que humildemente estudaram e trabalharam para subir na vida.
É desta corja, destes bandos de abutres que não passam de rebanhos de cordeiros mais manhosos que as raposas que se fazem as sociedades dos reinos de «faz de conta», dos denunciantes, da falsa ostentação, da inveja e da mesquinhez, da valoração do culto da estupidez e da ignorância.
São o meio privilegiado das polícias, das «inutilidades públicas e privadas», dos fiscais e dos acéfalos novos ricos mas também dos parasitas oportunistas, das quadrilhas de malfeitores, das máfias, dos gangs, dos ladrões e dos vigaristas.
É a sociedade sem moral, sem vida colectiva, sem comunidade.
É o resultado de longos anos de um sistema educativo cheio de contradições, alheio e em guerra contra a cultura instituidora da alma dos povos, desligado da realidade social que circunda a escola, em opressivas experiências sucessivas de modelos estranhos.
Todos os impérios caíram pela degradação social derivada da desagregação das comunidades.
Portugal está muito à beira do abismo.
Quando um governo usa a mentira e abusa da proibição geral para colmatar as falhas de educação, quando se escuda na repressão da liberdade individual e da cultura popular, quando divide as populações em vez de as unir, quando estimula a delação e o conflito social, quando se atém a pequenas minudências geradoras de instabilidade social, quando quebra a ideia agregadora da unidade fundada no respeito mútuo e recíproco, quando provoca a miséria geral – o fim só pode ser um: o fim de um tempo e o princípio de novos tempos.
Talvez seja esta a grande e única esperança!
sábado, 22 de dezembro de 2007
Até que enfim!
Até que enfim!
Ângelo Correia comentou as trafulhices das contas do governo descobertas agora pelo Tribunal de Contas.
E, claro e incisivo, disse o que é preciso ser dito e redito: este governo não passa de um troca-tintas encartado e não merece confiança!
Mas há outro mistério, talvez mais interessante.
Disse o Presidente do PSD, Luis Filipe Menezes, que o governo tem em execução o maior golpe de sempre no sistema bancário com vista a tomar o controle do maior banco privado nacional.
Estava a ver que não acabava a longa hibernação!
Até que enfim!
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Agora sim
Está tudo resolvido.
A PJ fez a sua limpeza de imagem, o governo limpou a imagem, o ministério público limpou a sua imagem.
Grande operação de limpeza ... de imagens.
A TV prestou o seu precioso serviço com as clássicas entrevistas de rua a preparar aquela rábula do terrorismo.
Polícias, procuradores do ministério público, juizes, ministros, a Ribeira e a Sé e Alfama e o Bairro Alto e Alcântara e as Docas, Lisboa a mandar e o Porto com o rabinho entre as pernas ... tudo unido, todos amigos, a maior coesão.
O Procurador -Geral da República cumpriu a sua missão de caixa de correio de um milionário zangado com o BCP.
O nosso presidente fez o roteiro lamechas da inclusão, com contactos com as dificuldades já resolvidas pelas instituições sem problemas, na busca incessante de excluidos nos palcos onde já só há ex-excluidos.
O grande timoneiro presidente da Europa e o primeiro dos ministros em Portugal deu mais lições de governança, ética e política da verdade à Europa e, no Terreiro do Paço, deu asas à sua conhecida vocação para a engenharia.
António Costa, o campeão dos rigores, extinguiu as dívidas de Lisboa.
O ministro da administração interna recolheu à esquadra e calou-se e o ministro da saúde meteu a viola (ou gaita de beiços) no saco.
O ministro da agricultura ganhou a guerra do bacalhau, carapau e do tamboril e o ministro do ambiente pôs os americanos na ordem.
O ministro dos negócios estrangeiros atirou «ao tapete» um jornalista palerma dessa Europa retardada e afirmou a sua forte personalidade mostrando que Portugal não admite faltas de educação nem de inteligência.
A ASAI espreita por aí e os polícias estão tão escondios que ninguém os vê.
Atingimos o nível da Roménia mas havemos de competir com a Albânia.
O trabalho está quase extinto e os funcionários públicos começam a preparar o seu brilhante futuro ... no desemprego.
Até a neve cai na serra da Estrela e em Bragança, vejam lá!
... só eu continuo congelado!
Mas vamos ter um Santo Natal, sem dúvida!
... sem ladrões, sem assaltantes, sem vigaristas, sem passadores de droga, sem carteiristas, sem máfias, sem terroristas!
Um nota, apenas: quem terá sido o (a) inteligente que inventou a rábula do terrorismo no Porto? Será que a Carolina escreveu mais um livro?
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Eles sabem tudo!
Ou talvez lembre, pelos vistos!
Nunca pensei que os porteiros de discotecas estivessem tão especializados!
Razão tinha a referência socialista Almeida Santos quando dizia que o problema do aeroporto em Alcochete eram as pontes sobre o Tejo ... e os terroristas que as podiam deitar abaixo!
Como este País está evoluido, meu Deus!
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
O Grande Espectáculo
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
A Justiça Espectáculo
Fala-se agora dessa restrita área da investigação criminal, depois das inúmeras tentativas do governo para desacreditar o aparelho administrativo dos Tribunais e, em especial, a independência dos Magistrados Judiciais.
Está em causa a Procuradoria da República, o Ministério Público, a Polícia Judiciária e, também, a PSP e a GNR.
Não vale muito a pena analisar o quadro legal em que estas instituições se movimentam, tão pouco as restrições orçamentais e as pressões políticas que toda a gente sabe estão a condicionar a acção dos agentes da investigação.
Basta olhar para as aparências.
O Procurador-Geral da República é hoje vedeta da TV para divulgar banalidades e anunciar a criação de «comissões» chefiadas por procuradoras-vedetas ou na moda que só desprestigiam e desautorizam os magistrados do Ministério Público a quem competiria, por efeito da legislação aplicável, dirigir a investigação de inquéritos comuns ou dos que mais alarme social provocam e mais chamam a atenção da comunicação social.
O director nacional da Polícia Judiciária desdobra-se em falsas esquivas aos jornalistas, mas não prescinde de se mostrar sistematicamente na TV, com o seu ar misterioso, aquele trejeito de quem sabe tudo e tudo domina.
As brigadas de investigação da PSP e da GNR foram reduzidas pela alta administração pública a cowboys à solta, irresponsáveis exibicionistas, gente perigosa e potenciais perturbadores da ordem social.
A PSP, comandada por aquela simpática e vistosa e bem falante comissária que todo o mundo conhece, anuncia-se aos carteirista pela TV, esporadicamente enchendo eléctricos e autocarros com gente fardada, câmaras de TV e repórteres fotográficos.
A famigerada ASAI, essa então nunca esquece uma boa câmara e a melhor fotografia nesse combate incessante às baratas, ratos e micróbios de baixo rendimento.
Hoje, as polícias não prescindem de uma boa cobertura mediática das operações que desencadeiam e, vá-se lá saber a que propósito e com que intenções, até o director nacional da Polícia Judiciária dá conferências de imprensa logo após uma operação que deveria ser banal de buscas domiciliárias com resultados, naturalmente precários e duvidosos, dada a natureza, organização e funcionamento do nosso sistema de Justiça.
A investigação criminal e as polícias estão claramente contaminadas pela política-espectáculo e entraram em competição com os ministros e entre si na vã procura do topo do protagonismo televisivo.
Nem lhes deve passar pela cabeça que, de cada vez que aparecem na televisão, há sempre um bandido, uma máfia ou um gang ou uma barata que aprende a melhor forma de inquinar provas, escolher o melhor esconderijo, o disfarce mais eficás ou seleccionar o alvo mais fácil.
A investigação criminal é, apenas, instrumental e a primeira fase da Justiça.
Se se convence de que é o Grande Espectáculo não passará da irrelevância ridícula.
E isso não serve os cidadãos nem a segurança do Estado!
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
As contas do Metelo
Sempre foi assim.
Qualquer que seja o governo, lá está ele na primeira linha da bajulação.
Dizia ele, por detrás daqueles óculos gastos por tantas e tamanhas leituras, que fez as contas.
E chegou logo à conclusão de que o desemprego não aumentou nem aumentará com este governo.
O que aumentou foi a população activa e, não fora os 150 mil postos de trabalho criados por este governo, a «coisa», aí sim, teria desequilibrado.
Ora, ora, meu caro Metelo: e anda por aí tudo tão preocupado com o decréscimo da população activa que até já nem dá para pagar as reformas e a segurança social; e os «palermas» que acham que a população envelheceu; e os «idiotas» que não param de contar aqueles activos que deixaram de ser desempregados porque perderam o direito ao respectivo subsídio; e os que emigraram mais os que pernoitam em Portugal mas trabalham ali ao lado em Espanha; e os que desistiram de procurar e plantam as couves e as batatas; e os que voltaram ao «gancho» ou à caridade dos subsídios ou da sopa dos pobres mais os afoitos que se acolhem nas cadeias; e os que não saem da casa dos pais; e os «ignorantes» que têm nas suas contas todos aqueles que também deixaram de ser desempregados porque morreram entretanto?
Este Metelo faz cada conta … esta não lembraria nem à ciência da Independente nem aos seus famosos «engenheiros» especialistas em inglês técnico e outras habilidades!
Ah! Ah! Ah!
Melhor que ele só o também «jornalista» António José Teixeira …
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Como é triste viver e assistir a tudo isto!
Eram bons aqueles velhos tempos de combate permanente contra o comunismo e os comunistas.
Em 1974, 1975 e, também, 1976.
Acumulava duas grandes frentes de combate: na Universidade e no mundo do trabalho.
O instrumento privilegiado eram as RGT e as RGA, as famigeradas reuniões gerais de trabalhadores ou de estudantes.
Valia tudo, até a cadeirada.
Os comunistas eram particularmente persistentes e jamais desistiam.
Nós, os outros, apanhámos o jeito, e também não desarmávamos.
Votavam-se requerimentos e propostas, sempre de braço no ar.
E votava-se o mesmo tantas vezes quantas as necessárias para fazer valer o que interessava.
Afinal, todos estes anos depois, parece que as coisas não evoluíram tanto assim.
A Assembleia Municipal votou uma propostas que ficou aprovada e, portanto em vigor.
Mas eles esqueceram-se de olhar a lei e, depois de tamanhas discussões, a aprovação conseguida representava a reprovação dos objectivos pretendidos, por razões formais.
Sem problemas.
Convoca-se novamente a mesma Assembleia que, qual Reunião Geral de Deputados Municipais e à velha maneira, volta a votar a mesmíssima proposta que dias antes fora já votada e até aprovada.
E ganha mais votos com a conversão das consciências dos homens e mulheres do PSD.
Agora sim, o empréstimo tem dupla legitimidade: foi aprovado sucessivamente duas vezes, vale por dois.
Primeiro, votou-se e aprovou-se o que lei exigia que fosse votado e aprovado; logo a seguir votou-se e aprovou-se exactamente o que estava aprovado e em vigor.
Está bem, está tudo a condizer.
Baixar impostos não é o mesmo que subir os impostos? Aumentar o desemprego não é o mesmo que criar empregos? Congelar pensões de reforma não é o mesmo que proteger os reformados? As falências e a fuga de empresas não é o mesmo que o espectacular lançamento de novas empresas? A violência nas ruas, os assaltos e assassinatos a tiro e à bomba todos os dias não é o mesmo que a tranquilidade social e a baixa da criminalidade? Greves e manifestações não é o mesmo que a alegria do trabalho e a paz social? A miséria não é o maior sinal de progresso? Ter fome não é o mesmo que ter a barriga cheia … de fome?
Pobre País, pobre gente – como é triste ser «gozado» por inutilidades públicas empalhadas em bazófias!
sábado, 8 de dezembro de 2007
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
UE/ÁFRICA
Enormes aviões, a inteligência que se escapa dos modernos cortes dos vestuários, a elegância da «barraca» beduina, a beleza castrense das militares-guardas pessoais, as feições rechonchudas e luzidias dos povos felizes, livres e opulentes, os direitos humanos a fazer corar de vergonha paises atrasados como os Estados Unidos e a França, as aparadas canetas de ouro prontas a assinar milhões de contratos (sempre em pé de igualdade, claro), o sorriso e todo o semblante radiante do nosso Engenheiro (Ah! Ah! Ah!) ...
Finalmente, A Europa chegou a África e África está na Europa.
Tudo unido, de mão dada, só abraços e ternos beijos ... e tudo sob os auspícios do grande líder mundial, o grande Sócrates!
... E tudo à espera do mais que certo grande anúncio: o ministro Mário Lino vai construir uma ponte suspensa entre Tavira e Ceuta.
Abaixo as jangadas e as lanchas rápidas!
Como é bonita esta inovadora intersecção cultural, comunicacional e económica.
... Só dois «senões» embaciam tamanho brilho: ainda não vi o rei da Suazilândia nem a rainha Ginga da Matamba nem o rei D. Duarte Pio de Herédia e Bragança!
Paciência, pode ser que, pela mão do seu amigo Mário Soares, venha o afamado petrolino e quase-monarca Chavez para doutamente dissertar e «elaborar», com a inteligência que o mundo lhe reconhece e põe Busch trémulo de inveja, sobre «os direitos humanos» e «a democracia, o povo e o progresso».
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
PS humilha PSD após acordo
É deste modo que o presidente da Câmara de Lisboa, o socialista e ex-ministro de Sócrates, António Costa, comenta o «acordo» cedido pelos sociais democratas.
Isto é: graças ao PSD, o socialista António Costa vai ao banco, saca 400 milhões de euros, paga algumas dívidas deixadas pelos seus camaradas Jorge Sampaio e João Soares, fica com uma «almofada» muito razoável e lá está ele com meios para arrancar com as campanhas de propaganda habituais.
E tudo isto sem «mexer uma palha».
Quanto ao PSD, a imagem que os socialistas já criaram, a propósito do seu acordo, é a de um partido irresponsável, dividido, inseguro, de avanços e recuos, guerrilheiro, patético, que não sabe o que quer, caloteiro, o único responsável pelas dívidas da câmara.
E bem pode Ângelo Correia tentar esclarecer e demonstrar que o endividamento da câmara vem dos tempos do PS e do PC e que, durante a gestão do PSD, a Câmara reduziu a despesa, aumentou as receitas e diminuiu substancialmente a dívida que herdara dos socialistas.
Ele fala forte mas com curto alcance.
E tal é o ruído dos socialistas e dos trotskistas (ou coisa que o valha), amplificado pela comunicação social, que estes factos não passam os portões da sede nacional do PSD.
Jamais chegarão aos eleitores, ao povo - que é o que interessa.
Quando é que o PSD percebe que só consegue maior humilhação de cada vez que chega a acordo com o PS?
Que, com acordos com gente desta, só consegue perder mais o respeito dos partidos, dos políticos, dos comentaristas, dos jornalistas, e, sobretudo, da população?
O PSD cresceu quando soube fazer a ruptura para acabar com os impasses e projectar o futuro; ganhou o respeito geral quando derrubou coligações ou entendimentos com o PS; quando derrubou governos paralisantes; quando feriu de morte os interesses ilegítimos e ilícitos organizados; quando secou os pântanos socialistas e se afirmou sozinho, com a sua ideologia, o seu projecto, os seus homens e mulheres.
Lisboa foi mais uma oportunidade perdida.
Era o tempo da ruptura, da denúncia, do esclarecimento e da afirmação própria.
O PSD optou pela pose, pela tibieza, pela penumbra, pela preservação dos status pessoais adquiridos.
E em nome de quê? Dos interesses dos lisboetas?
Mas não será do interesse de Lisboa e dos lisboetas sentirem eles próprios as consequências dos seus actos? Serem eles próprios a escolher entre a incompetência e a competência, a seriedade e os serigaitas, entre a estabilidade e a inconsistência dos demagogos incapazes e trauliteiros mas prepotentes e arrogantes?
Como é triste, trinta e três anos depois, sentir e ouvir crescer o sentimento generalizado de que «afinal, são todos iguais!».
Mas será tão difícil assim entender que o pluralismo político se realiza com cada um a defender os seus projectos vencendo o projecto que obtiver maior número de votos? Que os impasses são desbloqueados pelo voto popular? E tantas vezes quantas as necessárias? Que estes acordos são marginais e autêntica traição ao voto popular?
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Está na HORA, PSD!
Sobretudo na adversidade.
Esta é a hora.
O PS já mostrou que não é capaz e está a confirmar a sua incompetência na Câmara de Lisboa.
Se a resolução da crise, herdada da gestão socialista, em particular de Jorge Sampaio e João Soares, passa por eleições, qual é a dúvida?
Porquê não?
António Costa não desiste de intimidar o PSD.
Ele não sabe GOVERNAR e quer esconder a sua total incompetência.
Ele só sabe GASTAR o dinheiro dos outros.
Alguns derrotados do PSD ajudam o super-socialista.
São uns «pobres-diabos» frustrados, sem ideias e sem convicções.
O PSD não pode mais ser cúmplice da indigência política, da irresponsabilidade de administrações alheias, da inconsciência de falsos profetas, da inconsistência de promessas e desvarios das inutilidades públicas que por aí pululam enchendo os salões.
É a hora de o PSD mostrar que tem projectos próprios, capacidade de mobilização e acção, quadros preparados.
E que não tem medo!
É a hora.
Se António Costa se quer ir embora, ainda bem.
Lisboa estará salva da incompetência, meias-tintas e da arrogância!
E com esperança redobrada!
Sá Carneiro ensinou que o IMPASSE é a crise adiada, a via da dissolução das instituições.
É preciso revelar a crise, enfrentar a crise, tornar clara a solução da crise e agir para vencer a crise.
Sem medo.
Com convicção!
sábado, 1 de dezembro de 2007
Então, António Costa? As reformas são um Empréstimo?
Ele apanhou o jeito no e do governo: muitas «bocas», propaganda da melhor - «fazer» é que «o diabo dos trabalhos».
E eu que jurava que ele tinha dito que a coisa era simples, que bastava acabar com a «incompetência», despedir assessores e funcionários, contratar o Júdice e os conselhos do Timoneiro Saldanha Sanches, cobrar as derramas e outras taxas, gerir o património, acabar com desperdícios, etc., etc. ... ?!
Quer um empréstimo milionário agora?
São estas as corajosas reformas socialistas?
É esse o douto parecer do Saldanha Sanches ou não há saldo para as despesas de representação do lisboeta ribeirinho José Miguel Júdice? Ou o Zé do Bloco está-se a «encolher» com as cafetarias nos museus e nos telhados?
Assim também eu!
Vai-se ao banco, hipoteca-se o que ainda há, saca-se a «massa» e pronto: quem vier a seguir que pague, ou melhor, o último que apague a luz.
Tal e qual como o Sócrates: umas «bocas», luz e som, meia dúzia de computadores, alguns figurantes, aumenta-se os impostos, rapa-se nas pensões de reforma e, pronto, está tudo organizado.
Era preciso ter saido de ministro para isto?
... tanto barulho para ... um empréstimo?
Ah! Ah! Ah! Eh! Eh!
Seus lisboetas manhosos!
Têm o que merecem - agora, Aguentem-se!
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Só agora se deu conta?
Interessante de observar.
Até parece que alguma «coisa» fica pendente, como se algo de relevante tivesse entrado em fermentação, a crise rebentasse ou o dilúvio ameaçasse o pico mais alto da serra da Estrela.
Tanta entrevista, tamanhas análises, a inteligência que discorre pelos noticiários nacionais.
E, no entanto, nada mais se passa do que o fenómeno mais natural do «mundo comunista».
É como interpretar os sinais dos tempos a partir de uma trovoada de Maio …
Luísa Mesquita era militante comunista e o partido comunista decidiu «purgá-la».
Qual a novidade?
Não será, tão simplesmente, mais uma demonstração rotineira de que o partido comunista se mantém fiel à história do comunismo internacional e na tradição de todos os partidos comunistas criados pela extinta União Soviética?
Luísa Mesquita, que não é adolescente e parece uma pessoa cheia de vivacidade, deveria ser a primeira a saber que um militante comunista só precisa de reunir uma condição para ser expulso ou «purgado» do partido (ou colectivo): estar vivo.
Em trinta e tal anos de militância comunista nunca «reparou», pelos vistos, no que se ia passando à sua volta.
Ingenuidade? Deslumbramento geral? Alienação?
Ora, ora.
Não lhe faria bem uma conversa com a sua ex-camarada Odete Santos?
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Ele ainda é O Timoneiro
“( … ) No passado dia 14, o tribunal ouviu como testemunha Paulo Pedroso – que foi acusado de 23 crimes, mas não foi a julgamento. O ex-ministro explicou que quando surgiram rumores do envolvimento dos dois políticos no processo, em 2003, Ferro Rodrigues foi falar com Saldanha Sanches, que confirmou as referências aos seus nomes ( ... )"
Como é esquisito tudo isto.
Saldanha Sanches (que se saiba) não é polícia da PSP, GNR nem da Polícia Judiciária, não é magistrado do Ministério Público nem da Procuradoria-Geral da República, não é funcionário judicial, não é juiz, não exerce advocacia na área criminal, não é da Casa Pia, não é agente da polícia de informações, não é detective particular, não é Provedor de Justiça, não é ministro, nem secretário de Estado, nem chefe de gabinete, nem assessor de qualquer membro do governo´ou das magistraturas, não é pedopsiquiatra e julga-se que não é bruxo nem adivinho e, muito menos, telepata ou mensageiro de Deus na terra.
Como é que Saldanha Sanches poderia ter confirmado a Ferro Rodrigues tal informação sobre factos tão bem guardados em segredo de justiça no Ministério Público?
Bom, ele é casado com a super magistrada do Ministério Público, autêntica super vedeta, Maria José Morgado.
… Mas é óbvio que o casal não fala destas «coisas de trabalho» entre si e, muito menos, passa os serões a trocar informações sobre crimes em investigação e impostos em «aumentação» … Não é?
«Raios partam» tamanho mistério ... !
sábado, 24 de novembro de 2007
Negociar com o PS? Ah! Ah! Ah!
É a eterna mania do PSD: faz contactos com o adversário, alcança consensos, faz pactos, assume os compromissos ... alheios.
E, depois de tudo feito de forma muito civilizada, o resultado é sempre o mesmo: tudo é subvertido, o que corre mal é da responsabilidade do PSD, os louros do que se mostra assim-assim ou bem são do PS.
O PS enche o peito e o PSD fica de boca aberta ... apalermado e sem poder falar.
O que é difícil de entender é qual o papel que o PSD reserva à Assembleia da República uma vez que, quanto ao PS, as coisas tornam-se simples, pois sabe-se que este partido sempre revelou, e agora de modo muito ostensivo, uma forte tendência para enganar todos os ingénuos que aparecem no seu horizonte.
Porquê estes contactos?
O PSD está representado no parlamento.
Tem competência para apresentar propostas, para afirmar as políticas que defende.
Na Assembleia da República discute-se livremente em plenário e em comissões as iniciativas legislativas em agenda.
Será que estes contactos tão do agrado do PSD e tão úteis ao PS não seriam de substituir, de uma vez por todas, pelos debates na Assembleia da República, em que cada um tentava fazer valer as sua razões, vencendo as ideias que obtivessem maior número de votos?
E, se se atingissem consensos, porque não votarem em comum?
Não ficaria mais clara a determinação das responsabilidades de cada um e, como é óbvio, a diferença de projectos políticos entre os dois?
Temos o exemplo recente do Código Penal ...
Quando é que o PSD compreende que o PS, se é que de facto ainda existe, só entra nos consensos que consolidam a vontade teimosa, arrogante e prepotente do seu governo?
… E se isso servir à subalternização, de preferência esvaziamento político, do seu «parceiro»!
Mas, sobretudo, não será tempo de dizer aos eleitores portugueses: «votaram neles? Aguentem-se!»
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
À beira do dilúvio
O governo «governa» através de «circulares».
Maioria parlamentar e governo aprovam leis inconstitucionais.
O conselho de ministros emite resoluções ilegais face às leis que ele próprio aprovou.
Os ministros perdem a serenidade necessária e insultam os deputados na Assembleia da República e em plena sessão parlamentar.
A mentira, a demagogia e a arrogância do Estado destruíram os alicerces da sociedade.
A política financeira não oferece garantias de objectividade e segurança nas contas do Estado, quer na sua definição quer na sua avaliação, usando-se «truques» de desorçamentação grosseira, sem fundamentos ou objectivos claros.
O governo não paga a fornecedores do Estado em tempo útil e aumentou para o dobro o prazo de pagamentos em relação às anteriores práticas.
Está aberta a maior desconfiança de que há memória entre a sociedade e as autoridades fiscais.
Aumenta a miséria e perde-se credibilidade do Estado na Europa e no resto do Mundo.
A política de saúde está uma autêntica ruína que o governo não consegue explicar.
O governo está em conflito aberto com grupos profissionais indispensáveis à organização e funcionamento do Estado, designadamente professores, funcionários públicos e os empresários.
Greves em todo o País e sectores de actividade proliferam.
A repressão policial está constantemente em acção contra cidadãos que reclamam melhores condições de vida.
O governo recusa-se a negociar com sindicatos.
A criminalidade violenta cresce dia a dia.
O governo abriu um conflito ao nível dos órgãos de soberania que ameaça a própria natureza do Estado de Direito.
Portugal está a atrasar-se e as populações perderam a esperança.
O desemprego aumenta.
A propriedade está massivamente a ser tomada por estrangeiros.
Os portugueses voltam a emigrar para actividades sem qualificação.
O governo fabrica estatísticas e esconde resultados.
É urgente pôr cobro à instabilidade institucional e social sob pena de desintegração do próprio Estado. ALGUÉM TEM DE ACABAR COM ISTO!
terça-feira, 20 de novembro de 2007
E Ele Aí Vem Ver o Paraíso
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Nós somos a MENSAGEM!
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Porque mudaram o défice para mim?
A oposição até incha de orgulho por ser oposição de tamanho governo com tamanhos feitos.
Eu, cá por mim, que não percebo de défices, bem queria alinhar nas alegrias.
Mas ... é-me cada vez mais difícil.
É que, desde que este determinado, heróico e dignificante governo começou a fazer orçamentos a minha pensão de reforma líquida começou a baixar ...
Falo apenas no que recebo a menos, e antes de o começar a gastar, que isso é outra música.
E, às vezes, uma vez por mês, ponho-me a pensar: então, porque carga de água é que serei eu, pobre idoso, a ficar com o défice que me parecia estar tão bem onde estava?
Que raio de vida esta ... Nunca mais posso comprar uma calças novas, em saldo e modelo de há três anos.
Mas, porquê eu?
Eu nem sequer votei neles - nem agora nem nunca?!
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
À atenção do PSD: a «roda» já foi inventada! Inspirem-se e avancem
Insiste em deixar que impunemente falem por si «ilustres» candidatos ao «baronato», livre e criteriosamente seleccionados pelos editores das TV's para a função de comentaristas.
Persiste em consentir ser representado em actos internos, como mesas de voto, por gente que apenas sabe exibir a sua arrogância e total ausência de princípios básicos da mais elementar cortesia.
O PSD não desiste de pensar que ainda está no governo.
Aceitou que a parte pública do debate do Orçamento do Estado fosse convertida em mero duelo entre duas pessoas, pequenas vinganças e lamentáveis «corridas de 100 metros com barreiras» que ora «correm» mal ora «correm» bem.
O PSD não exige que os ministros se comportem como representantes do Estado e não como militantes de secção de bairro do PS ou «claque» futebolística que releva, com prejuizo do debate político, a presença ou ausência de deputados no hemiciclo.
O PSD ainda confia na comunicação social e o resultado está à vista: toda a gente está convencida que o balofo e mero basófias sem categoria ou dignidade de Estado, Sócrates, «venceu» e que Santana Lopes se foi «abaixo»; ninguém sabe o que defendeu ou criticou o PSD.
E, no entanto, a grande oportunidade de arranque esteve aí.
Mas perdeu-se, lamentavelmente.
Quando é que alguém convence Luis Filipe Menezes de que, além e paralelamente ao trabalho parlamentar, o PSD não pode deixar de mobilizar meios próprios para se afirmar como a alternativa à miséria geral a que discreta e paulatinamente o PS está a conduzir Portugal?
Porque não organizou uma conferência nacional, não apenas para a imprensa, em que os economistas, juristas, sociólogos e académicos social democratas anunciassem as novas políticas e desmontassem a grande mistificação socialista?
Quantas reuniões foram organizadas, por esse país fora, de autarcas, trabalhadores, empresários, jovens, militantes onde especialistas conceituados dissecassem a monumental e contraproducente manipulação financeira do governo e consolidassem a alternativa de desenvolvimento, progresso e justiça social?
Bastará ao PSD, nos tempos que correm e nas actuais circunstâncias de controlo governamental da comunicação, as portas fechadas da Assembleia da República, o impante Pacheco Pereira, a pobre Helena Lopes da Costa ou o emproado Passos Coelho que, curiosamente, até deixa sem palavras e completamente babado de contentamento o inefável João Soares, essa inutilidade pública, talvez a maior, que por aí continua a circular com pesporrência crescente em grau proporcional às derrotas eleitorais que acumula?
Sempre, nos momentos de isolamento, o PSD venceu saindo da concha.
Releiam Sá Carneiro e, por exemplo, o seu «Impasse», ou revejam a campanha de Cavaco Silva e Eurico de Melo para a vitória na Figueira da Foz e reconquista da confiança dos eleitores.
Inspirem-se e acreditem que não vale a pena «inventar a roda».
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
A SIC Notícias está doente e velha
Naturalmente, algum destaque para o debate do Orçamento do Estado.
Protagonistas: o ENGENHEIRO (AH! AH! AH!) Sócrates, Paulo Portas e Louçã.
A expressão PSD não se ouviu.
De Santana Lopes, nem uma simples referência, sequer para sabermos se estava lá ou não.
Velha táctica, dos «bons velhos tempos» do monopólio da TV do Estado, dos gloriosos idos do controle comunista.
Como se dizia então, e «ensinavam» os manuais de jornalismo importados da Cuba de Fidel Castro, se não se fala neles, eles não existem.
O problema é que os tempos mudaram.
Há muitos mais canais de TV, muitos mais jornais e revistas, muitas mais Rádios, os SMS, a Internet, a populaça tem os olhos mais abertos e já não «vai na cantiga».
Claro que a SIC Notícias é livre de fazer o que bem lhe der na real gana.
Pode informar ou pode brincar; pode usar critérios editoriais de bom senso ou tentar manipular; pode ter condutas profissionais adultas ou enveredar pela infantil vingançazinha de meia tijela.
Mas é pena.
A SIC Notícias, não sendo «coisa» imprescindível, enquanto por cá anda, talvez não devesse fazer tristes figuras.
É que toda a gente sabe que, na Assembleia da República, se discutiu muito mais do que a tal «novidade» governamental da saúde dentária, nos habituais moldes do «logo se vê como».
A que, de resto, ninguém no parlamento, além SIC Notícias cá fora, dedicou uma única palavra, conforme se lamentou (ou ralhou) o próprio ENGENHEIRO (Ah! Ah! AH!).
Nos tempos que correm, assim não vamos a lado nenhum, rapazes!
... ou melhor, vocês não vão, o que, aliás, é indiferente; porque, quanto a nós, alternativas não faltam.
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Cortar nas pensões dos reformados e regabofe nos hoteis para ministros
Mais de 61,6 milhões de euros.
Esta é a verba que o Governo prevê gastar só em deslocações e estadas no próximo ano e que ultrapassa em cerca de dez milhões o montante orçamentado para este ano: 51,8 milhões.
Este aumento de dez milhões de euros (mais 18,8%) das verbas para viagens e alojamentos acontece num ano em que Portugal já não presidirá à União Europeia e, pelo menos teoricamente, os titulares de cargos políticos e equiparados não necessitam de viajar tanto.
(in Correio da Manhã)
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Abriu a «lota» das consciências!
Este governo é um autêntico maná …
É certo que saca aos reformados mas é tudo para boas causas.
Comentaristas de TV e professores, mestres e sociólogos, filósofos, empresas de sondagens, fundações … o «bolo» está aí.
Agora, cuidado com a língua … e a escrita.
Os tempos são de assobiar p’ró lado!
Vejam bem a «maquia» que vos está reservada: 190,4 milhões de euros.
Então? Vale ou não vale a pena esquecer ideologias, desgraças, impostos, tudo?
Vamos ajudar a propaganda, caramba. Alguém «come» de «consciências»?
O Governo quer gastar no próximo ano mais de 190,4 milhões de euros em estudos, pareceres, projectos e consultadorias.
E atenção. Nada disto é para funcionários. É só para gente de fora, hein?
Um aumento de 74 milhões (62 por cento) em relação a este ano que, aliás, já não foi nada mau: 116 milhões.
PSD e CDS-PP, pobres ingénuos, não percebem tamanho dislate e exigem explicações.
É claro que pregam no deserto. Os outros têm a maioria absoluta e o governo do ENGENHEIRO (Ah! Ah! Ah!) já mostrou que não dá satisfações a ninguém.
Ele, dar explicações? Ele?! O homem que põe acordados e em sentido os alemães, ingleses, franceses, espanhóis e polacos …
Ora, tomem boa nota, especialistas do costume – especialmente os que têm assento na TV.
O Ministério da Justiça é o que dá mais: ele ultrapassa 41,3 milhões; o Ambiente, também nada mau, lança 31,8 milhões; os economistas e financeiros têm de poupar – o Ministério das Finanças só dá 24,9 milhões.
E pronto, mãos à obra.
Tudo acordado e tudo a dizer o que é preciso dizer!
Está bem?
(Como eu vos percebo, meus caros Pacheco Pereira, Lobo Xavier, Marcelo, Vitorino, Saldanha e Júdice, e tantos outros ... Ah! Ah! Ah!)
domingo, 28 de outubro de 2007
E ninguém liga ao Pacheco Pereira
Agora ninguém liga mesmo nada a Pacheco Pereira. Imaginem só que o mago da intelectualidade não foi convidado para opinar no Conselho Nacional do PSD.
O que é lamentável. E injusto porque os conselheiros sociais democratas têm direito a momentos de diversão, a animadas pausas para café, a elevadas reflexões … Ora, ora, não se esqueçam dele, está bem? Não percebem, seus iletrados, que as «vanguardas» não têm, nem devem, ser sujeitas a essa instituição de baixo nível que é o voto?
João Jardim: Governo paralisa mais a economia
«Há um descontentamento que se vinha a sentir há muito tempo e que agora está agravar-se», disse o líder do PSD/Madeira.
João Jardim recordou, designadamente, o caso da carga fiscal sobre os reformados «que nem dinheiro têm, por vezes, para comer» e o do Orçamento de Estado para 2008, «em que se percebe que Portugal (…) vai reduzir a quase nada o investimento, o que vai paralisar ainda mais a economia do País».
(de o "Diário Digital")
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
A candeia começa a iluminar
Escreve o «Diário Digital» citando o referido estudo:
“(…) O PSD conseguiu uma subida de oito pontos percentuais, num estudo realizado após a eleição de Luís Filipe Menezes como presidente do partido, enquanto o PS caiu quase cinco pontos.
“(…) Os socialistas registam 36,9 por cento das intenções de voto, enquanto o PSD recolhe 35,9 (…).
“(…) Em Setembro, o PS reunia 42 por cento das preferências eleitorais dos portugueses, o PSD 28 por cento, o PCP 11 por cento, o CDS-PP 8 por cento e o BE 8 por cento.
“Após a eleição de Luís Filipe Menezes como presidente do PSD, 48 por cento dos inquiridos acreditam que com o novo líder o partido vai fazer melhor oposição ao governo, 20 por cento defendem que será igual e 10 por cento apontam para uma actuação pior do que aconteceria com Marques Mendes.
“(…) Paulo Portas é agora o líder político com o resultado mais negativo (30 por cento negativos), seguido do primeiro-ministro José Sócrates, com 20 por cento negativos, uma queda de 10 pontos em relação a Setembro.
Entre os ministros do Governo, (…) o Ministro da Saúde, Correia de Campos, e a Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, são os pior classificados (…)”.
(Extractos de o “Diário Digital”)
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
A tentação da funcionalização
Eles não conseguem perceber que não são «funcionários» ou «trabalhadores por conta de outrém».
Estavam instalados, bem instalados, e já se julgavam titulares de «direitos adquiridos», inamovíveis, porventura independentes.
Ora, eles são políticos, fazem parte de um grupo, são militantes de um partido político.
E ninguém concebe que uma liderança política seja forçada a aceitar ser representada por políticos que nela não confiam.
Novas lideranças, igual a ... novas políticas, novas práticas, novos métodos e estilos, novas equipas.
Não será esta a equação normal da «mudança», da renovação?
É por isso que, normalmente, são os «escolhidos» das lideranças anteriores, para funções de representação, que tomam a iniciativa de «pôr o seu lugar à disposição» das novas lideranças.
Isto, claro, quando os políticos rejeitam a sua própria funcionalização!
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
O normal é cada um no seu lugar
Há órgãos políticos que respondem perante o povo e, portanto, com ele se devem relacionar prestando as devidas contas do mandato que exercem.
E há outros órgãos de natureza não política.
O Procurador-Geral da República, os juízes de direito, as polícias, as forças armadas não respondem perante o público. A sua legitimidade não deriva directamente do voto popular.
Bem pelo contrário, a especificidade das suas funções exige o distanciamento que assegura a objectividade, a probidade como corolário da confiança, do respeito geral e da dignidade da função.
O Procurador-Geral da República, bem como alguns juízes de direito e, até, polícias, têm revelado uma tentação irresistível de protagonismo social e político.
Todos os dias aparecem nos noticiários, de preferência nas TV’s.
Não interessa o que dizem porque poucos perceberão os seus raciocínios e a sua linguagem técnica ou cifrada.
Mas aparecem.
Não a decidir, a impôr o respeito pela lei, a repôr a ordem social.
Aparecem a reivindicar ou a queixar-se da sua impotência, a reclamar publicamente como qualquer cidadão esquecido dos seus poderes mas muito ciente de que «quem não chora não mama», ou melhor, muito certo de que «quanto mais alto chorar mais leite vai mamar».
É preciso que alguém diga ao Procurador-Geral da República que perde respeito por cada palavra que diga nos jornais; é urgente que os juízes não ultrapassem a barra dos tribunais e que restrinjam as suas reflexões às sentenças ou acórdãos ou às publicações da especialidade; é essencial que se convença o director da Polícia Judiciária ou os chefes dos serviços secretos de que a sua importância social resulta de ninguém saber quem são ou como são.
É uma questão de segurança da sociedade.
Mas é, também e talvez sobretudo, uma questão de confiança dos cidadãos e de dignidade das funções e das instituições.
Não há nada mais regular do que cada um no seu lugar!
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Afinal, quantas «cefalias» há por aí?
Não há gato pingado, ou gata assanhada como se viu num programa da Renascença transmitido pela TV pública, que não elabore doutos juízos acerca da dita bicefalia do PSD.
Santana Lopes no Grupo Parlamentar e Luís Filipe Menezes no partido – grande desgraça por lá vai com dois galos a mandar, que grande trapalhada aí está com tamanha anormalidade, que vulcão a zurrar!
O que faz confusão é ninguém se preocupar com a tricefalia do PS, com partido, governo e grupo parlamentar cada um com o seu chefe, para não falar dos muitos que não estão nem com um nem com outros mas com as suas próprias facções, como Manuel Alegre, Mário Soares, Barroso e Sampaio, para não citar outros como Vitorino, Carrilho e Cravinho.
E a pluricefalia do CDS/PP, com Portas no partido, Diogo Feio a mandar nos deputados, o homem do Queijo Limiano a chefiar autarcas, Telmo Correia a querer mandar em tudo, Lobo Xavier a malhar em todos e Ribeiro e Castro mais Bagão Félix a espreitar por todas as gretas?
E no PC? E no BE? Quantas «cefalias» há por aquelas bandas, ora leninistas, ora estalinistas, ora trotzquistas e até, de vez em quando, capitalistas, liberais e apalermados com música de fundo do tipo maoista?
Onde é que está a originalidade do PSD?
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
A QUADRATURA DA ESCLEROSE
Eles bem se esforçam para dar uma aparência credível mas as «coisas» têm sido difíceis.
Os lugares comuns que gaguejam entraram na espiral da vulgaridade e o programa mais parece a última barbearia do bairro, o fontanário da «lavagem da face» para defesa de pequenos e mesquinhos interesses individuais.
Eles andam à volta, à volta, tão à volta que faz pena.
Não admira: são três derrotados da política e um jornalista servil que penosamente sublimam frustrações, que quanto mais rodam e maior é a velocidade que atingem mais o dardo se lhes agarra à mão. E nada sai dali …
Como é triste ver tanta esclerose naquele pequeno círculo da amargura e da solidão.
Não seria tempo de uma licença sabática?
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
OS CORREDORES DO PODER REAL
“O NOVO ministro da Administração Interna é maçon há vários anos, do Grande Oriente Lusitano (GOL), tendo recentemente fundado a Loja Nunes de Almeida -assim baptizada em homenagem ao ex-presidente do Tribunal Constitucional. Antes, Rui Pereira pertencia à Loja Convergência, de que foi ‘líder’ Nunes de Almeida. Da Convergência fazem igualmente parte algumas figuras proeminentes do PS, como António Vitorio e Vitalino Canas (entretanto ‘adormecidos’, por não terem as quotas em dia).”A morte de Nunes de Almeida abriu fracturas dentro da Convergência, que se acentuaram com a eleição de António Reis (ex-deputado do PS) para Grão-mestre do GOL, em Junho de 2005. Uma minoria de que fazia parte Rui Pereira apoiou então António Reis, contra uma maioria, onde se integrava o actual director do Expresso, Henrique Monteiro, que apoiou o arquitecto Luís Conceição.”Da Convergência faz ainda parte Abel Pinheiro, antigo dirigente do CDS e desde 2005 arguido no processo Portucale (por suspeita de tráfico de influências, que viabilizou o abate de sobreiros para um empreendimento turístico do BES (…)
”As ligações à maçonaria, mas, sobretudo, a passagem pelo SIS e certas argumentações de Direito Penal, explicam os anticorpos que tem na magistratura. É favorável, por exemplo, a que os serviços de informações possam fazer escutas telefónicas na luta contra o terrorismo e a criminalidade organizada. E é o ‘pai’ da lei de política criminal - que obriga o Ministério Público a obedecer a objectivos pré-definidos pelo Parlamento na investigação criminal (…)”
(Extractos de artigo de Ana Paula Azevedo in site do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público)
terça-feira, 16 de outubro de 2007
CDS,PS, Maçonaria - Os corredores do Poder II
O CDS andava desesperado. Queria saber se o Ministério Público investigava ou não o partido a propósito do chamado processo Portucale.
Nada como nomear um novo Procurador-Geral da República.
Sócrates convida Rui Pereira, Sampaio resiste, Paulo Portas é envolvido e a rede maçónica não pára.
RUI PEREIRA PROMETEU TRATAR
Abel Pinheiro, CDS e maçonaria, pede ao maçónico Rui Pereira os seus bons ofícios para tentar confirmar essa informação junto dos seus muitos conhecimentos (nomeadamente, «serviços secretos, civis e militares», polícias e magistrados).
Abel Pinheiro não deixa de informar Paulo Portas dos resultados de almoço com Rui Pereira.
A.P. – Bom. É sobre aquela informação telefónica.
P.P. – Sim.
A.P.– Ele (Rui Pereira) vai tratar, mas acha altamente improvável [que] dentro de dois dias tenha informação.
P.P. – Sim senhora.
A.P. – Mas ele acha altamente improvável. Eu contei-lhe a história, com todos os detalhes e fofocas, não pude deixar de lhe contar.
P.P. – Hum!
A.P. – Não o teor das conversas, mas que havia possibilidades de. Ele disse: acho isso improvável, daqui a dois dias dou-te a informação. E…pronto era isto.
FONTE ESTÁ DENTRO DAS COISAS
Rui Pereira falou com pessoa da máxima confiança e informa Abel Pinheiro
A.P. – Pois. Olha, lembras-te daquela pergunta que eu te fiz e a informação que me deste no almoço?
R.P. – Lembro, claro.
A.P. – Tu colheste essa informação de fonte fidedigna?
R.P. – Eh pá… a pessoa que ma deu considera-se a si própria fidedigna e… no passado nunca me enganou. É uma pessoa séria, que até foi meu aluno e que está
relacionado com a instituição que, oficialmente, pode tar…
A.P. – Pode tar com aquilo.
R.P. – … por trás dessas coisas, não é?
A.P. – Porque hoje tive uma reunião por causa das moções, com o Luís Nobre Guedes…
R.P. – E voltaram a insistir, é?
A.P. – Que me veio outra vez com a mesma conversa!
R.P. – Mas eu acho isso muito estranho! Eu falei com uma pessoa que é de confiança, não é nada trampolineira, é uma pessoa muito séria.
A.P. – Pois. Mas deste-lhe os dados que eu te forneci, né?
R.P. – Dei, claro. Mas eu vou fazer isso por outro caminho. Vou perguntar ainda de outra maneira, tás a perceber?
O AMIGO DO OUTRO LADO
Abel Pinheiro e Paulo Portas recorrem a novas fontes e trocam novas informações sobre a questão da investigação ao CDS: Celeste Cardona, ex ministra da Justiça no Governo PSD/CDS, garantira-lhe que a informação da existência desse inquérito era seguríssima.
A.P. – Eu ontem jantei com a nossa amiga Celeste…
P.P. – Sim.
A.P. – Foi ela que me tinha convidado para jantar e… me disse as mesmas coisas.
P.P. – Hum!
A.P.–De maneira que... tens que ver, ou pelo menos vermos, o que é que se passou, né? Em2003 ou coisa que o valha, com as pessoas, né?
P.P. – Certo. Mas tinha que… algum elemento…
A.P. – Não, não. Isso ela não entrou em detalhes operacionais. Sabia que a coisa existia, ponto final. Originariamente a história a ti veio com o nosso amigo lá, não é? Do outro lado. Quem te contou a primeira história!
P.P. – Sim. Espera, por esta via não…
(Com a devida vénia, extractos de informação e escutas telefónicas publicadas pelo “Sol”)
CDS, PS, Maçonaria - Os Corredores do PODER
Todos se julgam políticos e todos se imaginam a governar o País.
Será que tudo isto tem alguma coisa a ver com a política real? Como tudo se decide?
Com a devida vénia e dada a sua enorme importância, reproduzimos informação recolhida e publicada pelo semanário o “Sol”.
O “Sol” publicou escutas telefónicas constantes de um processo judicial da maior relevância para a compreensão dos reais mecanismos do poder real.
São conversas mantidas entre Paulo Portas, Fernando Marques da Costa (então conselheiro de Jorge Sampaio) e o próprio Rui Pereira, hoje ministro. Estes dois, juntamente com o alto responsável do CDS Abel Pinheiro, pertencem à maçonaria – na altura, à loja Convergência, do Grande Oriente Lusitano (GOL). Rui Pereira e Marques da Costa fundaram, entretanto, a loja maçónica Nunes de Almeida.
Estava em causa a vontade de Sócrates promover a demissão de Souto Moura e a sua substituição por Rui Pereira no alto cargo de Procurador-Geral da República.
Um dia, Sócrates disse aos portugueses: «O Governo nunca apresentou qualquer proposta para a substituição do senhor PGR», referindo-se a Souto Moura.
Vejamos o que conversaram Abel Pinheiro e Paulo Portas algum tempo antes.
Abel Pinheiro (AP) – Almocei com o nosso amigo Rui (Pereira).
Paulo Portas (PP) – Sim.
A.P. – Aquele que uma vez jantaste lá com ele, não é?
P.P. – Rui…
A.P. – Que jantaste lá no Forte com ele, até de madrugada adentro comigo.
P.P. – Sim.
A.P.–A informação relevante que ele me deu, mas só just for your eyes, foi convidado (pelo primeiro ministro) para ser o novo Procurador-Geral da República.
P.P. – Certo.
A.P.–Mas isso é tão reservado, tão reservado…
P.P. – Sim, sim, sim, sim.
A.P. – Só não estão a conseguir convencer o gato constipado [Souto de Moura] a apresentar a carta de demissão e o Sampaio não quer demiti-lo.
P.P. – Ok, ok, já percebi. De resto, nada de especial. Essas coisas… claro!
A.P. – Como vês, vale a pena cultivar os nossos amigos. Hein?
SAMPAIO TAMBÉM TEM AMIGO
Sampaio, porém, tinha nomes para ele próprio propôr, um seu assessor e amigo, e a «coisa» estava feia.
Nova conversa, agora entre o (maçónico) conselheiro de Sampaio, Fernando Marques da Costa, e o (maçónico) dirigente do CDS, Abel Pinheiro.
F.M.C. – Olha, o outro nome (o amigo de Sampaio) parece que continua activo, ainda.
A.P. – Quer dizer, isto acho que vai dar um standmake: nem o meu, nem o teu.
F.M.C. – É o que me cheira.
Entretanto, o actual ministro socialista e maçónico, Rui Pereira, relata ao maçónico e dirigente do CDS, Abel Pinheiro, que, segundo Marques da Costa, Sampaio insiste no nome que tem.
R.P. – Já falei com ele.
A.P. – Sim.
R.P. – Ele não adiantou hoje mais grande coisa, não é? Disse que o Sampaio continua fisgado com o outro. Explica isso na base de 30 anos de amizade e tal. Tás a perceber? Pá, mas, se é isso, eu posso estar enganado porque a política é muito… esquisita. Mas olha que a percepção que eu tenho, dito pelos próprios, acho que é muito difícil fazê-lo mudar, tás a perceber?
A.P. – Pois.
R.P. – Portanto, enfim.
SÓCRATES PEDE A PORTAS: A CUNHA IDEAL
Nova táctica. Nada como uma cunha.
Abel Pinheiro conta a Rui Pereira que o «engenheiro» – o primeiro ministro José Sócrates – tivera um encontro com Portas, para falar de diversos «assuntos», «outras
coisas… não faláveis» que «têm a ver com interesses colectivos do país». E que, pelo meio, lhe pedira ajuda para convencer Jorge Sampaio a nomear Rui Pereira para PGR. Este fica «reconhecido, como é óbvio».
Abel Pinheiro (AP) – Sim!
Rui Pereira (RP) – Está! Olá Abel! Estás bom?
A.P. – Olha, o nosso amigo [Paulo Portas]... tive uma longa reunião por causa do nosso congresso.
R.P. – Hum, hum!
A. P. – E ele foi chamado pelo patrão-mor do reino.
R.P. – O patrão-mor, o… próprio…
A.P. – Sugeriu… para aquele lugar. E fez uma coisa – mas tu guarda isso para ti – se ele, o meu patrão, intermediava o pedido junto do tio Jorge [Sampaio].
R.P. – Hum, hum. Quer dizer, a ver se eu compreendo. É que eu… agora, escapou-me qualquer coisa. O patrão-mor que tu estás a considerar é o engenheiro?
A.P. Exactamente.
R.P. – E o engenheiro é que pediu para intermediar junto ao Jorge?
A.P. – Pediu ao meu patrão.
R.P. – Exacto.
A.P. – Como sabes, o meu patrão é cria do Jorge, por parte do pai [Nuno Portas, pai de Paulo], não é?
R.P. – Exacto, exacto.
A.P. – Foi criado por ele, em casa, literalmente, as férias e tudo.
R.P. – Eu sei.
A.P. – E [Sócrates] pediu, porque achava que do lado dos nossos ex-parceiros (PSD), haveria algum obstáculo e ele queria controlar por esse flanco isso.
R.P. – E então?
A.P. – Ele [Portas] prestou-se a fazer essa gestão.
R.P. – Eh pá, olha, já sabes que fico… reconhecido, como é óbvio, não é!
A.P. – E contou-lhe a história toda. E o nosso amigo [Portas] ouviu, com muita atenção, não é, e depois contou hoje a história. E disse «Bom, diz lá ao nosso amigo». Disse que tinha estado «num jantar [com Sócrates] e perguntou-me ‘Mas você conhece-o?’». E ele disse «Ó fulano, estive uma vez num jantar com ele, muito longo, e pareceu-me a pessoa, que seria a pessoa ideal».
R.P. – Ah! Eh pá, isso é óptimo.
A.P. – E depois disse «ele [Rui Pereira] é grande amigo dum colega meu da direcção, que é sicrano [Abel Pinheiro]». E ele [Sócrates] disse «ah, tá bem!»
R.P. – (risos)
A.P. – «Então veja lá a gestão que pode fazer, porque eu agradecia muito, que queria insistir muito». E que o outro cavalheiro lá[Sampaio], além daquele outro maluco [Magalhães e Silva], agora tinha uma senhora também.
R.P. – Quem?
A.P. – O tio Jorge!
R.P. – Ai sim? Quem é a senhora?
A.P. – A Beleza!
R.P. – Ai é? A Teresa?
A.P. – Sim! Não, mas a coisa interessante, foi ele lhe pedir. Isto é uma conversa, o resto é mais longa, depois eu te conto ao vivo. Envolve outros assuntos. Mas, ele pedir ao nosso amigo, é uma coisa engraçada. Porque, [Sócrates] disse «Sabe que eu não posso falar com os vossos parceiros, porque não tenho condições de dar o flanco e tal, mas…queria ver se fazia uma gestão, porque eu sei que ele é seu amigo, gosta muito de si». O nosso amigo [Portas] disse que imediatamente o faria.
R.P. – Tá bem. Pronto, olha, vamos ver!
A.P. – Agora, o outro cavalheiro [Sampaio] já está mais ou menos convencido a dizer bye, bye, não é! Só que o problema agora é que o outro cavalheiro quer impingir pela goela abaixo um dos dois nomes e ele disse que aí não. E, portanto, precisava era uma gestão para que o nome ficasse irrecusável, estás a ver?
R.P. – Pois, pois
(Com a devida vénia, extractos de informação e escutas telefónicas publicadas pelo “Sol”)
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
A irrelevância dos barões da «Opinião»
Debateu-se tudo, definiram-se linhas gerais da alternativa a esta «coisa» a que o PS chama governo, elegeram-se os dirigentes e tudo indica que começou uma nova era na oposição.
A acção política deixou de ficar limitada aos corredores de São Bento.
Mas não vai ser fácil ao PSD divulgar de forma perceptível a sua mensagem.
No próprio congresso, lá dentro, a comunicação social mostrou bem a sua disposição.
A SIC Notícias foi mesmo ao extremo de montar um congresso alternativo.
O conhecido comentarista socialista António Teixeira era o líder, o ideólogo que, certamente, ocupou mais tempo de antena do que Filipe Menezes. E deixou bem claro que tem um projecto alternativo ao de Filipe Menezes. E que é o seu projecto que deve ser divulgado …
Os restantes elementos da imensa equipa andaram por lá em busca de palavras soltas e partes de frases, de pequenas contradições, de manifestações de desinteresse e de «notáveis» ausentes ou indisponíveis.
É com comportamentos desta natureza que o PSD vai ter de contar.
Não é, certamente, novidade.
Mas talvez desta vez o PSD seja conduzido a uma utilização mais permanente e eficaz dos seus meios próprios: o jornal do partido, a internet, os sms, as distritais, as secções, os seus militantes.
Por muito que custe a alguns, um militante interessado e directa e devidamente informado vale muito mais na formação da opinião pública do que as manchetes de jornais ou aberturas de telejornais.
Até porque nunca a comunicação social mereceu tanto desinteresse e desconfiança.
E também não será fácil os órgãos de comunicação social confrontarem a opinião pública com o contrário do que as pessoas ouvem, vêem e conhecem.
A medida das audiências é, de facto, um risco demasiado sério …
Talvez seja, por isso, interessante apurar quem é que terá de ceder: o PSD à manipulação ou a comunicação social à opinião pública formada por via directa?
As eleições e o congresso deram pistas.
Para já percebeu-se que os «barões» do comentário, os magnatas da «opinião», não conseguiram convencer ninguém.
sábado, 13 de outubro de 2007
As velhas «piadas» no circo dos media
Os jornalistas destacados e os comentaristas convidados mostram-se agentes meticulosos no cumprimento da missão.
A audiência é que talvez tenha mudado ... sem eles darem por isso!
Dizia um brilhante pensador que aquilo que se passava em Torres Vedras não era um congresso mas um simples comício.
Ficamos todos impressionados.
Ainda há pouco, na campanha eleitoral, toda esta gente se incomodava com o excesso do combate político; agora excita-se porque não há guerra, tudo está morno e não há bofetada bravia!
Nesta tentativa de docilizar o partido, neste momento as bases do partido, é bem curiosa a táctica apesar de velhíssimos os procedimentos.
As revistas das inutilidades de moral duvidosa são accionadas com as habituais insinuações moralistas acerca da alegada instabilidade pessoal de Filipe Menezes.
O terror do «populismo» é lançado e segue-se-lhe a enorme emoção da chegada ao «comício» de Santana Lopes, dois minutos antes do líder eleito.
Santana Lopes foi cercado e perseguido pelas câmaras e jornalistas. Ele não disse nada mas logo todos visionaram a bicefalia na liderança do PSD, com Menezes arrumado no canto dos tristes ignorados e esquecidos.
Assistimos depois ao replay do velho outro terror. Nada de barões e as escassas personalidades faladas, que outrora foram barões, afinal, estão agora gastas, velhas, sem fôlego e a cheirar a naftalina.
E, finalmente, o conselho amigo: Filipe Menezes tem de escolher para as suas equipas gente com perfil mediático, «elites» que alimentem jornais e TV’s, vedetas que sejam notícia.
A mensagem é clara: deixem-se dessa fantasia de comunicar directamente para e com a «populaça» - falem com os jornalistas, como os jornalistas gostam, deixem-nos à vontade que eles interpretam e eles é que hão-de espalhar o que entenderem!
E eles, os agentes da comunicação, lá estão a mostrar o que valem e o que projectam.
E é por isso que, até este momento, ainda não entenderam divulgar o conteúdo do discurso de Filipe Menezes, tornando-o perceptível.
Talvez tenham razão porque, relevante será, sem dúvida, a hora de chegada de Santana Lopes; e notícia é, certamente, a busca dos indisponíveis para líder parlamentar do PSD.
Bom, são as velhas tácticas.
Marques Mendes caiu nelas e viu-se quão funda foi a queda … para a solidão total!
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
É preciso inclinar mais o plano da queda
Ninguém fundamenta, não há indícios de sim ou não, tão pouco alguém estudou se seria bom ou mau para o País.
Mas é o terror actual.
Para quem?
É óbvio que essa hipotética «deriva» só pode ameaçar quem a invoca, isto é, aqueles que andam há quase três anos a anestesiar o povo, para mentir sem consequências, para «baralhar» as cabeças, para intimidar quem pensa, para transformar o país em cenário e a população em figurante de ficções empalhadas em superproduções cinematográficas.
O PSD sabe, desde Sá Carneiro, que populismo é povo, é ansiedade por justiça social, é ambição de progresso.
De todos e não apenas de alguns.
Por isso não se vai , mais uma vez, intimidar. Será igual à sua própria natureza.
E chamem-lhe as donzelas virgens o que quiserem.
É precisar «censurar»? Porque não começar já a inclinar mais o plano da queda?
... É que, se ninguém fizer nada, isto é, se não se passar do berro na rua, conferência de imprensa da indignação, artigo verrinoso, etc., etc., o que ficará é que todos ajudaram!
O PSD conhece os mecanismos constitucionais, melhor que ninguém. E sabe que os efeitos não páram no imediato. Prolongam-se no tempo, desgastam, amadurecem, serão compreendidos por todos. E tornar-se-ão decisivos.
Não será uma votação ganha por uma maioria absoluta que estancará o impacto de uma acção parlamentar «a sério».
O PSD conhece-se a si próprio. E é por isso que não se aninhará no berço fácil das conveniências de alguns.
O papel de «caniche» amestrado de «madame» empertigada nunca caiu bem. Nem os vistosos «pom-pom» ...
Não «lhes convém» o populismo? Os «instalados» têm medo do populismo?
Então, de que está o PSD à espera?
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Pacheco Pereira não pode ser a Vítima.
Construiu uma carapaça de intelectual especialista em ciência política.
Um dia percebeu que só no aconchego de um grande partido alcançaria a fama.
E imaginou que o PSD seria o colo mais conveniente.
Feito de homens práticos, avesso à exposição especulativa e sem a preocupação pública de grandes elaborações teóricas sobre ideologias, o PSD pareceu-lhe o palco vazio onde poderia brilhar como o doutrinador do deserto.
A chamada extrema esquerda em que se formara esgotara-se.
As grandes potências ideológicas que haviam criado aqueles partidos, ocupantes das praças das cidades, que enchiam com vistosas bandeiras, sugestivos cartazes, palavras de ordem guerrilheiras e, tantas vezes, de práticas violentas, em permanentes contra-manifestações, perderam o interesse nas células da contra-propaganda, por falta de necesidade de utilizar aquelas autênticas tropas de choque.
O combate dos grandes interesses estratégicos passou a concentrar-se na estabilização do sistema democrático, na transformação das estruturas motores da economia e na normalização da vida social.
E a extrema esquerda desapareceu. Nunca valeu por si própria e deixou de ter qualquer utilidade.
Pacheco Pereira, como tantos outros que por aí cirandam, alocou-se ao PSD.
Remodelou-se, reestruturou-se, atirou para o lixo os velhos dogmas e, com o pragmatismo típico do estalinismo, construiu um novo pensamento adaptado às correntes da moderna social democracia.
Preparou-se para ser o ideológo que faltava.
Não teve, porém, a humildade de aceitar que o PSD era, desde a sua origem, um partido com uma natureza ideológica consolidada. A multidão de aderentes, os seus tão afamados e temidos militantes de base, continha ela própria os fundamentos da ideologia do partido.
O PPD não importou ideologia.
Ele cresceu porque nasceu como uma ideologia própria já existente, representada na consciência popular e unida pelo valor sociológico comunitário que, naturalmente, se designou por interclassissismo.
Foram os valores comuns intrínsecos da liberdade e igualdade de oportunidades que aglutinaram as pessoas, independentemente da origem e condição.
O PPD não foi criado por um manifesto político e o discurso inflamado e iluminado de um qualquer neo-Lenine.
Foi um sentimento, uma concepção da vida e uma cultura que três pessoas, em nome de muitas, souberam ter a humildade de passar a escrito em folheto simples, identificando como objectivos, ou melhor, como expectativas, a Paz, o Pão e a Democracia.
Pacheco Pereira enganou-se e começou a sentir há algum tempo que não estava em terreno fácil para quem vê os partidos como elocução de vanguardistas construtores de teorias artificiais.
Afinal o PSD não precisa nem suporta ideólogos das velhas tertúlias com direito de acesso reservado.
Por isso percebeu que a sua performance, lá dentro, atingira o limite. Dali não há caminho para a frente. Sente, pois, que tem de encontrar um motivo para sair.
Não irá sair por si próprio, certamente, porque isso torná-lo-ia desinteressante e inútil.
Ele continuará a provocar até que alguém tome a iniciativa repressiva que o elevará a vítima inocente e referencial de uma organização de malfeitores.
É, pois, indispensável, que Pacheco Pereira não seja premiado com o processo disciplinar que ele tanto espera.
O PSD não vai cair na esparrela.
E vai deixar Pacheco Pereira a secar, lentamente, na toca das irrelevâncias frustrantes e inúteis.
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Então?! Já estão assim?
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Há Fumo e Fogo em Coimbra! Repete-se o milagre da multiplicação!
O ilustre socialista é acusado de ter recebido do sócio-gerente da Bragaparques 50 mil euros, a título de empréstimo (?), para, enquanto vereador, votar a favor da construção de um parque de estacionamento na baixa da cidade de Coimbra.
Além da corrupção, o determinado e corajoso socialista é ainda acusado de mais quatro crimes praticados enquanto vereador:
* Três crimes de abuso de poder (aprovação de plano para construção civil em terrenos de uma quinta);
* Um de tráfico de influências por ter recebido de outro empresário da construção 20 mil euros, os quais canalizou para o presidente da distrital do PS de Coimbra e hoje deputado, Victor Baptista, que, por sua vez, contraíu um outro empréstimo de que o mesmo empresário da construção foi avalista.
O Ministério Público e a Polícia Judiciária acharam estranho que, entre 2001 e 2005, o eficiente dirigente socialista tenha construído um património financeiro de mais de 675 mil euros apesar de só ter rendimentos de 235 mil euros.
Ah! Ah! Ah! – Isto sim, isto é competência e eficiência! Eh! Eh!
…… Votem neles, votem! Ah! Ah!
A propósito: quando é que a Bragaparques veio para Lisboa? Lembram-se de quem era o Presidente da Câmara? Ah! Ah! Ah!
O Mundo dá cada volta ...
Era tuda para desporto?!!!!
Simões vai ser julgado por oito situações de alegado recebimento ilícito de dinheiro ou outros bens quando era director do Urbanismo da Câmara de Coimbra.
O tribunal considerou que a investigação “demonstra de forma exuberante o objectivo das vantagens patrimoniais atribuídas por empresários da construção civil quando o arguido passou a desempenhar funções na Câmara de Coimbra”.
O conhecido dirigente socialista Almeida Santos veio em defesa do seu camarada alegando que o autarca socialista Simões só quis ajudar a Académica, de que também era vice-presidente.
domingo, 7 de outubro de 2007
A Obra do «Nada Feito»
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Marcelo estragou-se todo
Nem a feijões ...
Marcelo Rebelo de Sousa, em minutos, estragou tudo.
E estragou-se todo.
Estava ele tão maduro e consensual quando, inesperadamente, lhe cai a vitória das bases do PSD.
Ele não gostou nada de perceber que não tem qualquer influência.
E voltou aos velhos tempos da sibilina incontinência emocional e verbal.
Resultado?
Derrota total, em toda a linha.
Tinha perdido as bases e uma direcção do PSD «simpática»; agora ficou sem a «simpatia condescendente» da direcção do PSD, perdeu Ângelo Correia, Manuela Ferreira Leite, Duarte Lima e afastou sabe-se lá mais quantos.
Ele perdeu a cabeça, está visto.
Não terá sido o pior «mergulho» de Marcelo ... mas que ficou em águas agitadas, ai isso ficou!
Muito inconveniente, sem dúvida.
terça-feira, 2 de outubro de 2007
O deserto da Avilez
A SIC Notícias juntou a «nata» do jornalismo para «analisar» o futuro do PSD.
Que brilho, que bem vestidos estavam todos, que elegância!
E a Maria João Avilez? Que cabeça, que lampejos!
Dizia ela que houve uma «deserção» nas eleições do PSD.
Que perspicácia, senhores!
De facto, o que são 40 mil votos num universo de 60 mil?!
... É a grande fuga, certamente. O deserto, sem dúvida!
Tal e qual como quando Cavaco Silva venceu na Figueira da Foz.
Mal vestido, sem carisma, iletrado, o rural de Boliqueime, sem relações - um deserto social e cultural!
Ah! Ah! Ah! - eles estão outra vez «à rasca»!
... De sangue azul!
Eles querem «barões» no PSD.
Estes «esquerdistas», republicanos e às vezes laicos, de «sangue azul ou azulado» ... são cá umas peças ... Ah! Ah! Ah! Eh! Eh!
Votaram neles? Aguentem-se!
Os barões estão zangados!
E diziam que os barões do PSD estavam desaparecidos?!
Ora, ora. Eles estão é todos amuados, estão mesmo zangados uns com os outros!
O que vale é que a plebe republicana lá se vai rindo e avançando ... nas tintas para o aristocrático baronato!
domingo, 30 de setembro de 2007
Será que o PSD ficou tão perigoso?
Os socialistas e seus amigos que dominam nos programas de TV e no mundo estranho dos comentaristas profissionais estão à beira da maior depressão de todos os tempos.
Dizem eles, chorosos e de ânimo perdido, que o PSD não tem salvação. Que não está estruturado, que não tem barões, que a baronesa já nem fala, que … , que …. , e que mais e muito pior!
E o pior, dizem eles, é que, assim, o governo fica sem oposição!
Mas não era isso que eles queriam?
Um ENGENHEIRO (Ah! Ah! Ah!) a andar por aí à vontade, sem pedras no caminho, arrogantemente a humilhar tudo e todos, heroicamente de processos disciplinares em punho a dar cabo do País e corajosamente a aldrabar este pobre e ingénuo povo?
Já nem sei para que lado cair: será que o PSD tem tantos amigos nos círculos próximos e dependentes do governo ou será que o governo tem tantos descontentes nas hostes que o apoiam?
Porque é que tantos, agora, querem um PSD «forte», cheio de luzidios barões, todo entusiasmado em fazer oposição?
Até Mário Soares, coitado, veio lamentar a «desgraça» que acha que aconteceu no PSD!
Esse mesmo, esse Mário Soares que o povo deitou para o lixo da política, que acabou sem fazer dinastia, que nem sequer deixou herdeiros …
Não terá espelhos lá em casa?
Como são tristes estes pobres «cavaleiros andantes» dos nossos tempos que nem as frustrações e os medos conseguem camuflar e muito menos sublimar!
Será que o PSD, de repente, se lhes tornou assim tão perigoso?
Eh! Eh! Eh! - vai ser bonito ver a rataria a escapulir-se por tudo quanto é buraco ... Ah! Ah! Ah!
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
O PSD está farto e quer marcar golos
Faz uma bela figura e deixa uma imagem óptima de desportivismo e simpatia.
Mas não ganha jogo nenhum.
Para o rugby é o suficiente.
O problema é que o «público» do PSD é muito mais do que os familiares e amigos dos protagonistas ou os entusiastas nostálgicos da academia universitária.
O estádio do PSD é Portugal inteiro e o seu público é o Povo.
O povo rico, remediado e pobre, o frequentador de hoteis de cinco estrelas e de tabernas, que gosta de ópera, de fado e também do Quim Barreiros.
O público do PSD quer vitórias e vibra com golos.
Muitos golos ... na baliza adversária e, até, alguns na sua própria baliza.
Com Marques Mendes, o PSD fica-se pela bancada da gente «fina» que faz figura.
Não berra, não insulta o árbitro nem diz obscenidades, não fuma nem bebe, não suja as mãos, adora soufllé e creme de espargos.
É asséptico, incolor, insípido.
Pensa que faz figura, é certo.
Mas não marca golos nem vibra.
E expulsa da equipa quem marca golos, quem berra, quem protesta, quem incomoda o árbitro e enfrenta o adversário de igual para igual.
Parece que o PSD está farto de empates e de empatas bem falantes e falsos moralistas.
Quer golos e não mais derrotas humilhantes ou vitórias meramente morais.
E é por isso que talvez comece a «pontuar» já na próxima sexta-feira.
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
E Marques Mendes continuará a servir ...
Conhece bem os meandros, sabe como agradar para cima e conhece muito melhor todas as técnicas para passar ao largo das dificuldades.
Só as suas conveniências se sobrepõem às suas convicções.
E mesmo os seus mais fiéis não duvidam de que serão os primeiros a ser ignorados e esquecidos quando deixarem de lhe ser úteis ou se tornarem perturbadores da paz estabelecida.
É típico dos eternos «número dois».
Jamais deixarão de servir alguém. Alguém que represente Poder.
Marques Mendes é um dependente do poder.
E o poder que lhe parece conveniente está na Presidência da República, onde a conveniência manda que a potencial alternativa ao governo socialista se mantenha queda, titubeante e discreta.
Cavaco Silva, quando decidiu ser Presidente da República, percebeu que a concentração das atenções gerais em si próprio pressupunha o adormecimento e o esfrangalhamento do PSD.
Ora Marques Mendes sabe que Cavaco Silva quer um segundo mandato.
E a história repete-se.
Nenhuma instituição ou personalidade poderá dispersar as atenções gerais. E muito menos atraí-las.
É por isso que Marques Mendes jamais soltará o PSD, jamais o libertará para a acção política forte e mobilizadora, para uma oposição sistemática, atractiva e demolidora, para a reconquista da confiança dos eleitores.
Porque esse papel está reservado a Cavaco Silva e, como é conveniente, manter-se-á em banho-de-maria até ao momento próprio.
Importa, pois, entretanto, manter «tudo como está», isto é, preservar o pântano a que chamam estabilidade.
Porque Cavaco Silva não aceita partilhar o terreno. Detesta a competição e há-de querer aglutinar à sua volta toda a insatisfação e frustrações criadas pelas políticas socialistas.
Marques Mendes continuará a recusar organizar e exprimir a independência do partido e servirá Cavaco Silva … conservando o PSD, e a oposição potencialmente credível, no mesmo banho-de-maria.
Tudo em nome do segundo mandato!
Com as humilhações que se adivinham e o sacrifício do PSD.
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
O caso Maddie ... Atenção aos Milhões!
O gang Mccann anunciou que vai distribuir milhões pelos órgãos de comunicação social portugueses e espanhóis.
Na aparência, será o lançamento de uma campanha para encontrar a criança.
O que significa anúncios pagos e notícias pagas à linha ou ao minuto …
Mas os órgãos de comunicação social já perceberam a mensagem: o caso, o verdadeiro caso é para esquecer.
E, naturalmente, só entrará na campanha quem se portar bem … isto é, quem fizer como os McCann’s disserem!
Estou ansioso para ver a reviravolta … não na investigação, claro, mas na cobertura do caso!
Então o «Prós e Contra» não foi já o primeiro acto?
… Não há dúvida nenhuma: os ingleses sabem muito bem com quem lidam.
E sabem que nem sequer será preciso investir muito!
Às vezes, uma atençãozinha, um sorriso, um telefonema, um jantar, uma viagem … quem sabe, não chegará?
Já agora: onde é que andará a Sandra Felgueiras? Será que a jovem se entusiasmou tanto que se tornou perigosa?
domingo, 16 de setembro de 2007
O Braga de Braga ... Ele é impagável!
Este mui ilustre e preclaro «homem do ENGENHEIRO (Ah! Ah! Ah!) responsável (?) pela Emigração» acaba de escrever no “Diário da República”: «Revogo o meu despacho de nomeação de Licínio Soares Bastos para o cargo de cônsul honorário de Portugal em Cabo Frio, Brasil, exarado a 16 de Maio de 2006 … ».
Ora, o curioso nisto tudo é, entre outras rábulas, esta novidade de nomear para cargo tão importante alguém que ele diz que não conhece?! E mais ainda, já agora: como é que agora diz que nomeou e andou um ano a espalhar sugestões do contrário, a dizer que só uma vez e no meio de muita gente é que vira o tal Licínio, o da máfia do bicho do Brasil.
Coisa estranha.
Só falta o Braga de Braga vir agora retirar a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique que, cerca de um ano antes das eleições de 2005, foi por sua indicação atribuida a Aníbal de Araújo, o candidato do PS pelo círculo Fora da Europa e que a polícia brasileira diz que é comparsa do Licínio nesta história da máfia!
Tudo bem, como diriam estes também amigos do Lello!
Alguém ainda hoje se admira por este não/tavez/sim governamental?
Eh! Eh! Eh! … a «coisa» está cada vez mais bonita!
Votaram neles, aguentem-se!
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Maddie é para esquecer ... agora que está morta?
Coisa estranha.
É que o ponto de partida para esta nova estratégia foi um programa da RTP 1, em particular com o jornalista representante do “Expresso” e com o advogado José Júdice chegando este a declarar que estava do lado dos pais da menina …
E o mais estranho foi a pressa com que o jornalista do “Expresso” quis desacreditar a sua colega jornalista da RTP, Sandra Felgueiras, que acabara de trazer factos novos em excelente reportagem, e a pressa e insistência de Júdice em denegrir o Professor Universitário espanhol que também trouxera factos novos, designadamente sobre a história clínica, a personalidade e o carácter da mãe da menina bem como acerca dos modos de concepção dos três filhos do casal inglês!
Coisa estranha.
Então, não deveria ser ao contrário, o maior barulho possível para que a Judiciária se sinta apoiada e estimulada, para que não se intimide nem desista, para que a verdade seja apurada, para que a Maddie não caia no esquecimento?
Será que o estatuto social da mãe de Maddie e o dinheiro da sua família têm alguma coisa a ver com tudo isto?
Coisa estranha.
Então, rapto igual a muito ruido; homicídio igual a «pouco barulho».
Será assim?
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
É preciso é entrar no sistema!
Costuma ele dizer o seguinte:
* A Justiça em Portugal, infelizmente, “não é igual para todos”;
* A Justiça funciona como uma “máquina anquilosada”;
* A Justiça é mais apropriada para triturar a paciência de um inocente do que para “identificar responsáveis”.
Claro senhor doutor, não vimos e vemos tudo isso agora? ... e, entretanto, que nos faça bom proveito, não é?